quinta-feira, dezembro 26, 2013

O Banheiro do Papa

Pensa em uma história surreal. 

Uma cidade que durante a visita do Papa João Paulo II se prepara como se fosse a final da Copa do Mundo, vendendo casas para investir em churrascos, guloseimas mil para vender aos "visitantes" que estariam na cidade para o Papa. Só que isso em uma cidade no interior do Uruguai e em 1988.

Contanto somente essa parte já parece surreal, mas o pior de tudo isso é que a história é verídica. 

Vamos ao filme... em 1988 o Papa João Paulo II visita o Uruguai, em especial uma pequena cidade chamada Melo. A história do filme em si , começa algumas semanas antes da visita, quanto  Beto (personagem do ator Cesar Trancoso excelente no filme) tem uma ideia genial, construir um banheiro, para que as pessoas que visitassem a cidade, pudessem ter um banheiro limpo para uso durante os momentos da visita do Papa.

Até ai digamos que tudo bem... estamos no fim dos 80' de uma década ruim para a América Latina em especial para Beto e seus amigos, que vivem de fazer pequenas viagens de bicicleta de Melo até a divisa com o Brasil (em Aceguá- RS) , trazendo duas vezes por dia pequenas bugigangas, comidas e bebidas, além de ter de fugir dos oficiais da fronteira que sempre querem ganhar algum com as viagens.

Pra piorar a situação, a cidade entra na pilha, e começam a se endividar para terem dinheiro para investir em barracas de churrascos, linguiças,etc... tudo acreditando que virão 20, 30 ou até 60 mil brasileiros para ver o Papa, com um sonho de riqueza através dos cruzeiros dos vizinhos que virão para vê-lo. Ledo engano. Aparecem pouco mais de 400 brasileiros. 

Ao mesmo tempo que o filme consegue ser engraçado, é realmente triste, pois trata de um capitalismo desmedido, onde a visita do Papa era o que menos interessava (apesar de ter seus momentos de fé, pois a eles pouco mais sobrava do que isso) , e sim o quanto podiam capitalizar com a visita.

Um lado humano achei na história  procurando sobre o filme na internet.  Vi que a maioria dos atores não eram profissionais e sim moradores locais que se dispuseram a ser figurantes e muitos atores coadjuvantes, mas com uma qualidade técnica impecável. 

Uma história parecida aconteceu no Rio de Janeiro em 2013, quando uma comunidade se preparou para a visita que o Papa faria por lá (aqui já o Papa Francisco recém empossado) , mas devido a chuva e a grande quantidade de lama acumulada, a visita foi cancelada. Uma história que teve seu "Deja vu" 25 anos depois. 

Belo filme, que emociona em diversos momentos, mas que mostra bem o desespero daqueles que nada tem e que veem em pequenas oportunidades uma maneira de mudar de vida. Como diz o trailer "Um filme sobre sonhos, e outros milagres".

Trailer.








 

sexta-feira, dezembro 20, 2013

Paulista Noturna / Decorações de Natal



Nos últimos anos dois passeios fotográficos são certos no FCCB : o de 25 de janeiro (aniversário de SP) e Paulista Noturna / decorações de Natal em Dezembro.

Este ano não foi diferente. Marcamos para dia 09/12 para ver as decorações, mas pelo visto não sei se é um retrato da economia, ou falta de interesse das empresas , mas está cada vez mais vazio de decorações. 

Valeu pelo passeio (apesar dos 35º em plena 20h15 da noite...) e pelo belo grupo que conseguimos formar. 

No link minhas fotos 

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157638743036536/

quinta-feira, dezembro 19, 2013

Última viagem a Las Vegas

Diversão total e para a família. Assim pode se resumir o filme Última viagem a Las Vegas. Ou talvez um descanso de luxo para Morgan Freeman, Robert De Niro, Kevin Kline e Michael Douglas. 

No filme (spolier..)  Billy (Michael Douglas) vai se casar finalmente. Mulherengo assumido, aos 60 e alguns propõe casamento a namorada de 30 e poucos anos no velório de um "velho" amigo. 

Dai pra frente é só sentar e rir, pois a premissa do filme é falar exatamente sobre a chegada da idade. Eles propõem uma despedida de solteiro em Las vegas, e os quatro atores que com mais de 60 anos (no caso de Deniro e Freeman mais de 70) e cada um tem uma desculpa para a família  para ir pra Las Vegas, seja Freeman mentindo para o filho dizendo que irá a um retiro da igreja, ou Kline que a mulher o liberou pra fazer sexo com outras caso quisesse (ou conseguisse). Já De Niro faz o aposentado que não consegue superar a morte da esposa, e reluta a ir mas é convencido pelo grupo. 

Um filme leve , pra assistir com a família e deixar todos com a certeza que a vida não acaba só por que se fez 60 anos.

De certa maneira, ao ver o cartaz se tem a impressão de uma versão "terceira idade" de Se Beber não Case... mas o filme não caminha para a escatologia como no Se Beber... é mais classudo por assim dizer.

Um filme que se apoia na amizade, que muitos de nós temos desde a infância e como ela se desenvolveu até a velhice. As brincadeiras com as doenças da velhice de cada um são inevitáveis , mas colocadas de maneira leve e muitas vezes até engraçadas.

Como disse, um filme família que no futuro permeará as Sessões da tarde da vida.

Trailer.








quarta-feira, dezembro 18, 2013

Um final de semana em Hyde Park (Hyde Park on Hudson)

Alguns trailers fazem com que criemos uma expectativa muito grande quando ao filme, em "Um final de semana em Hyde Park" por se tratar de uma figura histórica da politica americana (o presidente Franklin Roosevelt) achei que o filme também teria um lado politico, afinal ele foi presidente no periodo do New Deal e da segunda guerra.

No filme (spolier...spolier...) uma Margaret Suckey (Laura Linney), prima distante de Roosevelt , passa um (ou alguns) finais de semana na casa de campo do presidente, e em consequencia de tanta frequencia acaba tendo um caso com ele. 

Como pano de fundo, há a visita do Rei George VI aos EUA (história que por ela só já daria um filme, visto que foi a primeira vez que um monarca britânico pisou em solo americano) , pouco antes do início da guerra, e justamente para pedir apoio (militar) dos EUA em caso de guerra contra os nazistas. 

Os melhores momentos são exatamente as diferenças de "comportamento" entre os ianques e os monarcas, onde a rainha deixa bem claro em quase todos os comentários que faz durante o filme. O desconforto se torna latente no lanche da tarde, onde o presidente insiste em servir cachorro quente aos monarcas, uma das melhores cenas do filme.

Mas como disse no início, é um filme muito mais baseado na história dele com a prima (pois o filme na verdade é baseado em um diário escrito por essa prima que morreu a poucos anos com mais de 100 anos) e deixa todo o restante em segundo plano, inclusive sua famosa esposa Eleanor Roosevelt.

Difícil, pelo menos pra mim, é ver Bill Muray como presidente americano, pois estou muito acostumado com ele em comédias e mesmo em um papel sério, parece fazer comédia. Mas ele está brilhante como Roosevelt, levando cada momento seu no filme com maestria.

Em determinado momento a prima amante repara que não está só nesse seu momento amoroso, e que Roosevelt faz um "harem" na Casa Branca, incluindo diversas mulheres ao seu redor, o que a deixa furiosa, mas que no final acaba entendendo, afinal ela também é uma amante. 


O filme vai mais pelo lado do romance do que politico, o que não deixa de ser interessante, mas se tratando de Franklin Roosevelt e George VI, o discurso politico (sim uma alusão ao "O Discurso do Rei") poderia ter sido mais contundente.






segunda-feira, dezembro 16, 2013

Meia noite em Paris (Midnight in Paris)

Graças a alguns filmes chatos de Woody Allen na década de 80, praticamente fico longe de seus lançamentos atualmente. Tinha visto Vick Cristina Barcelona em DVD e achei bem interessante, e nas últimas semanas assisti no cinema Blue Jasmine que é ótimo... 

Entretanto havia um filme que tinha passado batido por mim nos últimos anos. Meia Noite em Paris é um belíssimo  filme, que na época que esteve no cinema não dei muita bola, porém graças a Valeria Gobi assim na última semana. 

Bom , (daqui pra frente é spoiler...) o filme se passa na Paris de atualmente, mas imagina uma situação onde você conseguisse voltar no tempo, especificamente no início do século XX.

No filme , Owen Wilson faz Gil, um escritor fascinado pela Paris do início do século XX e seus personagens. Durante uma viagem de negócios (ele é roteirista) a Paris com sua noiva e com os pais dela, encontra uns amigos da noiva meio chatos(intelectualóides - chamados de pseudo intelectual no filme , da maneira mais clássica aqui usado por Allen com maestria, e que de certa forma está tentando pegar a noiva dele) , e em determinado momento, sua noiva decide sair com o casal e deixá-lo passear por Paris a noite sozinho pra ter idéias para seu trabalho.... e ai que a coisa toma forma.

Através de algumas caronas, acaba em festas com Ernest Hemingway , Pablo Picasso, Salvador Dali, T.S Elliot, F.Scott Fitzgerald, entre outros personagens clássicos das artes como pintura, escritores, etc... levando ele a loucura, esperando freneticamente a próxima noite para ver qual personagem ele encontrará e poderá conversar noite adentro sobre suas obras. 

O filme obviamente utiliza como pano de fundo diversas passagens na bela Paris, e ainda conta com participações bem especiais como a de Carla Bruni como guia por exemplo. 

Os personagens apresentados são de certa forma uma contraposição a arte americana com a arte européia, a arte consumivel americana (a la Andy Warhol) com a arte de museu da Europa (Picasso, Dali...).

Um trecho quase final, onde vão para a Belle Epoque é simplesmente genial, onde mostra uma coisa clara para todos aqueles que acham que épocas anteriores a esta são melhores... os artistas do início do século XX também achavam a Belle Epoque melhor... como os da Belle Epoque falam do Renascentismo... ou seja, a época anterior sempre parecerá melhor aos olhos de quem nunca poderá estar la.

Ótimas atuações com atenção especial a Adrien Brody(ganhador do Oscar com O Pianista)  como Dali e Tom Hiddleston (hoje famoso como Loki em Thor) como F.Scott Fitzgerald.

Um filme de realismo fantástico, mas se gosta da história da arte, vai ver e rever diversas vezes. 

Trailer, na verdade a abertura do filme








sexta-feira, dezembro 06, 2013

Mandela

Escrever sobre mitos é muito difícil, muito mais ainda quando ele é seu ídolo.

Nelson Mandela representa não só a luta contra o regime sul africano do Apartheid, mas a luta de oprimidos mundo afora. 

Nascido em um país onde ser negro era praticamente um crime, estudou direito para ter os argumentos necessários para destruir seus interlocutores. Junto com Oliver Tambo criaram um escritório de advocacia, o primeiro com advogados negros. Foi pra luta armada quando necessário. Foi militante e por causa dessa militancia, ficou 27 anos preso. 

Ficar 27 anos preso por acreditar que não deveria haver diferença entre as raças, que todos são iguais e principalmente que todos os direitos deveriam ser respeitados, independente da cor de sua pele. 


"Até que a cor da pele de um homem

Seja menos significante do que a cor dos seus olhos

Havera guerra" 
trecho de War de Bob Marley


Após todo esse tempo preso, seria muito previsível que ele estivesse furioso e atrás de vingança, de acuar o seu torturador, de vê-lo sofrer o mesmo tanto quanto ele sofreu. Mas esse não era Nelson Mandela. 

"Não sou contra os brancos, sou contra a opressão" Nelson Mandela



Ao sair da cadeia em 1990, partiu para um caminho diferente, o da reconciliação. Ele não queria ver seu país em uma guerra civil, como aconteceu com boa parte da África após a saída dos colonizadores. Não queria ver a África do Sul se tornar em um novo Zimbabwe, e muito menos ele se tornar em Mugabe.

Ele criou a "comissão da verdade e reconciliação" onde opressores e oprimidos ficavam cara a cara pra discutir seus problemas. 

Em 1995, usou a Copa do Mundo de Rugbi para unir a nação. O Rugbi até então era o esporte dos brancos, e ele soube aproveitar isso pra fazer a sua união de povos. A trajetória pode ser vista no filme "Invictus" de 2009 com Morgan Freeman. 



Mandela representou o planeta e não só a África do Sul. Junto com Gandhi, Luther King, entre poucos outros, é uma das poucas pessoas que fizeram por merecer sua existência. E nós agradecemos o senhor por ter feito com que pudéssemos acreditar que o mundo pode sim , ser melhor. 

Descanse em paz Madiba.





quarta-feira, dezembro 04, 2013

Salto



No último final de semana, o Foto Clube de Salto organizou um evento na cidade , que contava com um varal fotográfico, uma exposição de concurso selecionado pela faculdade local e a exposição "Novos Autores" do Foto Cine Clube Bandeirante.

Mas o evento principal era a palestra do fotógrafo Araquém Alcântara  que aconteceu com sucesso no sábado dia 30/11.

No domingo , fizeram um passeio fotográfico ao Parque de Lavras em Salto, onde pude participar e fazer diversas fotografias com um tempo bem agradável, apesar do sol bem quente, possibilitou uma série de fotografias em um dos lugares mais bonitos da cidade, que eu nunca havia visitado .

Abaixo link para as fotos no flick.

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157638359894804/

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Playing for change

Já falei deste projeto aqui a alguns anos quando conheci, tudo começou com Stand by me,  mas o projeto cresceu tanto que hoje eles tocam com músicos do mundo todo.

Aqui uma música Otis Readding que ficou realmente muito boa na interpretação de vários músicos. Grandpa Elliot aparece novamente em New Orleans com um barco clássico ao fundo. 

Simplesmente muito bom. 



quarta-feira, novembro 27, 2013

Blue Jasmine

Simplesmente ótimo.

Acho que essa frase resume o novo filme de Woody Allen. 

Não posso dizer que sou fan incondicional do cineasta, visto que acho muitos de seus filmes  são apenas chatos, e outros razoáveis... o último que havia assistido tinha sido o ótimo Vick Cristina Barcelona.

Mas em Blue Jasmine, ele retoma a forma. O filme é absolutamente um dos melhores do ano.

Nele Jasmine (Cate Blanchett simplesmente a caminho do Oscar se não for pelo menos indicada será um grande erro da Academia) é a ex-mulher de um milionário que na verdade era um sonegador de impostos (que nos EUA dá cana) e que simplesmente da noite para o dia se vê completamente dura.

Bom se você não viu o filme ainda, daqui pra frente é spoiler total. 

Das festas no High Society (mostradas em flashback, muito bons para mostrar a personalidade do marido e da Jasmine) ela se vê tão sem dinheiro, casa, carros, joias, etc... e vê sua vida de rica fútil ir por ralo abaixo....com o marido preso,  ela é obrigada a atravessar o país (de NY para São Francisco) para morar com a irmã cafona Ginger (ótima Sally Hawkins) que é bem mais "modesta" do que a vida que ela levava em NY. Na verdade ambas são filhas adotivas, portanto não são irmãs de sangue e por anos a Jasmine ignorou a irmã por ser pobre e cafona, o que deixa a relação ainda mais delicada.

Boa parte do filme, Allen esfrega na cara do espectador as diferenças da vida de primeira classe vivida por ela antes... e a vida de gueto vivida por ela agora, mostrando bem as limitações de quem está fora do sonho americano.

Não é propriamente uma comédia como em alguns momentos pode parecer. 

Os problemas mentais de Jasmine (que vive falando sozinha após os fatos, tomando calmantes com vodka sem parar) ficam bem claros em momentos em que ela surta e fica falando sozinha na rua (cenas diversas mostram isso) e as diferenças sociais que ela é obrigada a aceitar pelo fato de não ter um centavo na carteira.

Nos momentos iniciais do filme, onde mostra ela chegando a São Francisco com suas bolsas Louis Vuitton, toda pomposa deixa claro que ela não perdeu a pose, mas perdeu toda a razão e o dinheiro.

Uma mostra de sua personalidade dúbia está no momento que conhece um emergente diplomata, mas mente ou melhor omite fatos de sua vida, na tentativa de arrumar um novo milionário para manter voltar com seu status perdido. Mas alguns fatos não tem como ser escondidos.  Na verdade ela já fazia isso com o marido, sabia que ele a traia com diversas mulheres (fica claro isso no filme) mas ela preferia "olhar para o outro lado" apesar das diversas evidências (tanto das traições como dos trambiques financeiros).

Suas tentativas de se levantar de todos os problemas são o tom do filme, a necessidade de voltar ao status anterior é maior do que qualquer outra coisa, mesmo estudar , trabalhar ou dar atenção aos namorados grosseiros e braçais de sua meia-irmã. É a velha história... é fácil ser pobre e aprender a viver como rico, do que o contrário. A vida da irmã deixa isso bem claro, na primeira oportunidade de largar os braçais namorados que ela sempre arranja, se agarra com tudo, mas acaba descobrindo que ele era casado, e volta a sua vida cotidiana no braço do namorado perdedor.

Uma atenção a trilha sonora, bem escolhida por sinal e acompanha bem os estados mentais da protagonista.

 No fim, no encontro com o filho desaparecido que sua personalidade vem a tona a partir dos diálogos... ela queria manter as aparências e quando o marido diz que vai se separar dela pra ficar com uma francesa bem mais nova, ela surta , dai todos os problemas ficam claros, são praticamente criados por ela mesma. Ela deixa claro que a traição (não a amorosa, mas sim a financeira a perda de status) é que dá o tom, ela mesma foi quem ligou para o FBI e entregou o marido, agindo por impulso, o que faz seu castelo de princesa ir por agua abaixo, destruindo assim a vida do marido, e por consequência a sua e a do enteado que se vangloriava em Harvard do pai ser um gênio das finanças.

Ela podia ter evitado a sua própria derrocada. Mas o instinto falou mais alto. 

Um belo filme para ver e rever. Um grande momento de Woody Allen e Cate Blanchett. 

Trailer.






segunda-feira, novembro 25, 2013

Evandro Teixeira

Evandro Teixeira é um dos fotojornalistas do Rio que sempre ouvi falar mas nunca tinha dado a devida atenção. 

Ontem tive a oportunidade de ver seu documentário de 2003, ótimo por sinal, com detalhes de seus trabalhos, desde Olimpíadas, Copas, o trabalho de Canudos entre outros. 

Se tiver a oportunidade de adquirir ou alugar , ótimo documentário e belíssimas fotos .

Abaixo trecho do doc no youtube.




quinta-feira, novembro 21, 2013

Annie Leibovitz

No feriado do dia da Conciência Negra, vi um documentário simplesmente fantástico, sobre a vida e carreira da fotógrafa Annie Leibovitz.

Sempre me falam dela, mas nunca dei muita bola, afinal vi diversos trabalhos muito parecidos com o dela no decorrer dos anos, mas pelo documentário, percebi que boa parte que vi , era realmente dela e não de outros fotógrafos.

A história de vida também é cheia de altos e baixos, ganhos e perdas e de retomadas.

Para quem já está na fotografia a anos, ou a pouco tempo... vale assistir para aprender um pouco mais sobre suas qualidades fotográficas principalmente.

Recomendadíssimo . Agradeço a Valéria Gobi pela indicação.



terça-feira, novembro 19, 2013

Capitão Phillips

Filmes baseados em histórias reais, muitas vezes para dar uma "emoção" a mais, passam a colocar no seu enredo coisas que necessariamente não aconteceram exatamente daquela maneira. Acho que no caso de "Capitão Phillips" não é um desses casos.. 

O filme é baseado no livro do Capitão Phillips (A Captain's Duty,)  de um navio de carga que foi sequestrado por piradas somalis em 2009.

O próprio Phillips acompanha a produção, que mostra com uma riqueza de detalhes o sofrimento dele na mão dos piratas por alguns dias dentro do navio e depois em uma pequena embarcação.

Além do lado emocional, muito controlado do capitão que é testado ao limite, há também um lado panfletário no filme, onde é possível ver o descaso do resto do mundo com a situação da África, aqui mostrado de uma maneira nada sutil, enquanto no início do filme mostram os diversos containers sendo empilhados, a riqueza do porto com seus navios lotados, do outro lado mostra uma África extremamente pobre, onde fica claro em seus sequestradores, que tem apenas um "mato" para comer durante todo o filme, mostrando a extrema pobreza levada por eles, que automaticamente se reflete nas ações extremadas tomadas, pelo desespero de conseguir se inserir naquela economia monstruosa mostrada pela riqueza do navio e em sua população bem alimentada e que está mais disposta a discutir "problemas do sindicato" do que a realidade que os cerca. 

Um ponto ótimo é a interpretação dos sequestradores, feitos por atores africanos pouco conhecidos.

Outro ponto é a presença da tropa americana no resgate (Seals), o que deixa mais claro ainda o poderio dos "ricos" nortes americanos contra a embarcação precária e dos subnutridos que sequestram o capitão.

A escolha do ator é um dos melhores fatores do filme, Tom Hanks já deu vida a diversos personagens com incrível sutileza e detalhamento, e aqui não foi diferente. Não será nenhuma surpresa uma indicação ao Oscar pela sua interpretação. 

No geral um ótimo filme, que vai te prender na cadeira e até deixar bem apreensivo visto a pressão dos sequestradores no capitão. Um filme a ver.

Trailer







segunda-feira, novembro 18, 2013

Red Bull Vert Evolution



Há anos acompanho Skate, desde 1989 quanto andava ainda, sempre vejo os campeonatos pela TV, mas a muito tempo não ia "ao vivo " ver um, na verdade desde que parei de andar lá em 1996.

No dia 15/11 aconteceu em frente a Estação da Luz, o Red Bull Vert Evolution, evento de grande porte com profissionais de 1º grandeza no Skate brasileiro e do exterior.

Aproveitei para fotografar, mas como estava muito lotado , os ângulos não foram dos melhores... mas deu pra fazer algumas fotos interessantes...

Veja as fotos no link Red Bull Vert Evolution http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157637810304246/

quarta-feira, novembro 13, 2013

Velhão



Já fui diversas vezes ao Velhão na Serra da Cantareira, mas sempre que vou, acho algo diferente pra fotografar.

Na foto , detalhe da serralheria que fica ao lado ... não sei o que farão com tantas privadas, mas que a cena era engraçada, isso era.... 

Pra conhecer o local basta ver mais informações em http://www.velhao.com.br/


sexta-feira, novembro 01, 2013

Trainspotting

O melhor de alguns filmes, é assisti-los  anos depois de produzidos. 

Alguns atores se tornaram muito famosos (no caso o Ewan McGregor e Jonnhy Lee Miller)  e alguns simplesmente sumiram. 

Mas o engraçado é a visão totalmente diferente que você tem de um filme que voce viu quando tinha 21 anos e vê-lo novamente 17  anos depois... 

Trainspotting hoje vejo de maneira totalmente diferente. Na época era um filme doido sobre heroína, caras sem perspectiva de futuro em uma cidade completamente doida. Hoje o filme me parece muito mais engraçado do que realmente é, visto que muitas das situações com drogas se tornaram comuns em uma São Paulo do século XXI.

Bom acho que nesse caso não há motivo pra não fazer spoiler, visto que o filme é de 1996.

Nele um grupo de amigos passam seus dias entre casa, drogas, brigas e tentativas loucas de conseguir mais drogas... 

Quase uma versão europeia do aclamado Kids do Larry Clark de 1995.

É um filme que se você não tiver convicções firmes sobre drogas, é melhor não assistir, pois em muitos pontos se tem a impressão que a coisa é boa, gostosa de usar e te faz bem. O que sabemos que não é a realidade.... 

Apesar que é uma visão totalmente errônea da coisa. O filme apenas retrata uma Edimburgo caótica, com personagens bem reais e sem falsos moralismos, o que é bem comum em filmes assim.

As crises sem a droga, as viagens ... tudo está lá bem claro pra quem quiser ver. Um filme para estômagos medianos.. mas não pra Sessão da tarde. 

Tudo bem que na década de 90 os clubbers tomavam conta da cena noturna, Michael Alig (ver Party Monster) era dono de NY e a Europa estava infestada de Raves. Trainspotting caminha no meio de tudo isso, regado a muita heroína.

Encontrei o filme inteiro no youtube... como não sei se vão deixar lá por um bom tempo, coloco ele abaixo e depois o trailer que com certeza não tirarão do ar. 










quinta-feira, outubro 31, 2013

Canal do otário

Faz tempo que não gosto tanto de um canal no Youtube como esse Canal do Otário.

Ele mete o dedo na ferida de um monte de coisas do dia a dia , como o preço absurdo dos carros, propaganda enganosa de empresas, serviços vagabundos de operadoras de celular e por ai vai.

Conheça visitando o link http://www.youtube.com/user/OtarioAnonymous

Aqui um dos posts dele sobre as empresas de MMN - Marketing Multo Nível ou seja Pirâmides...



Carlos Drummond de Andrade

Hoje 31/10 Carlos Drummond de Andrade faria 111 anos, nascido em 1902 em Minas Gerais e falecido no Rio de Janeiro em 1987. Abaixo um de seus poemas mais famosos. 

A foto é só para ilustrar, visto que 31/10 também é o Halloween nos EUA.





Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, outubro 23, 2013

Gravidade

Alguns filmes criamos uma expectativa muito grande, e mesmo que o filme seja realmente bom, vocês vai sair do cinema com a sensação de que ficou faltando alguma coisa.

Assim é com Gravidade, novo filme de Sandra Bullock e George Clooney, que está a algumas semanas em cartaz nos cinemas. 

A parte tecnológica, caminhadas no espaço, os problemas (conhece algum filme que se passa no espaço que não tenham nenhum problema?) e como o personagem da Sandra Bullock os resolve, são o enredo do filme.

Claro que os erros comuns a filmes que se passam no espaço também estão lá, o som no vácuo, o oxigênio que não acaba nunca, reentrada com uma nave avariada e que mesmo assim passa pela atmosfera sem se esfarelar e por ai vai.... 

Mas o que esperava era quanto a história, tinha a impressão que dariam uma ênfase maior as pesquisas no espaço, as estações espaciais que estão estacionadas por lá, entre outras pequenas coisas das atuais pesquisas .

Como pano de fundo, se torna uma história sobre solidão, autocontrole e a fragilidade humana, vista em flash back nas memorias de Ryan (personagem de Sandra) .

As imagens são absurdamente lindas, a Terra, o espaço infinito... computação gráfica de primeira. Senti uma alusão ao 2001 do Stanley Kubrick em alguns momentos.. mas são breves.  

Na história (spoiler...) os astronautas estão reparando o telescópio Hubble, e recebem a informação do Nasa que há destroços na atmosfera que passarão por eles, fazendo tremendo estrado. Não tendo tempo para se proteger, são atingidos, sobrando apenas Ryan e Matt Kowalski (George Clooney) que sem a nave, tentam chegar a estação espacial, com pouco oxigênio.

Algumas cenas de óbvias referencias (como do renascimento quando ela consegue entrar na estação espacial) e lágrimas em alguns  momentos, quando vemos Ryan mais humana.

Apesar de cinemão, não parece um filme de grande orçamento (as cenas da Nasa por exemplo são apenas discussões por rádio, sem nunca mostrar os interlocutores na Terra) a trilha sonora ajuda muito o filme, em alguns casos chega a dar aflição e falta de ar, mas dá o tom de suspense do filme.

Para interessados em geral, mas não para geeks de carteirinha que acharam muitos buracos no roteiro. Um filme que apesar de me deixar com uma sensação de "podia ser melhor" está entre os melhores de ficção do ano.

Um filme a ver e rever com calma. 

Trailer



terça-feira, outubro 22, 2013

Uma história de Amor e Fúria

Não entendo os cinemas nacionais. Reclamam que o público não assiste os filmes, por isso fazem em cima de leis de incentivo onde praticamente o filme já sai pago e portanto nem dão bola pra bilheteria. 

Acho que muitas vezes alguns filmes são feitos pra gringo ver. No bom sentido. 

Uma história de Amor e Fúria, vi o trailer no começo do ano em uma das sessões da UCI, e fiquei no aguardo de quanto ia entrar em cartaz. 

O filme ficou pouco mais de uma semana em cartaz. Mas é com certeza o melhor filme nacional que vi este ano, independente das diversas comédias da Globo Filmes e Porta dos Fundos.

É uma animação (desenho animado na verdade nada a ver com a Pixar por exemplo mais na linha Anime) com uma qualidade gráfica impecável e principalmente, uma maneira correta de contar a história do Brasil, muito diferente do que nos ensinaram na escola, principalmente no período militar. 

Tem uma frase no filme que mostra bem isso " "Meus heróis não viraram estátuas, morreram lutando contra aqueles que viraram”

Tudo no filme foi bem pensado, desde as histórias entrelaçadas (são quatro em épocas distintas) as dublagens (Selton Melo e Camila Pitanga) e a interligação entre elas.

Didatismo a parte, é um filme que dá a palavra as minorias, poucas vezes ouvidas no país e muitas vezes caladas a bala.

Uma frase se repete bastante "viver sem conhecer o passado é viver no escuro", e talvez ela seja a melhor representação do filme. 

A ver mesmo. Realmente muito bom e merece todos os  louvores. 

Trailer





quinta-feira, outubro 03, 2013

Holambra



Holambra é uma cidade que fica a pouco mais de 100 quilômetros de São Paulo, fruto da colonização holandesa é o maior reduto de criação de flores do Estado de São Paulo.

Todo ano acontece a Expoflora, uma enorme feira que mostra desde as atualizações (genéticas) de diversas flores, como arranjos e decorações, apresentações, entre outros eventos que compõem a Exploflora. 

A cidade é muito bonita (cheia de flores, óbvio) e com ótima qualidade de vida.

Estivemos por lá dia 29/09/2013 para passear e fotografar com o grupo da Terra & Agua Trilhas.

Abaixo minhas fotos , basta clicar no link.

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157636162640415/

segunda-feira, setembro 30, 2013

MTV Brasil

Hoje a MTV Brasil atual fecha (30/09/2013) .

Vi a MTV nascer. Em 1990 lembro de estar em uma matinê na Toco (casa noturna da Vila Matilde ZL de SP) e uma promoter me entregou um folheto (quase um caderninho explicativo) com os dizeres : Te vejo na MTV.

Junto vinha uma anteninha redonda pra poder ver UHF. Era a modernidade da Tv Brasileira chegando. 

A MTV fez história e mudou muito de como a tv enxerga o jovem. Com clipes, programas diversos e descontração absurda, além de programas completamente sem noção, abriram o caminho para que gente que geralmente não teria espaço na TV aberta (lembrando que na época TV a Cabo no Brasil era um sonho distante...) e principalmente dando uma atualizada visual e estética daquele começo dos 90.

Acho que o ápice foi ali por volta de 2000, quando os programas tinham uma relevância, lembro muito bom do "20 e poucos anos" com musica do Raimundos (outra cria da MTV) e que mostrava cotidiano de jovens, que batiam muito com o meu na época, então com 25 anos.

Mas com o tempo, a internet tomou conta e eles não souberam assimilar o baque. A Abril não via lucro e só prejuízo por la, e a pior decisão vou o ano que diminuíram drasticamente os clipes em função dos diversos programas de auditório entre outros que criaram. Ou seja , a MTV era a tv onde conseguiamos ver o que não havia nas outras tvs, mas a partir daquele momento se equiparava a qualquer programa de auditório da tv aberta. 

Bom, a MTV na verdade não acaba, volta pra dona a Viacom dona de diversos canais , inclusive de musica como o VH1, onde ela deve entrar em principio, na TV paga.

Espero que a nova MTV me faça rir, e me divertir tanto com a atual fez na minha adolescência. 

Cada um tem um clipe que gostava mais na MTV, o meu (entre vários outros mas que lembro agora)  era Come Together do Primal Scream. 



terça-feira, setembro 24, 2013

Elisyum

A principal chamada de Elysium no Brasil é o fato de ter o Wagner Moura atuando em um filme norte americano e em inglês, as chamadas(na tv) deixam isso bem claro. Mas as atuações são realmente muito boas tanto do Wagner Moura como da Alice Braga (que não é estreante nas telas gringas pois está em vários filmes como no Blockbuster "Eu sou a lenda") .

 Bom , o protagonista é outro bom ator, Matt Damon que dispensa apresentações. A história é em um futuro remoto em 2154, quanto a Terra totalmente devastada (não muito diferente de hj em algumas áreas os lixões que vemos na tv todos os dias) é dividida , a parte rica criou um mundo a parte no espaço, chamado Elysium e o resto mora aqui no planeta. Tudo gira em torno de não deixar os habitantes do planeta chegarem a Elysium, mas claro que sempre haverão pessoas que querem o melhor para eles e seus pares. 

A partir dessa premissa, o personagem de Matt Damon que mostram no filme desde criança , (pra mostrar que as amarguras vividas por ele vem de berço) sofre um acidente e para curá-lo , só indo para Elysium , entretanto só os endinheirados podem viver lá e ter direito a medicina de primeira que cura até câncer.

O diretor Neill Blomkamp que já tinha feito o ótimo Distrito 9, coloca aqui novas metáforas que se reparamos não está em um futuro tão distante assim. Basta olhar para os condomínios fechados onde os endinheirados moram enquanto o restante da população se acotovelam em favelas super lotadas.

A escolha do elenco deixa bem claro essa diferença, onde ele mesmo escolhe atores latinos para viver a parte da Terra (Alice Braga, Wagner Moura e o Sharlto Copley que faz um grande personagem em Distrito 9) são os humanos que moram na Terra devastada (exceção aqui para o protagonista Matt Damon) enquanto os ricos, maioria (senão todos) atores de primeira linha de Hollywood vivem em Elysium (capitaneados pela bela Jodie Foster) que fazem de tudo para evitar que os (sujos) da terra cheguem a Elysium. 

O personagem de Wagner Moura é um coadjuvante de luxo, como Spider, um tipo de Coyote hacker do espaço, leva pessoas que pagam para Elysium , só que sem nenhuma garantia (mostrado no filme onde três naves tentam chegar mas só uma não é abatida e mesmo a chegando todos são presos) . O personagem é ótimo com muitas cenas, as vezes roubando a cena do personagem principal de Matt Damon.

O papel de Alice Braga aqui tem pouca atenção na trama, mas ajuda muito a contar a história de Max (Damon)  no filme. 

Damon até carrega bem o filme, mas sua mudança no decorrer do filme (bom já coloquei spoilers demais mas vou contar mais um) mas quando é obrigado a usar o exoesqueleto vira uma versão hi tec de Jason Bourne, pois é quando o diretor começa a dar mais atenção a correria e lutas do que a história em si.

Mudando o foco da Terra para Elysium , temos a Jodie Foster (como
Delacourt) que é um tipo de ministro da guerra, e conduz com mão de ferro toda e qualquer tentativa de alguma nave não autorizada de chegar a Elysium (mostrada em uma cena onde duas naves com 46 pessoas são abatidas sem dó) , e que tem um ego e uma mania de grandeza maior do que a do presidente, que tenta derrubar , detonando todo os problemas. Um pouco sub utilizada pelo diretor, pelo seu talento acho que deveria ter um papel mais ativo na trama. 


Para variar uma coisa que não consegui entender é o fato de Elysium ser protegida por robos/policiais, só que quando invadem com uma nave (bom terá de assistir pra reparar) eles fazem lutas infindáveis, Max foge, resgata Alice Braga, ajuda Spider.... e nada deles aparecerem? Bom assistam e vão entender minhas dúvidas.

No final é um filme que fico com sentimento dúbio, gostei da parte tecnológica, das interpretações entretanto o diretor se perde um pouco no final, e transforma o filme que era político/tecnológico e cheio de questões sociais, em filme de ação, talvez pela ação dos produtores de Hollywood que gostam de ver muita pancadaria para atrair o público. 

Mas a mensagem tá lá é só reparar.

No geral um filme bom , a ver com calma, e ver que o Wagner Moura tem futuro em Hollywood.

Trailer







sexta-feira, setembro 20, 2013

Rush - No Limite da Emoção

Difícil escrever sobre filmes do qual o esporte você é fan. É mais ou menos isso com Rush, filme sobre Niki Lauda e James Hunt, protagonistas da F1 na década de 70.

Assisto a F1 desde que tenho 10 anos de idade, ou seja desde 1985. 

Acompanho os campeonatos, principalmente na fase de ouro do Brasil com Airton Senna entre 1988 e 1991, e lá ficava claro que algumas decisões não eram tomadas nas pistas e sim na politicagem dos bastidores. Pra quem assistiu o documentário "Senna", ele fala muito sobre isso lá.

Já em Rush (spoiler...) aqui a ação é centrada no campeonato de 1976, quando tanto Niki Lauda como James Hunt estavam no auge físico e emocional , e faziam das corridas da F1 uma corrida a parte entre os dois.

A história do filme é pra mostrar (não só a rivalidade entre os dois) o acidente sofrido por Lauda naquele ano no grande premio da Alemanha (Nurburgring) que ainda contava com aquela parte da floresta (quem assisti F1 a algum tempo vai lembrar disso) e Lauda quebra e bate no muro, fica preso nos destroços do carro por mais de 1 minuto no fogo, o que quase o mata e o desfigura bastante. Impressionantemente ele volta pouco mais de 40 dias depois para dar continuidade no campeonato , ainda nitidamente em fase de recuperação das queimaduras.

Em contraponto ao Lauda, havia o James Hunt, um ícone da F1 na década de 70, festeiro, beberrão, que fumava muito, não dormia nada e achava tudo aquilo uma grande festa. O filme trata dos dois desde a F3 até o termino da temporada de 1976 onde Hunt acabou campeão, um pouco ajudado pelo fato do Lauda ficar fora algumas corridas depois do acidente.

Não é um documentário (como no do Senna) e sim um filme , difícil não enxergar o como  Thor que está pra estrear nos cinemas. Mas ele manda muito bem no filme.

No geral , o filme é muito bem produzido, as cenas das corridas são simplesmente fantásticas e a atuação de todos não deixa a desejar em momento algum, mesmo personagens secundários estão muito bem no filme.

Você não nota os efeitos especiais, necessários ao extremo, de tão boa que foi a produção.

Como disse no começo do texto, é uma visão de fan, visto que assisto a F1 a muitos anos, mas o diretor Ron Howard conseguiu levar a essência da F1 ao cinemas com muita competência.

Um filme a ver e rever muitas vezes, principalmente se você é fan de F1.





quarta-feira, setembro 18, 2013

Roda Viva - Sebastião Salgado

A poucos posts atrás, já havia falado do Sebastião Salgado e de sua importância na fotografia mundial.

Agora em Setembro inaugurou em SP a exposição "Genesis" mostra com as fotografias do livro lançado a poucos meses em Londres e que já passou também pelo Rio de Janeiro.

Abaixo ele fala sobre o livro, sua ligação com as pessoas retratadas, viagens, dificuldades entre outros assuntos que compõem o projeto.



Marley - Redemption

Muitos tentam fazer músicas como Bob Marley, desde seus filhos que tem carreiras até que boas, principalmente Ziggy e Damian, entretanto sempre temos aquela impressão que são imitações do original, mesmo Damian que vai na linha Ragga/Dancehall.

Poucas interpretações das músicas de Bob são realmente boas. Esta semana recebi um link do programa Voice da Holanda, e um cara conseguiu me emocionar. Mitchell Brunings cantando Redemption Song... de arrepiar.




Os Estagiários

Foi mais uma questão de tempo... caiu uma chuvinha em SP e adivinha? Transito todo parado.

Fui ao cinema assistir Rush, filme sobre Lauda e Hunt, mas cheguei meia hora atrasado... portanto já que estava la, acabei assitindo "Os Estagiários" filme comédia que já tinha visto trailer, mas que havia achado meio óbvio... porém meio sem escolhas no horário, acabei assistindo.

Foi uma bela surpresa. A história é bem manjada ultimamente (spoiler): Imagina você hoje aos 40 anos, trabalhando no mesmo emprego a digamos... uns 20 anos e a empresa de repente  fecha. Você era um ótimo vendedor, entretanto hoje quase tudo é vendido pela internet e claro no caso do filme, pelo Google, que é patrocinador mor do filme. 

Os dois vendedores (Vince Vaughn e Owen Wilson que já estiveram em outros filmes juntos) são esses dois vendedores, que para se atualizar, veem uma oportunidade na internet, fazendo um estágio concorrido no Google.

Claro que as diferenças de formação óbvias ficam claras logo de cara na chegada na sede do Google, onde todos são ultra jovens, com formações tecnológicas diversas e nerds de carteirinha, enquanto eles são descolados, fadados a festas e bebedeiras, e claro , não entendem nada de tecnologia....

Entre as diversas situações engraçadas, (uma ótima quando eles estão atrapalhando a criação de um APP, mandam eles pedirem informações ao Prof. Charles Xavier na faculdade vizinha, e claro os dois não sabendo nada vão lá atrás do professor) os mais jovens começam a entender sobre motivação, equipe, e todo aprendizado com os mais velhos que os jovens sempre podem ter , independente da formação, aquela experiência que só com a vivência você pode ter. 

Um filme que mostra muito sobre as relações sociais atuais (quem já não se viu no restaurante ou na balada falando com alguém que ao mesmo tempo estava atualizando seu status no facebook ou respondendo ao whatsapp?), sobre as dificuldades de relacionamento da geração geek que prefere passar mais tempo na frente do smartphone , ipad ou computador do que se relacionar com outras pessoas em uma balada por exemplo.

Pra quem está na casa dos 20 anos é um filme excelente pra entender a geração anterior, que hoje perto dos 40 cresceu sem celular, smartphone, computador ou redes sociais, que conviviam nas conversas informais , relacionamentos pessoais e principalmente conversavam entre si sem um gadget no meio.

Um ótimo filme, que não esperava muito , mas que gostei bastante no final. 

Trailer







segunda-feira, setembro 16, 2013

Jobs

Cine biografia é difícil, ainda mais quando o personagem é tão conhecido e que tem uma legião de fans que mais parecem cultuar um religioso.

Quando vi que tinham escolhido o Ashton Kutcher para interpretar o Steve Jobs no cinema, já vi que a coisa ia por um caminho meio estranho. Nada contra o Kutcher, ele é até um ator razoável em comédias, apesar de não gostar dele no Two and Half Man atual, ele fez algumas comédias boas no passado.

Mas aqui a pegada era mais forte, pois a história da Apple , Jobs e Wozniak está em diversos livros, em documentários ,etc... então teriam de fazer um belo esforço pra levar o público ao cinema com esse filme.

Vi na primeira semana, e não agradou nada, pra variar o roteiro se prende muito ao tempo da faculdade e da criação da Apple, e não na época que o bicho pegou mesmo por lá em 1985, e principalmente o filme acaba quando Jobs volta pra Apple por volta de 1997, não contando as vitórias dos IMacs, Iphones, etc... nada de Pixar e dos últimos 10 anos e ignorando a doença e morte do Jobs.

Um filme daqueles que dificilmente será citado em um futuro recente quando se citar a Apple.  Pelo menos conseguiu atingir as expectativas de filme ruim que todos esperavam.

Trailer.




sexta-feira, setembro 13, 2013

A Filha do Meu Melhor Amigo

Alguns filmes saímos de casa com a certeza que já sabemos o final. Ontem assisti "  A Filha do meu melhor amigo" filme quase comédia romantica que fui ver na verdade quase que por causa do o Dr. House da série famosa.

A trama (atenção spoiler..) é sobre a filha do vizinho que depois de viajar o mundo, tem uma desilusão amorosa e acaba voltando para casa dos pais e se encontrando com o vizinho David (Hugh Laurie) que ve logo de cara que tem uma certa afinidade.

Entre uma conversa e outra, acaba rolando um pequeno affair, descoberto pela mãe dela.

A partir dai são mostrados os preconceitos da sociedade com casais de idades tão diferentes, os problemas de relacionamento com perspectivas distantes, e principalmente a aceitação da familia e amigos dos acontecimentos.

Um filme que não esperava tanto, achava que será mais na linha comédia (em certos momentos até segue por esse lado) mas que mostra os preconceitos dos padrões criados pela sociedade. Um bom filme , e que mostra um outro lado interpretativo do Hugh Laurie, sem aquela cara carrancuda do House.

trailer



quarta-feira, setembro 11, 2013

Quintana

Assuntos diversos, mas prefiro só compartilhar (de novo) este video da Pfizer com texto do Mario Quintana.



terça-feira, setembro 10, 2013

Aparecida






 

Quase todos os anos, no segundo semestre (período do frio pra ser mais preciso) levo minha mãe que é devota a Aparecida do Norte, no vale do Paraíba.

Ótima oportunidade também para fotografar, abaixo meu álbum no flickr da última visita em Agosto 2013.

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157635354646764/

segunda-feira, setembro 09, 2013

Ciclos - Parte 3

De certa maneira 2013 já foi diferente dos outros anos. Acho que as expectativas eram poucas de um bom ano , mas muitas coisas já me surpreenderam no primeiro semestre.

Mas no segundo, estou mais em um período de definições pessoais, o que não deixa de ser normal, visto que o final de ano se aproxima e todo mundo quer tomar decisões que melhorem sua vida para o futuro.

O que pega mesmo são as indefinições sobre diversos assuntos que o máximo que posso fazer é esperar.

Mas como disse nos últimos dois posts (ciclos 1 e 2) só posso resolver o que realmente está ao meu alcance.

Algumas coisas já sei que ficarão pra 2014, mas até ai tudo bem, já que nem pressa mesmo eu tenho .

Mas algumas coisas já estão (e muito) a tempos me atormentando, mas definições virão.

Tentar se uma pessoa melhor muitas vezes é meio estranho, parece que o mundo conspira pra você fazer coisas erradas toda hora, mas tento não fazer nada com pressa pra não ter arrependimentos futuros.




quarta-feira, agosto 28, 2013

Ciclos - Parte 2

No post anterior fiz uma certa análise de como conduzi o blog nos últimos anos, entretanto desde 2010 o blog tinha uma outra pegada, mas informativo do que de minhas opiniões pessoais. 

Então decidi voltar a fazer exatamente qual foi a proposta inicial do blog, falar o que vinha na cabeça.

Claro, que som ressalvas, muitas coisas que passam por nossas mentes no dia a dia são passiveis de sentimentos momentâneos, ou que muitas vezes nem sabemos se realmente  é um fato ou simples imaginação.

Muitas vezes vejo pessoas dizerem que "se todo mundo falasse a verdade o mundo seria melhor". Não acho. Se todos fôssemos realmente honestos quanto ao que vimos, sentimos ou queremos fazer no dia a dia, o mundo seria o caos.

Trabalhamos dentro de convenções sociais, falamos bom a dia a todos, não nos esfregamos na menina bonita que vimos no Metro, nem falamos o que realmente achamos de determinadas pessoas. É um mundo mentiroso? Não, sociável. 

Se cada vez que você se apaixona por uma determinada pessoa, pegasse o telefone e ligasse para ela dizendo o que realmente sente, os psicólogos teriam muito mais trabalho, pois (como em um texto que li mas não lembro de quem) realmente não amamos a pessoa, mas sim a imagem que fizemos dela, o quanto ela pode ser parecida conosco, ou o quanto ela representa para sua vida.

Sempre acreditei que o "ficar junto", tem de ser incondicional. Não depender de comprar a maior casa ou o maior carro, tem conta cheia de grana ou viajar pelo mundo para agradar o outro. Se você realmente ama, vai morar com essa pessoa até debaixo da ponte. Isso é incondicional. 

Voltando ao blog, antes escrevia exatamente sobre meus relacionamentos que deram certo ou não (o não é muito mais comum) e a minha dificuldade de manter ou iniciar um relacionamento a longo prazo, pois as expectativas que acabo criando são maiores do que as que acabam realmente acontecendo. Sim, tento mas também não consigo ser totalmente incondicional, mas um dia chego lá. 

Utilizo muito os filmes que assisto para muitas vezes dizer coisas que estavam engasgadas, e que acabo sem querer vendo uma situação parecida em determinados filmes, basta ver o post sobre o filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo" que me surpreendeu, e me mostrou várias questões que  estavam na minha cabeça na época, e muitas que estão até hoje.

A partir de agora o blog se dividirá em três: Filmes, Fotografia e Opiniões. Não necessariamente nesta ordem, visto que vai ser de acordo como cada coisa for acontecendo. E claro que outros assuntos podem voltar a tona, mas vou tentar me dedicar a estes três.

Como disse , rumos a tomar para 2014 (incrível como os anos estão passando rapidamente), pois acho que muitas resoluções ainda pode ser feitas este ano. Algumas dependem exclusivamente de minha vontade e coragem, para tomar atitudes que muitas vezes acho que esperam de mim, mas a incerteza me deixa paralisado as vezes. Outras situações sei que minha lentidão ajudou a pavimentar terrenos por onde não gostaria de estar andando (ou vendo) pois só pioram ainda mais a decisão a tomar.

Conviver com as incertezas talvez seja a sina da humanidade, pois se tivéssemos certeza de tudo que vamos fazer, o mundo seria um lugar muito mais chato. Mas algumas coisas poderiam ser mais fáceis, mais palpáveis e principalmente claras.

Ainda acho que 2013 vai fechar com chave de ouro, mas a partir de Setembro a atitude deverá ser outra, para que em três meses eu possa mudar tudo que venho (enrolando) fazendo nos últimos 5 anos. 

Não vai ser fácil, mas mudará muitas vidas e principalmente a minha.

E como sempre termino boa parte dos posts com uma música, vou colocar um Led Zeppelin, banda que sempre martela minha cabeça no dia a dia. Sempre a achei e acharei a maior de todas, tanto nas letras como na postura. 

Aqui, parte de  Bring it on home, que mostra um pouco do que sinto agora...

"Te digo, minha linda

Você adora me embromar

Eu vou te dar amor, baby

Vou te levar pra fora da cidade "







terça-feira, agosto 27, 2013

Ciclos - Parte 1

Faz tempo que não escrevo apenas. Foram tantos meses de fotos, viagens, lazer, etc... que acabei esquecendo que o principal motivo de ter feito um blog, era escrever sobre tudo aquilo que me vinha  a cabeça, desde coisas que não concordo a coisas maravilhosas que acontecem as vezes.

Como no nome do post, acho que foram ciclos. Entre 2006 e 2008 os meus posts eram meio reclamões sobre situações cotidianas, geralmente movidas por políticas culturais , políticas sujas entre outros assuntos diversos que muitas vezes nem consigo mais entender por que escrevi sobre aquilo. 

Já o período mais tenso foi entre 2008 e 2010, amores perdidos, solidão, acidentes, e algumas viagens onde eu estava mais com a cabeça em outros lugares que não aquele que me encontrava. 

Depois de todo esse dramalhão, resolvi transformar o blog em uma espécie de critica light de cinema, onde discutia os diversos filmes que assisto, mas sem aquela ótica de cinéfilo, pois de papo cabeça o mundo tá cheio.  Queria falar sobre estilo, montagens, atuações, tecnologias, efeitos especiais (principalmente em épocas de Homem de Ferro e Vingadores) , mas me concentrando em dar mais a minha opinião pessoal do que destrinchar as qualidades do filme. É uma etapa que ainda estou cumprindo, visto que quem lê o meu blog desde o começo do ano, pode achar que só falo de cinema, visto a quantidade enorme de posts que fiz nos últimos 6 meses sobre o assunto. 

É que resolvi assistir aos filmes que concorriam ao Oscar (exceto Amour e As aventuras de Pi), vi boa parte deles e achei uns incrivelmente fantásticos , principalmente Lincoln e Os miseráveis, com atuações que de cara já vale o filme.

Mas com o tempo, a entressafra aparece, ai os bons filmes somem e eu me volto a fotografia, graças a diversas pequenas viagens seguidas que fiz nos últimos 3 meses. Foram muito boas para descansar e pensar sobre as coisas que tenho investido recentemente (trabalho, amor, etc...) e decidir que rumos tomar. 

São períodos de reflexão, se me ver sentando por ai pensando, saiba que são coisas para futuro próximo, que estou tentando achar os melhores caminhos para chegar aos objetivos.

O tempo vai passando e você começa a aprender a lidar com suas próprias limitações, sabendo que as coisas não podem ser feitas no "atropelo" e que se tudo for bem pensado, no final dá tudo certo.

Este segundo semestre está exatamente assim, ideias e resoluções para o início de 2014, onde pouca coisa pode mudar, entretanto se eu implementar as ideias de agora, tudo, realmente tudo vai mudar para 2014. 

Sempre acrescento uma musica aos meus posts, que nem sempre tem a ver com o post,aqui vou colocar uma música que está no final do Filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo" de 2012, o filme que mais me impressionou no ano passado, aqui em uma versão do Faith no More. Uma ode as paixões proibidas, pode ser até meio brega mas a letra é ótima.





sexta-feira, agosto 23, 2013

Led Zeppelin

As pessoas que me conhecem sabem a devoção que tenho pelo Led Zeppelin. 

Para mim sempre foi e sempre será a melhor banda de Rock de todos os tempos.

Desde a qualidade técnica, as letras, a puxada para blues em algumas músicas, tudo é simplesmente ótimo.

Quando as letras me identifico muito com algumas delas, em determinados períodos serviam exatamente para o que eu estava pensando.

Dazed and Confused é uma dessas músicas. No último ano tenho andado confuso e cheio de dúvidas sobre diversos assuntos. Principalmente quanto a quem realmente gosto ou se realmente gosto.

Esta confusão faz com que tudo fique meio parado. 

O meu blog no último ano está recheado de filmes e fotos, acho que foi a maneira que encontrei de me desligar um pouco de tudo que estou (ou acho) envolvido.

Dazed and Confused



quinta-feira, agosto 22, 2013

Santos



A alguns anos, fazemos um passeio fotográfico em conjunto com o CFAS, que 
sempre nos recepciona muito bem.

No último final de semana estivemos por lá, e mesmo com o tempo nublado, foram muitas fotos e risadas.

A idéia aqui não era fotografar praia, mas sim o centro histórico de Santos, seus casarões, Museu do Café , parte do Porto, e as diversas construções antigas/históricas.

Em breve voltaremos para novas fotos.

Abaixo as fotos no meu Flickr 

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157635164041542/

quarta-feira, agosto 21, 2013

Bueno de Andrade



O Distrito de Bueno de Andrade em Araraquara, é famoso pelas "coxinhas de Bueno" um local que vende coxinhas muito boas e que faz fila na porta nos finais de semana.

Aproveitando que estivemos por lá por causa das coxinhas, mas em frente ao local há uma antiga estação de trem desativada e usada para outros fins, que pra fotografar era perfeita.

Foram poucas fotos, mas deu pra aproveitar, principalmente a beleza do local. 

Abaixo link para as fotos no Flickr

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157635147522412/

terça-feira, agosto 20, 2013

Ribeirão Bonito



Nas redondezas de Araraquara, existem diversas pequenas cidades, uma delas é Ribeirão Bonito, que fica a entre Araraquara e Jaú e possui belas igrejas e todo charme das cidades do interior. 

Durante os Salões de fotografia de Araraquara e Jaú que estive no começo de Agosto 2013, tivemos tempo de visitar alguns lugares e Ribeirão Bonito foi um desses lugares, graças a paciência do Ricardo Fernandes do Foto Clube de Aracoara.

Abaixo as fotos no meu Flickr.

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157635103109386/

quarta-feira, agosto 14, 2013

Circulo de Fogo

Entretenimento. A primeira coisa a se pensar pra  assistir o filme "Circulo de Fogo" (Pacific Rim), é entretenimento. 

O filme é bem produzido, com cenas muito boas e com uma computação gráfica impecável. 

Mas principalmente, a história de monstros invadindo a Terra, remete a diversos filmes/séries do passado que fica quase impossível não associar. 

A história é a seguinte: No Oceano Pacifico, uma fenda foi aberta  na divisão das placas tectônicas, e por esta fenda, seres extraterrestres criaram um portal para enviar a Terra monstros que fazem o Godzilla parecer minúsculo.

Apesar de se passar praticamente em uma época quase que atual (alguns anos a frente apenas) a humanidade se une e cria os Jaegers, enormes robôs controlados por duas pessoas simultaneamente através de uma conexão neural, no qual precisam ter certa compatibilidade. Claro ai pode se achar algumas falhas no roteiro (não teríamos tecnologia pra criar algo assim hoje, acho eu).

Óbvio que algumas soluções mirabolantes são criadas para atrair o público para o principal, o combate entre os seres extraterrestres (chamados de Kaiju) e os robôs que lutam pela sobrevivência da Terra.

Depois de determinadas lutas, os Kaijus começam a se adaptar aos Jaegers e vir cada vez maiores, o que mostra a necessidade de se criar novas alternativas para as lutas.

Pra quem cresceu na década de 80 impossível dissociar as lutas dos heróis japoneses como Spectroman ou Ultraman, pois como acontecia lá, temos sempre a impressão que o mocinho vai ganhar todas.

Um pouco de Transformers também fica evidente como referencia, só olhar o visual dos robôs pra saber do que estou falando. 

Mas não se engane, o prazer aqui é a luta, do bem contra o mal, dos Jaegers contra os Kaiju e principalmente a sobrevivência da humanidade.

Todas as cores são bem saturadas, pra deixar claro a levada que o entretenimento é que dá o tom deste filme. Muitas vezes temos a impressão de estar dentro do robô junto com eles (sim vi no IMax pra ter certeza do efeito), e claro isso leva a parecer um grande video-game pra nerds adultos.

Há uma certa veia cômica no filme (os cientistas) , mas que ao mesmo tempo que não compromete, está ali mais pra tirar a seriedade do filme, uma coisa a ser aprendida pelos últimos filmes de Super Heróis onde tudo é muito sério (exceto Homem de Ferro) e quer levar a questionamentos filosóficos. Aqui o que dá o tom é a diversão pura, sem ideias a serem defendidas nem papo cabeça. 

Em determinado momento, parece um pouco Independence Day, com o Marechal incitando os soldados a Guerra, mas sem aquele ufanismo, mais com a ideia de deixa-los (e a nós também ) pilhados para o combate.

Um filme para um geração viciada em vídeo games, jogos online , monstros, robôs etc... um filme perfeito a sua época. Um perfeito entretenimento, para ir com o baldão de pipoca na mão e se esbaldar.

Abaixo o trailer.





Top Gun : Maverick

  Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...