sexta-feira, outubro 27, 2017

Blade Runner 2049

Mais um dasqueles filmes que preferi assistir antes de ler qualquer crítica... só vi trailer no  youtube e mais nada , pra não ser influenciado por opiniões em diversos blogs/sites de cinema etc... 

E claro como qualquer fã do original de 1982, fui com um enorme pé atrás, esperando ver um diretor estragando uma das obras de arte dos anos 80... ledo engano. 

Blade Runner 2049 consegue manter a atmosfera sombria do primeiro, dar continuidade a história, acrescentar personagens, trazer de volta o Deckard original e ainda por cima fazer uma trilha sombria e maravilhosa como a primeira do Vangelis. 

Como disse trata-se de certa maneira de uma atualização e não de um reboot, a ideia não era fazer um novo Blade e sim mostrar as consequências do primeiro e tentar explicar em parte o que aconteceu após aquele final Rachel/Deckard la em 1982.

No filme (sim agora spoiler...) K , um novo detetive/policial replicante tem basicamente a função de localizar os dissidentes do passado , porém acaba encontrando mais do que esperava ao achar uma ossada no terreno de uma fazenda onde foi procurar um renegado. 

Em uma Terra sombria, as indagações sobre humanos/ replicantes ficam mais evidentes, e K tenta sincronizar as novas informações com um passado de sua memoria que pode ou não ser sua. 

Para quem assistiu o original de 1982 sabe que estamos um pouco a frente nessas indagações de quem vai assistir sobre Blade nesse. Mas não se engane, as reviravoltas são sutis, o clima propicio para a reflexão sobre a vida. 

O  visual cyberpunk do primeiro estão lá atualizados, e tanto a trilha como a estética me fez lembrar bastante o aclamado "A Chegada" de 2016 (clique aqui).

Claro que o as novas tecnologias dão ao filme um visual muito mais elaborado do que o original, com cenas abertas e amplas paisagens de um futuro pós apocaliptico, com hologramas bem definidos e que interagem com o personagem principal em muitos momentos. 

A fotografia do filme é um show a parte... cores, luzes, posicionamento de câmeras em closes e todo um ambiente muito bem pontual , dão ao filme um ar de clássico moderno. 

As questões filosóficas (já vistas no primeiro filme) estão la bem atualizadas, e a trilha fará com que você "sinta"  e as questões passam a ser mais sentidas do que entendidas,pelo menos antes do meio do filme quando a história começa a ser levada para o contato com Deckard.

Um dos ótimos filmes de 2017.

A ver (e rever)

Trailer

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