sexta-feira, agosto 22, 2014

Não Pare na Pista

Mesmo não sendo fã, li cinco livros do Paulo Coelho na década de 90. Tanto se falava dele, principalmente no começo ali por volta de 1994/1995 que fui na biblioteca perto da minha casa e li Brida, Diario de um Mago, O Alquimista , As Valquirias e uma tradução que ele fez chamado Dom Supremo. 

Os livros giram em torno de temas parecidos, Caminho de Santiago, ocultismo, bruxaria, etc... mas são livros interessantes e que impressionam na primeira lida. 

Bom mas aqui é sobre o filme que vim falar... Em Não Pare na Pista, a ideia de contar a vida do Paulo Coelho da infância até o sucesso de O Alquimista, foi feita de uma maneira até que competente, mas um pouco cansativa. 

Claro que dá pra traçar um paralelo com os livros depois que ver o filme, as angustias, as internações que o pai lhe impunha para tirar a "rebeldia" do garoto, as viagens nas letras com Raul Seixas, o principalmente o período pre-escritor de sucesso, com as duvidas sobre o sucesso de seus livros. 

O filme é dividido em 4 partes, mas contadas em ritmo de flashback, com inserções de uma época pra explicar outra.

Claro que o sucesso posterior dos livros na década de 90, e a vida atual na Europa também estão lá, tem até um momento "rebelde" já em 2013, mas os principais e mais precisos são os das décadas de 70/80, época de letras exaltando ocultismo, Aleister Crowley, as ordens, etc... tudo lá de certa maneira até bem contada. 

Um filme um pouco lento no início, mas se tratando de uma cine-biografia, cumpriu seu papel e mostrou que o Paulo Coelho é mais do que apenas os livros que os famosos adoram, ele esteve dentro da cultura popular desde a década de 70, e muitos até hoje por ai cantarolam suas musicas em parceria com Raul Seixas. 

A vida de excessos, loucuras com drogas, poligamia.. tudo está lá bem década de 60/70... e depois o período mais calmo 80/90 são bem retratados.

Uma cena a ver, é dele no palco com Raul no momento de Sociedade Alternativa, momento mágico do filme. 

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quinta-feira, agosto 07, 2014

Enquanto a DC Comics não começa sua ofensiva de filmes baseados em seus quadrinhos de uma maneira mais "pesada" a Marvel já está se dando ao luxo de promover filmes de quadrinhos secundários.

Com personagens bem desconhecidos do público (Groot por exemplo) o jeito aqui foi partir para a diversão descarada, tirando sarro exatamente do fato dos personagens não serem conhecidos do grande público.

Mas se olharmos um pouco pra traz, eles já tiveram abordagem parecida com o Homem de Ferro, que de personagem secundário, graças ao talento de Roberto Downey Jr se tornou um dos mais populares da franquia (quem viu Vingadores já percebeu bem isso).

Mas a ideia agrada. Resultado é um filme cheio de sacadas genias, algumas até maldosas, mas que fazem com que os personagens não levem as situações muito a sério, afinal um musculoso, uma arvore , um guaxinim e um espertalhão , não são basicamente personagens a serem levados a sério. 

Com uma trilha sonora que vai do ótimo ao brega, em cenas hilárias, conseguiram um filme para agradar tanto adultos como crianças.

No filme (é esse spoiler demorou... ) a equipe (se é que dá pra chamar assim...) acaba se juntando de uma maneira meio bizarra, afinal tirando Groot e o Rocket, os outros não passam nem perto de serem amigos de inicio. 

Os motivos para a união vão desde dinheiro a vingança. Como o vilão Ronan quer devastar (por vingança) a terra dos Xandar, casa da Tropa Nova, os guardiões, cada um com seu motivo, resolver ajudar o Universo e deter o vilão. 

No filme Peter Quill, o único personagem humano, é um dos principais motivos da graça, como ele fora abduzido a mais de 20 anos, e levou junto seu Walkman com a fita selecionada por sua mãe (se você tem menos de 30 é bom pesquisar o que é Walkman...kkkk) ele canta, dança e toca diversos hitz dos 70/80 como se tocassem no rádio até hoje (bom em algumas rádios tocam mesmo) com cenas surreais por causa do próprio walkman. 

As piadas diversas dão tiram qualquer necessidade de dramaticidade nas cenas, deixando quase que de lado o principio de romance entre os personagens.

A série de sucessos em sequencia da Marvel parece infinita, e mesmo filmes como esses com personagens obscuros acabam dando certo, o que nos leva a pensar até onde todo esse universo pode crescer.

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quarta-feira, agosto 06, 2014

Planeta dos Macacos - O Confronto

Continuações de filmes, principalmente de filmes "revistos" como é o caso de Planeta dos Macacos, tendem a ser uma tentativa de criar uma série de filme com qualidade duvidosa. 

Em O Confronto, conseguiram ao menos fazer uma continuidade a altura do primeiro "Planeta dos Macacos - A Origem" de 2011.

O filme (spoiler...) se passa exatamente 10 anos após o primeiro, aqui os macacos que no primeiro filme fugiram para uma selva próxima a São Francisco, estão organizados como uma comunidade, Cesar (protagonista de toda a revolução do primeiro filme) já mais velho e com filhos, é o mentor da comunidade, mas nem tudo são flores no relacionamento entre eles e os humanos. Cesar na verdade "administra" a comunidade com sentimentos diversos sobre os humanos, enquanto alguns dos macacos pensam em vingança.

Do outro lado, os humanos passaram por uma devastação graças ao vírus dos símios, que mataram milhões e destruiriam cidades. Uma comunidade próxima a selva onde estão os macacos, com pessoas sobreviventes , tentam conseguir manter a vida humana, e para isso precisam utilizar a antiga hidroelétrica que fica exatamente próxima a selva onde estão os macacos. 

Obviamente nem tudo serão flores no contato entre as duas comunidades, preconceitos, medos e todos os sentimentos ruins aparecem dos dois lados, fazendo com que a convivência seja no limite .

Claro que sempre haverão "espíritos de porco" dos dois lados... e a faísca será jogada nos dois lados , desencadeando o princípio da gerra entre as espécies. 

Um filme inteligente, com efeitos especiais fantásticos, em vários momentos você simplesmente esquece que os macacos são fruto de um trabalho digital de captura de movimentos de primeira linha, tamanho o realismo nas cenas e nas expressões dos macacos.

O filme também tem cara de que em breve teremos a continuação desta guerra entre humanos e macacos. 

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Top Gun : Maverick

  Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...