sexta-feira, setembro 20, 2013

Rush - No Limite da Emoção

Difícil escrever sobre filmes do qual o esporte você é fan. É mais ou menos isso com Rush, filme sobre Niki Lauda e James Hunt, protagonistas da F1 na década de 70.

Assisto a F1 desde que tenho 10 anos de idade, ou seja desde 1985. 

Acompanho os campeonatos, principalmente na fase de ouro do Brasil com Airton Senna entre 1988 e 1991, e lá ficava claro que algumas decisões não eram tomadas nas pistas e sim na politicagem dos bastidores. Pra quem assistiu o documentário "Senna", ele fala muito sobre isso lá.

Já em Rush (spoiler...) aqui a ação é centrada no campeonato de 1976, quando tanto Niki Lauda como James Hunt estavam no auge físico e emocional , e faziam das corridas da F1 uma corrida a parte entre os dois.

A história do filme é pra mostrar (não só a rivalidade entre os dois) o acidente sofrido por Lauda naquele ano no grande premio da Alemanha (Nurburgring) que ainda contava com aquela parte da floresta (quem assisti F1 a algum tempo vai lembrar disso) e Lauda quebra e bate no muro, fica preso nos destroços do carro por mais de 1 minuto no fogo, o que quase o mata e o desfigura bastante. Impressionantemente ele volta pouco mais de 40 dias depois para dar continuidade no campeonato , ainda nitidamente em fase de recuperação das queimaduras.

Em contraponto ao Lauda, havia o James Hunt, um ícone da F1 na década de 70, festeiro, beberrão, que fumava muito, não dormia nada e achava tudo aquilo uma grande festa. O filme trata dos dois desde a F3 até o termino da temporada de 1976 onde Hunt acabou campeão, um pouco ajudado pelo fato do Lauda ficar fora algumas corridas depois do acidente.

Não é um documentário (como no do Senna) e sim um filme , difícil não enxergar o como  Thor que está pra estrear nos cinemas. Mas ele manda muito bem no filme.

No geral , o filme é muito bem produzido, as cenas das corridas são simplesmente fantásticas e a atuação de todos não deixa a desejar em momento algum, mesmo personagens secundários estão muito bem no filme.

Você não nota os efeitos especiais, necessários ao extremo, de tão boa que foi a produção.

Como disse no começo do texto, é uma visão de fan, visto que assisto a F1 a muitos anos, mas o diretor Ron Howard conseguiu levar a essência da F1 ao cinemas com muita competência.

Um filme a ver e rever muitas vezes, principalmente se você é fan de F1.





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