quinta-feira, outubro 31, 2013

Canal do otário

Faz tempo que não gosto tanto de um canal no Youtube como esse Canal do Otário.

Ele mete o dedo na ferida de um monte de coisas do dia a dia , como o preço absurdo dos carros, propaganda enganosa de empresas, serviços vagabundos de operadoras de celular e por ai vai.

Conheça visitando o link http://www.youtube.com/user/OtarioAnonymous

Aqui um dos posts dele sobre as empresas de MMN - Marketing Multo Nível ou seja Pirâmides...



Carlos Drummond de Andrade

Hoje 31/10 Carlos Drummond de Andrade faria 111 anos, nascido em 1902 em Minas Gerais e falecido no Rio de Janeiro em 1987. Abaixo um de seus poemas mais famosos. 

A foto é só para ilustrar, visto que 31/10 também é o Halloween nos EUA.





Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, outubro 23, 2013

Gravidade

Alguns filmes criamos uma expectativa muito grande, e mesmo que o filme seja realmente bom, vocês vai sair do cinema com a sensação de que ficou faltando alguma coisa.

Assim é com Gravidade, novo filme de Sandra Bullock e George Clooney, que está a algumas semanas em cartaz nos cinemas. 

A parte tecnológica, caminhadas no espaço, os problemas (conhece algum filme que se passa no espaço que não tenham nenhum problema?) e como o personagem da Sandra Bullock os resolve, são o enredo do filme.

Claro que os erros comuns a filmes que se passam no espaço também estão lá, o som no vácuo, o oxigênio que não acaba nunca, reentrada com uma nave avariada e que mesmo assim passa pela atmosfera sem se esfarelar e por ai vai.... 

Mas o que esperava era quanto a história, tinha a impressão que dariam uma ênfase maior as pesquisas no espaço, as estações espaciais que estão estacionadas por lá, entre outras pequenas coisas das atuais pesquisas .

Como pano de fundo, se torna uma história sobre solidão, autocontrole e a fragilidade humana, vista em flash back nas memorias de Ryan (personagem de Sandra) .

As imagens são absurdamente lindas, a Terra, o espaço infinito... computação gráfica de primeira. Senti uma alusão ao 2001 do Stanley Kubrick em alguns momentos.. mas são breves.  

Na história (spoiler...) os astronautas estão reparando o telescópio Hubble, e recebem a informação do Nasa que há destroços na atmosfera que passarão por eles, fazendo tremendo estrado. Não tendo tempo para se proteger, são atingidos, sobrando apenas Ryan e Matt Kowalski (George Clooney) que sem a nave, tentam chegar a estação espacial, com pouco oxigênio.

Algumas cenas de óbvias referencias (como do renascimento quando ela consegue entrar na estação espacial) e lágrimas em alguns  momentos, quando vemos Ryan mais humana.

Apesar de cinemão, não parece um filme de grande orçamento (as cenas da Nasa por exemplo são apenas discussões por rádio, sem nunca mostrar os interlocutores na Terra) a trilha sonora ajuda muito o filme, em alguns casos chega a dar aflição e falta de ar, mas dá o tom de suspense do filme.

Para interessados em geral, mas não para geeks de carteirinha que acharam muitos buracos no roteiro. Um filme que apesar de me deixar com uma sensação de "podia ser melhor" está entre os melhores de ficção do ano.

Um filme a ver e rever com calma. 

Trailer



terça-feira, outubro 22, 2013

Uma história de Amor e Fúria

Não entendo os cinemas nacionais. Reclamam que o público não assiste os filmes, por isso fazem em cima de leis de incentivo onde praticamente o filme já sai pago e portanto nem dão bola pra bilheteria. 

Acho que muitas vezes alguns filmes são feitos pra gringo ver. No bom sentido. 

Uma história de Amor e Fúria, vi o trailer no começo do ano em uma das sessões da UCI, e fiquei no aguardo de quanto ia entrar em cartaz. 

O filme ficou pouco mais de uma semana em cartaz. Mas é com certeza o melhor filme nacional que vi este ano, independente das diversas comédias da Globo Filmes e Porta dos Fundos.

É uma animação (desenho animado na verdade nada a ver com a Pixar por exemplo mais na linha Anime) com uma qualidade gráfica impecável e principalmente, uma maneira correta de contar a história do Brasil, muito diferente do que nos ensinaram na escola, principalmente no período militar. 

Tem uma frase no filme que mostra bem isso " "Meus heróis não viraram estátuas, morreram lutando contra aqueles que viraram”

Tudo no filme foi bem pensado, desde as histórias entrelaçadas (são quatro em épocas distintas) as dublagens (Selton Melo e Camila Pitanga) e a interligação entre elas.

Didatismo a parte, é um filme que dá a palavra as minorias, poucas vezes ouvidas no país e muitas vezes caladas a bala.

Uma frase se repete bastante "viver sem conhecer o passado é viver no escuro", e talvez ela seja a melhor representação do filme. 

A ver mesmo. Realmente muito bom e merece todos os  louvores. 

Trailer





quinta-feira, outubro 03, 2013

Holambra



Holambra é uma cidade que fica a pouco mais de 100 quilômetros de São Paulo, fruto da colonização holandesa é o maior reduto de criação de flores do Estado de São Paulo.

Todo ano acontece a Expoflora, uma enorme feira que mostra desde as atualizações (genéticas) de diversas flores, como arranjos e decorações, apresentações, entre outros eventos que compõem a Exploflora. 

A cidade é muito bonita (cheia de flores, óbvio) e com ótima qualidade de vida.

Estivemos por lá dia 29/09/2013 para passear e fotografar com o grupo da Terra & Agua Trilhas.

Abaixo minhas fotos , basta clicar no link.

http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157636162640415/

Top Gun : Maverick

  Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...