quarta-feira, agosto 14, 2013

Circulo de Fogo

Entretenimento. A primeira coisa a se pensar pra  assistir o filme "Circulo de Fogo" (Pacific Rim), é entretenimento. 

O filme é bem produzido, com cenas muito boas e com uma computação gráfica impecável. 

Mas principalmente, a história de monstros invadindo a Terra, remete a diversos filmes/séries do passado que fica quase impossível não associar. 

A história é a seguinte: No Oceano Pacifico, uma fenda foi aberta  na divisão das placas tectônicas, e por esta fenda, seres extraterrestres criaram um portal para enviar a Terra monstros que fazem o Godzilla parecer minúsculo.

Apesar de se passar praticamente em uma época quase que atual (alguns anos a frente apenas) a humanidade se une e cria os Jaegers, enormes robôs controlados por duas pessoas simultaneamente através de uma conexão neural, no qual precisam ter certa compatibilidade. Claro ai pode se achar algumas falhas no roteiro (não teríamos tecnologia pra criar algo assim hoje, acho eu).

Óbvio que algumas soluções mirabolantes são criadas para atrair o público para o principal, o combate entre os seres extraterrestres (chamados de Kaiju) e os robôs que lutam pela sobrevivência da Terra.

Depois de determinadas lutas, os Kaijus começam a se adaptar aos Jaegers e vir cada vez maiores, o que mostra a necessidade de se criar novas alternativas para as lutas.

Pra quem cresceu na década de 80 impossível dissociar as lutas dos heróis japoneses como Spectroman ou Ultraman, pois como acontecia lá, temos sempre a impressão que o mocinho vai ganhar todas.

Um pouco de Transformers também fica evidente como referencia, só olhar o visual dos robôs pra saber do que estou falando. 

Mas não se engane, o prazer aqui é a luta, do bem contra o mal, dos Jaegers contra os Kaiju e principalmente a sobrevivência da humanidade.

Todas as cores são bem saturadas, pra deixar claro a levada que o entretenimento é que dá o tom deste filme. Muitas vezes temos a impressão de estar dentro do robô junto com eles (sim vi no IMax pra ter certeza do efeito), e claro isso leva a parecer um grande video-game pra nerds adultos.

Há uma certa veia cômica no filme (os cientistas) , mas que ao mesmo tempo que não compromete, está ali mais pra tirar a seriedade do filme, uma coisa a ser aprendida pelos últimos filmes de Super Heróis onde tudo é muito sério (exceto Homem de Ferro) e quer levar a questionamentos filosóficos. Aqui o que dá o tom é a diversão pura, sem ideias a serem defendidas nem papo cabeça. 

Em determinado momento, parece um pouco Independence Day, com o Marechal incitando os soldados a Guerra, mas sem aquele ufanismo, mais com a ideia de deixa-los (e a nós também ) pilhados para o combate.

Um filme para um geração viciada em vídeo games, jogos online , monstros, robôs etc... um filme perfeito a sua época. Um perfeito entretenimento, para ir com o baldão de pipoca na mão e se esbaldar.

Abaixo o trailer.





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