quinta-feira, agosto 31, 2017

The Truth Is in the Stars

William Shatner além de ser famoso por ter sido o Capitão Kirk da Enterprise, fez alguns documentários ligados a série, um deles já comentei a pouco (The Capitains) , mas aqui a pegada é mais séria que apenas a ficção cientifica. 

A idéia deste documentário é mostrar o impacto da série Star Trek na exploração do espaço e nas ciências em geral. 

Entre várias entrevistas com atores famosos, alguns que participaram da série, temos também gente da ciência de verdade falando sobre o assunto. 

E ele vai atrás de gente de peso para falar sobre o assunto, como os físicos Neil de Grasse Tyson e Michio Kaku, visitando as dependências da NASA,e  a Universidade de Cambridge na Inglaterra, onde bate um papo com um dos maiores físicos teóricos da história Stephen Hawking. 

Como diz Shatner no documentário " “Que oportunidade notável será examinar os mistérios da vida e conhecer algumas das mentes mais brilhantes de nosso tempo”, “Eu tive a experiência de uma vida fazendo este filme.”

Um documentário para fãs de física, ficção cientifica e o Universo Star Trek. 

Ótimo documentário. 

A ver

trailer (documentário no Netflix)

terça-feira, agosto 29, 2017

Bingo - O Rei das Manhãs

Pra quem cresceu na década de 80 como eu, não precisa explicar quem era o Bozo.

Mas pra quem tem menos de 30 anos, o filme pode parecer sem sentido se não ler um release antes. 

Bingo na verdade é a maneira que tiveram pra contar a história de Arlindo Barreto, um dos primeiros Bozo lá nos primórdios da TVS (hoje SBT) , que já era famoso a anos na tv dos EUA, mas aqui no Brasil foi ao ar graças aos acordos da tv de Silvio Santos. 

Como disse, pra quem cresceu nos 80 como eu, Bozo ocupava boa parte da manha, em principio disputando horario com o Balão magico da Globo, e depois com a Xuxa a partir de 1986... não lembro por quanto tempo assisti Bozo (ou aos outros) pois depois dos 12...13 anos esses programas vão perdendo o interesse do pequeno adolescente... 

Arlindo foi do total desconhecimento ao sucesso em pouco tempo com o Bozo, mas tinha uma clausula no contrato que fazia dele um desconhecido... ele não podia divulgar quem era o ator por baixo do palhaço. 

Com fama e ao mesmo tempo sem ela, entra para cocaína, bebedeiras fantásticas e orgias malucas (entre elas a Gretchen que autorizou o uso de seu nome no filme , onde é interpretada por Emanuelle Araujo) .

Obviamente esses excessos acabam lhe tirando o trabalho e levando a depressão até encontrar sua redenção na igreja  Batista (junto com a produtora que se tornou sua esposa).

Mas por motivos de direitos autorais, no filme não Bozo e sim Bingo tem toda essa história contada e mais algumas dramatizações. 

Interessante como o diretor através de angulações, carros antigos (atenção ao Opala SS) conseguiu mostrar um pouco da São Paulo dos anos 80.

Um show a parte é a interpretação de Vladimir Brichta, ótimo como bingo e Leandra Leal como a produtora do programa. 

A trilha sonora é um caso a parte... o diretor Daniel Rezende foi DJ na noite e conhece bastante de música... então vai achar fácil Titas, Metro, Echo and Bunnyman, Devo entre outras bandas tocadas durante o filme. 

Um filme que começa na palhaçada (sim é um trocadilho) e acaba nos momentos dramáticos da vida de Arlindo, que envolto na fama, deixa de lado o filho pelas baladas e cocaina, até sua redenção. 

Não é um filme para crianças visto que tem uma parte bem pesada sobre drogas, alcool e afins. 

Excelente filme um dos melhores brasileiros do ano. 

A ver.

Trailer.

quinta-feira, agosto 24, 2017

The Captains

Depois de tantos Star Trek nos ultimos 50 anos (o primeiro é de 1966) fica fácil identificar William Shatner como o mais famoso capitão da Enterprise, e para tanto ele resolveu criar um documentário que aborda a relação dos outros capitães e suas naves. 

Claramente que aqui estamos falando de um documentários para fãs de ficção cientifica e principalmente as séries Star Trek , Next Generation, Enterprise, Voyager e Deep Space Nine, e dos novos filmes de Star Trek,  pois a idéia é mostrar como a experiencia de fazer parte do Universo de Gene Roddenberry mudou a trajetória nas carreiras dos vários atores que interpretaram capitães em suas respectivas naves. 

William Shatner se mostra bem a vontade no papel de entrevistador, afinal ele foi protagonista não só da série como de 6 filmes que fizeram sucesso do final dos anos 70 ao início dos ano s 90, e como atores clássicos como Shatner ou Shakesperianos como Patrick Stewart se entregaram ao comando de uma nave estelar em uma série televisiva. 

Um documentário bastante interessante mesmo se não for um aficionado por Star Trek.

No Netflix


quarta-feira, agosto 23, 2017

Star Trek Next Generation

Sempre fui muito fã de ficção cientifica, principalmente da série Star Trek original da década de 60, pois eles projetavam um futuro de pesquisas espaciais, sem mais divisões entre paises, com raças misturadas (só lembrar da ponte de comando que tinha japones, negro, russo, até alienigena ) e deixou toda uma geração ligada em ficção graças as ideias de Gene Roddenberry. 

A fim da série na década de 60 ainda, poucos anos depois entenderam que tinham feito uma enorme besteira, mas ao invés de voltar com a série, meio que "ajudados" pela fama de Star Wars na década de 70, resolveram fazer diversos filmes ligados a série original, o que acabou rendendo 6 filmes , o último já 25 anos depois do inicio da série.

No meio desse caminho perceberam que os atores já estava bem mais velhos e recebendo cada vez mais para entregar filmes muitas vezes não tão bons como deveriam (o que diga o 5º filme Star Trek : A Última Fronteira que era bem ruinzinho).

A partir dessa premissa, iniciaram a produção de uma nova série, que se passaria seculos a frente da série original, chamada Star Trek Next Generation. 

Não tinha nada de muito original na série, em principio era apenas uma atualização da série da década de 60, 21 anos depois, com alguns novos personagens, mas a mesma Enterprise atualizada. 

O que parecia em principio um remake pra pressionar os membros da série original (que continuavam fazendo filmes) se tornou uma das mais longas séries e com ótimos episódios, nada deixando a dever a série original, e ainda com participação de diversos membros da original como Spock, Scott e um envelhecido Dr.Mcoy já no primeiro episódio. 

Foram 7 temporadas com personagens diversos , ótimas participações especiais de muitos atores e atrizes em começo de carreira e um capitão muito bom Jean-Luc Picard, que em diversos momentos foi superior a original. 

Na época era muito jovem para acompanhar a série, mas agora todos os episódios foram para a Neflix, o que possibilitou (com um pouco de esforço) ver toda a série e as suas variantes (que ainda estou assistindo como Voyager, Deep Space Nine e Enterprise).

Para os fãs da série e de ficção cientifica como eu, são horas prazerosas na frente da tv explorando os confins do espaço. 

Todos os episódios de Star Trek Next Generation (são 178) estão no Netflix. 

Trailer (la de 1987)

terça-feira, agosto 22, 2017

Luke Cage

Luke Cage é um personagem antigo dos quadrinhos, anteriormente conhecido como Powerman (Poderoso na versão brasileira) mas aqui a idéia é falar sobre a série da Netflix.

Lá Luke Cage continua poderoso, mas tem algumas alterações em relação aos quadrinhos, para adequar a tela. 

Ex-condenado por um crime que não cometeu, na prisão acaba entrando para lutas ilegais, onde depois de muito ferido, acaba sendo parte de um experimento que o torna invulnerável, com pele impenetrável e super força. 

Ambientado no Harlem, conseguem mostrar um pouco da cultura negra norte americana, principalmente do rap, soul, jazz entre outros e obviamente há diversas discussões sobre raça, direitos e Black Lives Matter.

Lutando sempre pelos menos favorecidos, acaba batendo de frente com alguns personagens que dominam a cena no Harlem, tendo a população ao seu lado ajudando a esconde-lo quando procurado pela policia por ajudar a combater políticos e criminosos locais , vai aos poucos se tornando uma lenda. 

Produzido em 13 episódios no segundo semestre de 2016, é uma série espetacular da Netflix, a primeira a abordar temas da comunidade negra americana através de um herói negro, e com elenco de primeira linha contando com Mahershala Ali, Sinome Missick, Rosario Dawson entre outros. 

Se você cresceu ali no começo da década de 80/90 na periferia como eu, vai se identificar com várias situações que acontecem na série, e principalmente na trilha sonora com hip hop, rock , soul,etc...  de primeira Wu Tang Clan, The Stylistics, Nina Simone, Dusty Springfield, Isaac Hayes, e principalmente a trilha de um dos episódios com Method Man "Blulletproof love" . 


Simplesmente imperdível. Luke Cage é o cara. 

Trailer


segunda-feira, agosto 21, 2017

Black Mirror

Uma das séries mais perturbadoras que já vi. 

Não tem como descrever melhor Black Mirror, pois cada episódio é totalmente distinto do outro, com começo meio e fim, mais cada um é mais assustador no sentido tecnológico do que qualquer outra que vi. 

A série (sim spoiler... ) explora as possibilidades e principalmente os problemas em que  o excessivo uso de tecnologia pode nos causar. 

Como é uma série britânica, tem um humor típico, e com elenco diferente em cada episódio. 

Não vou enumerar os episódios que gostei (ou os que achei mais parecidos com a possível realidade) mas tem vários episódios fantásticos,sobre  das possibilidades apresentadas. 

A série ficou tão famosa na internet, que muitas vezes utilizam ela como exemplo de possibilidades de futurísticas "isso é tão Black Mirror". Já deve ter visto isso no Facebook.

A série não é linear, foi criada em 2011, mas tem episódios em 2013, 2014 e 2016. É um tipo de Além da Imaginação tecnológico, muito bem atual. 

Lá fora acho que passou na Tv a cabo e aqui todos os episódios estão no Netflix. 

Excelente e recomendo muito. 

Trailer



sexta-feira, agosto 18, 2017

Planeta dos Macacos - A Guerra

Um final digno para a série. 

Digamos que reiniciada em 2011 (Planeta dos Macacos - A Origem), a nova série de Planeta dos macacos é razoavelmente coerente, apesar de não ser fã do segundo filme (Planeta dos Macacos - O Confronto de 2014).

É difícil fazer uma série de filmes baseados em um clássico da ficção da década de 60, que tinha tantas qualidades que transformava a tarefa de criar uma nova "saga" quase que inglória, que o diga Tim Burton em 2001 com o seu fracassado "Planeta dos Macacos" que tem um final descarado, pra dar continuidade que nunca veio. 

Aqui no terceiro filme (sim... spoiler) Cesar e seus seguidores já estão mais organizados , tentando achar um local onde não serão atacados pelo que restou da humanidade (tem de ver os três pra entender) e cada vez mais inteligente e "esperto" com as artimanhas dos humanos para matá-los.

A tecnologia atual, aliada a qualidade impressionante de dar personalidade ao Cesar que o ator Andy Serkis tem, faz com que o filme tenha cenas ótimas tanto de combate, como psicológicas, visto o medo do bando de Cesar de serem atacados por uma guerra que parece não ter fim. 

O coronel que persegue Cesar e seus seguidores é brilhantemente feito pelo competente Woody Harrelson que em determinados momentos lembra a loucura do Coronel Kurtz de Marlon Brando em Apocalipes Now, enquanto alguns personagens humanos mais "crus" representados principalmente pela menina que não fala, dando a indicação do humano bom, que havia no filme da década de 60. E existe uma série de filmes que são provavelmente influencias para este, aos poucos se vai reparando no decorrer do filme. 

É um filme relativamente longo (2:20min) mas que é uma experiencia sensorial ótima, principalmente se visto na grande tela, com um ótimo uso dos recursos tecnológicos sem subestimar o público. 

A ver 

Trailer

quarta-feira, agosto 02, 2017

Dunkirk

Durante um periodo la na década de 90, diversos filmes de guerra, principalmente voltados a falar da segunda guerra mundial, pipocaram nos cinemas, Lista de Shindler, Resgate Soldado Ryan, A vida é bela, Além da Linha Vermelha, entre outros... depois meio que esqueceram o assunto por completo por anos... 

Nos últimos anos houve um revival desses filmes... começando pelo hoje já clássico Bastardos Inglórios, agora um filme sobre a segunda guerra mundial "diferentão" aparece nos cinemas... 

Dunkirk tem como proposta mostrar não só os horrores da guerra como já vimos em outros filmes, tanto que os alemães no filme são apenas os aviões que bombardeiam a praia durante o filme, mas a retirada das tropas inglesas da França já dominada pela Alemanha nazista. 

Em Dunkirk (sim spoiler...) eles seguem alguns soldados desesperados para fugir da praia em que estão encurralados pelo exercito alemão, pois apesar de a Inglaterra estar logo ali do outro lado do canal da mancha, eles dependem das embarcações inglesas para atravessar, e isso não é nada fácil com aviões alemães bombardeando os destróiers ingleses e qualquer barco civil que ouse atravessar para resgatar os soldados. 

É um desastre militar, com a França perdida, cabe a eles fugirem de volta a Inglaterra para se reagruparem e tentarem defender a ilha... sem saber se serão recebidos como heróis ou vilões daquela parte perdida da guerra.

Fiquei com a impressão de que Nolan tentou fazer um filme de guerra diferente, sobre a tensão e o desespero de não conseguir partir, já que naquele momento proteger a costa da Inglaterra era mais importante do que lutar em uma França já dominada pelos nazistas... entretanto uma completa falta de diálogos, e personagens que são coadjuvantes de luxo, ficam a espera de tais navios... e o expectador fica a espera do desenrolar da história. 

Apesar de algumas cenas de ação bem montadas, computação gráfica de primeira... a sensação do tom operístico a guerra (na mesma linha que Kubrick fez com 2001 em relação aos outros filmes sobre espaço)com uma trilha sonora mais sombria é inevitável. 

Muitos takes no vazio... soldados apenas parados olhando o horizonte e algumas histórias paralelas que são reveladas no final dão o tom. Ou seja com todos esse viés histórico, esperava mais do filme. 

Trailer





Top Gun : Maverick

  Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...