Então decidi voltar a fazer exatamente qual foi a proposta inicial do blog, falar o que vinha na cabeça.
Claro, que som ressalvas, muitas coisas que passam por nossas mentes no dia a dia são passiveis de sentimentos momentâneos, ou que muitas vezes nem sabemos se realmente é um fato ou simples imaginação.
Muitas vezes vejo pessoas dizerem que "se todo mundo falasse a verdade o mundo seria melhor". Não acho. Se todos fôssemos realmente honestos quanto ao que vimos, sentimos ou queremos fazer no dia a dia, o mundo seria o caos.
Trabalhamos dentro de convenções sociais, falamos bom a dia a todos, não nos esfregamos na menina bonita que vimos no Metro, nem falamos o que realmente achamos de determinadas pessoas. É um mundo mentiroso? Não, sociável.
Se cada vez que você se apaixona por uma determinada pessoa, pegasse o telefone e ligasse para ela dizendo o que realmente sente, os psicólogos teriam muito mais trabalho, pois (como em um texto que li mas não lembro de quem) realmente não amamos a pessoa, mas sim a imagem que fizemos dela, o quanto ela pode ser parecida conosco, ou o quanto ela representa para sua vida.
Sempre acreditei que o "ficar junto", tem de ser incondicional. Não depender de comprar a maior casa ou o maior carro, tem conta cheia de grana ou viajar pelo mundo para agradar o outro. Se você realmente ama, vai morar com essa pessoa até debaixo da ponte. Isso é incondicional.
Voltando ao blog, antes escrevia exatamente sobre meus relacionamentos que deram certo ou não (o não é muito mais comum) e a minha dificuldade de manter ou iniciar um relacionamento a longo prazo, pois as expectativas que acabo criando são maiores do que as que acabam realmente acontecendo. Sim, tento mas também não consigo ser totalmente incondicional, mas um dia chego lá.
Utilizo muito os filmes que assisto para muitas vezes dizer coisas que estavam engasgadas, e que acabo sem querer vendo uma situação parecida em determinados filmes, basta ver o post sobre o filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo" que me surpreendeu, e me mostrou várias questões que estavam na minha cabeça na época, e muitas que estão até hoje.
A partir de agora o blog se dividirá em três: Filmes, Fotografia e Opiniões. Não necessariamente nesta ordem, visto que vai ser de acordo como cada coisa for acontecendo. E claro que outros assuntos podem voltar a tona, mas vou tentar me dedicar a estes três.
Como disse , rumos a tomar para 2014 (incrível como os anos estão passando rapidamente), pois acho que muitas resoluções ainda pode ser feitas este ano. Algumas dependem exclusivamente de minha vontade e coragem, para tomar atitudes que muitas vezes acho que esperam de mim, mas a incerteza me deixa paralisado as vezes. Outras situações sei que minha lentidão ajudou a pavimentar terrenos por onde não gostaria de estar andando (ou vendo) pois só pioram ainda mais a decisão a tomar.
Conviver com as incertezas talvez seja a sina da humanidade, pois se tivéssemos certeza de tudo que vamos fazer, o mundo seria um lugar muito mais chato. Mas algumas coisas poderiam ser mais fáceis, mais palpáveis e principalmente claras.
Ainda acho que 2013 vai fechar com chave de ouro, mas a partir de Setembro a atitude deverá ser outra, para que em três meses eu possa mudar tudo que venho (enrolando) fazendo nos últimos 5 anos.
Não vai ser fácil, mas mudará muitas vidas e principalmente a minha.
E como sempre termino boa parte dos posts com uma música, vou colocar um Led Zeppelin, banda que sempre martela minha cabeça no dia a dia. Sempre a achei e acharei a maior de todas, tanto nas letras como na postura.
Aqui, parte de Bring it on home, que mostra um pouco do que sinto agora...
"Te digo, minha linda
Você adora me embromar
Eu vou te dar amor, baby
Vou te levar pra fora da cidade "
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