segunda-feira, agosto 31, 2009

Facebook

Por enquanto o Facebook me parece um orkut mais confuso...

Estou testando Twitter também... mas até estou lendo alguns artigos sobre ele pois ainda não entendi nada por lá...

Orkut,Messenger, Facebook, Twitter,etc... melhora o relacionamento ou nos faz perder um tempo absurdo durante o dia?

sexta-feira, agosto 21, 2009

Globaritarismo *

Globalização. Uma das palavras mais ditas no início do século XXI.

Só que ela não é para todos. É um novo método de colonialismo. Nações ricas vendendo seus produtos industrializados, sua cultura , seus "métodos" de negociação aos menos afortunados, por assim dizer.

Não estamos na globalização, estamos na colonização do novo século. Mercados abertos para venda de produtos industrializados e fechado a produtos agricolas. Mas se bem me lembro as nações do "Terceiro Mundo" são as que mais vendem produtos agricolas. Se esses produtos não entram na globalização, vamos vender o que?

Devemos recusar o novo colonialismo . Não, não é discurso petista, já que não acredito no PT a anos. Durante séculos os colonizadores andaram pelo mundo menos desenvolvido por assim dizer, como verdadeiros criminosos, matando, escravizando e destruindo nações que não entendessem os meandros do desenvolvimento.

Vivemos hoje o Globaritarismo. Através do comércio , empurram para o mundo seus produtos e sua cultura. Criam guerras fornecem armas e depois chegam como pacificadores.

Não estou falando apenas dos EUA aqui. Vários países já usaram desse método para dominar diversos outros países, principalmente na Africa.

Será que já deu para reparar que os países "desenvolvidos" são os maiores poluidores do planeta e exatamente esses não assinaram o protocolo de Kioto?

Vivemos em um Estado onde o dinheiro é Deus. Mas não só seu poder de compra, ele estado bruto, capaz de destruir reputações, crenças, dignidade, entre outros principios humanos.

A séculos decidimos ser europeus. Nunca pensamos como latino americanos. Não vimos nossa capacidade de crescer e se desenvolver sem se comparar ou mesmo se vestir como europeus.

Basta ver as figuras do século XIX. Roupagem, falas e até maneira de se alimentar como europeus.

No século XX decidimos ser Norte Americanos, compramos seu estilo de vida, produtos, músicas e toda parafernália para parecermos Californianos.

Será que agora chegou a hora de sermos brasileiros, lembrarmos que mesmo com a cultura de outros países, podemos colocar nossa cultura em cima da mesa e nos orgulharmos dela?

Há anos vemos a história que o Brasil é o país do futuro. A primeira vez que lembro dessa história, eu devia ter uns 7 anos. Hoje tenho 34 e esse futuro não chegou.

O que vejo é a mudança da visão do povo, ao invés de serem apenas espectadores do terceiro mundo, hoje são consumistas do terceiro mundo.

As camadas mais baixas da comunidade, continuam como membros do cabresto moderno criado pela mídia. As ações de luta contra o sistema acabaram, dominadas pela mentalidade de que o povo não consegue mudar nada. E quando o povo pensa assim, realmente não conseguirá mudar nada para ele mesmo e muito menos para os outros.

Nada impede de cada um mudar seu dia a dia, sair da novela em direção de alguma informação que lhe possa ajudar no futuro. Entretanto o futuro que ele vê é uma globalização financeira, onde o dinheiro é dono do mundo.

"O que acontece muitas vezes é que não queremos direitos e sim privilégios" Milton Santos


*Globaritalismo - termo usado por Milton Santos no documentário "Encontro com Milton Santos "

terça-feira, agosto 18, 2009

Love Will Tear Us Apart


Trips furadas porém inesquecíveis - Part.II

Em 1996 fomos a uma viagem legal... Barra do Una perto da Reserva da jureia... mas não é dessa viagem que quero falar.. e sim tres anos depois quando voltei. 

 Em 1996 parecia que estavamos em uma praia deserta... muita praia, cerveja e zueira.. praia limpa e alguns pescadores. 

 Bom pra chegar lá tinhamos que pegar um onibus no centro de Peruibe que passava por rios e barro pra todo lado... Em 1999 fui eu e a Maria no Carnaval.. 

Viagem programada, mochila arrumada e a única diferença até ali era a hospedagem que não consegui na casa que ficamos em 1996 (eu e a galera...sem Maria) e fomos para outra próxima achando que estaria tudo certo.

 Chegando lá em Peruibe, vi que tinha muita gente para pegar o mesmo onibus que na primeira vez tinham uns 10 gatos pingados esperando.. até ai beleza, afinal era carnaval... então deveria ter uma galera "a mais" por la... No caminho vi que os rios que o onibus antes passava dentro, estavam ainda lá mas tinham feito pequenas pontes sobre eles... pô melhorias, pensei... Só não imaginava que essas melhorias tinham fudido tudo... 

 Chegando a praia, parecia Woodstock... gente acampada pra todo lado, casinhas todas alugadas, não tinha nem aonde comer e olha que levamos algumas coisas pra fazer por la... A praia parecia a Long Beach Brasileira, também conhecida como praia Grande.... Bom.. tumulto.. pensei "pô to aqui mesmo vou tentar me divertir ao máximo com essa zona"... ledo engano... A "casa" que tinhamos alugado não era nem 10% do que mostrava nas fotos... o estrado(a madeira em baixo do colchão) estava quebrado no meio.. o que criava situações engraçadas como pode imaginar.. um casal de 20 e poucos cheios de hormonios... era cama estalando toda hora... No banheiro.. bom... aquele banheiro sabe... além de ser fedido pra caralho tinha um sapo atrás da privada... A praia não sei que porra que fizeram mas cherava peixe podre...

 Tivemos de andar pacas na praia para achar um lugar aconchegante e limpo... Uma das poucas lembranças boas que tenho é de jogarmos bilhar no barzinho a beira mar.. um dos poucos momentos de calma por lá... No final acabamos voltando pra casa... visto que a bagunça era tanta que perdemos o tesão com o local... Isso mostra como "muvuca" é foda e nem sempre bem vinda. 

Não sou nenhum defensor contra faroveiro, ou coisa do tipo... mas tem uns caras que são foda... Mas mesmo assim gostei pacas dessa viagem , onde foi uma das primeiras viagens sozinhos que fizemos , pois nas outras de final de ano ou coisas do tipo sempre tinha a galera ou algum casal junto. Bom as noites foram boas pacas... mesmo!!! . Dessa Trip vou lembrar com muito carinho por muito tempo.

sexta-feira, agosto 14, 2009

What's going on

Em outubro de 2001, um grupo de artistas populares com o codinome de "Artists Against AIDS Worldwide" (Artistas Contra AIDS no Mundo) lançaram um álbum que continha várias versões de "What's Going On". 

O intuito era beneficiar programas de AIDS na África e em outras regiões pobres no planeta. Jermaine Dupri produziu o álbum, que contou com as participações de Gwen Stefani, Christina Aguilera, Bono (U2), N' Sync, Britney Spears, Destiny's Child, Jennifer Lopez, Nona Gaye, e muitos outros artistas populares. 

atualizado 2021






 Aqui a versão original de What's Going On / What's Happening Brother com Marvin Gaye.

  

Trips furadas porém inesquecíveis

Durante a década de 90 lia a revista Hardcore mais pelas trips e fotos do que pelo surf em si.

Lembro que em 1995 montamos uma viagem daquelas "vamos ver no que dá", fomos a Itaguaré , ali ao lado da Riviera de São Lourenço.

Já no começo, não conseguimos passagens para Bertioga então fomos de Trem até Mogi das Cruzes para pegar um onibus que ia de lá para Bertioga.

Ali já começava a Trip doideira... já no trem tinham uns "elementos" encarando nossas mochilas novinhas e, para espantá-los tivemos de mostrar alguns equipamentos de mergulho que estavamos levando... um dos caras depois de ver o arpão de mergulho que tinha mais de um metro, nem perto da gente passou mais...

Em Itaguaré (depois de passar a noite na Rodoviária, já que de Bertioga pra Itaguaré só de onibus) belo local, praia limpa e sol na cabeça, porém sem nenhuma infra para poder ficar os 4 dias que nos colocamos em ficar por lá.

àgua só salobra. Pra comprar água, só tinhamos de andar 3 quilometros. Levamos lanches com pate para aguentar o maior tempo possível sem ter de comer de verdade,alguma água , cerveja e alguns refrigerantes... ou seja nada de arroz, feijão, etc...

Estavamos em 4 e tudo ia beleza até aparecerem um caras com cerveja gelada e sem comida nenhuma. Um amigo meu resolveu trocar uns lanches por cerveja gelada e advinha... a comida acabou antes do esperado.

Lá fomos nós andar tres quilometros atrás de água e comida. Pareciamos aqueles refugiados do Sudão andando praia a dentro com fome.....

No dia seguinte, o dono da casa onde acampavamos, (é apesar de ter casa acampamos) resolvemos usar as pranchas de surf dele para "pegar uma onda"... só um detalhe, naquela época ninguem sabia nadar...

Resumindo tomei aquela vaca, ainda cortei o pé na quilha... um quase morreu afogado e outro acabou quebrando uma das pranchas do dono da casa...

A noite com o pé cortado e três quilometros para chegar no Shopping da Riviera, comemos descentemente depois de 2 dias...

No dia seguinte, ai melhorou, pois apareceu a galera do surf, a praia lotou e até alguns vendedores ambulantes apareceram, que salvaram nossas praia pois tinham a "famosa" água de tres quilometros...

Ficamos lá por quatro dias... mesmo com toda a dor de cabeça, pé cortado, surf furado e mulher nenhuma em quilometros... foi uma das melhores viagens que lembro...

Definitivo - Carlos Drummond de Andrade

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, agosto 03, 2009

Dsitribuição de renda ou Assistência inútil?

Muito tenho lido sobre as politicas da Bolsa Familia por exemplo.

O que gostaria de entender, é o porque muitos ao invés de usarem o beneficio para gerar uma vida melhor para sua familia, a usam para ficar em casa coçando o saco.

Diversar matérias sobre isso já foram feitas. Casos de contrapartida também já foram mostrados.

O problema está na mentalidade do povo. Tem de levar vantagem sempre. Não enxergam aquilo como um meio e sim como um fim. Bolsas assistêncialistas não foram feitas para parecerem salário. E sim ajuda de custo até conseguirem uma vida melhor.

O problema é que os mesmos que dão, tiram. Através de maracutaias da Camara e Senado, desvio de verbas, etc...

Tem meia duzia querendo ajudar e 500 passando a mão.

Assim vamos ser o país do futuro eternamente...

Top Gun : Maverick

  Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...