No filme (spolier...spolier...) uma Margaret Suckey (Laura Linney), prima distante de Roosevelt , passa um (ou alguns) finais de semana na casa de campo do presidente, e em consequencia de tanta frequencia acaba tendo um caso com ele.
Como pano de fundo, há a visita do Rei George VI aos EUA (história que por ela só já daria um filme, visto que foi a primeira vez que um monarca britânico pisou em solo americano) , pouco antes do início da guerra, e justamente para pedir apoio (militar) dos EUA em caso de guerra contra os nazistas.
Os melhores momentos são exatamente as diferenças de "comportamento" entre os ianques e os monarcas, onde a rainha deixa bem claro em quase todos os comentários que faz durante o filme. O desconforto se torna latente no lanche da tarde, onde o presidente insiste em servir cachorro quente aos monarcas, uma das melhores cenas do filme.
Mas como disse no início, é um filme muito mais baseado na história dele com a prima (pois o filme na verdade é baseado em um diário escrito por essa prima que morreu a poucos anos com mais de 100 anos) e deixa todo o restante em segundo plano, inclusive sua famosa esposa Eleanor Roosevelt.
Difícil, pelo menos pra mim, é ver Bill Muray como presidente americano, pois estou muito acostumado com ele em comédias e mesmo em um papel sério, parece fazer comédia. Mas ele está brilhante como Roosevelt, levando cada momento seu no filme com maestria.
Em determinado momento a prima amante repara que não está só nesse seu momento amoroso, e que Roosevelt faz um "harem" na Casa Branca, incluindo diversas mulheres ao seu redor, o que a deixa furiosa, mas que no final acaba entendendo, afinal ela também é uma amante.
O filme vai mais pelo lado do romance do que politico, o que não deixa de ser interessante, mas se tratando de Franklin Roosevelt e George VI, o discurso politico (sim uma alusão ao "O Discurso do Rei") poderia ter sido mais contundente.
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