Alguns documentários simplesmente passam ao largo das tvs, tanto a aberta como no cabo, principalmente os voltados a arte, pois se não me engano apenas o Arte1 tem investido em algo do gênero na tv.
Mas como hoje tudo está online e principalmente depois que criaram possibilidades infinitas de locadora online (sim estou elogiando o Netflix), vários documentários que simplesmente são ignorados pela tv, são facilmente encontrados online.
Aqui o documentário é sobre a obsessão de um técnico/cientista pela obra de Vermeer, pintor do século XVII e que apesar de bem desconhecida sua vida pessoal e artística, ficou de certa forma famoso pelo filme de 2003 " Moça do brinco de pérola" com a Scarlett Johansson.
No documentário, ele tenta mostrar cientificamente o possível método utilizado por Vermeer (e outros da época) para produção de seus quadros, já que aparentemente não usava traços, e sua obras tem uma qualidade incomum de luminosidade e detalhes que só foi possível com o advento da fotografia, mas a fotografia só foi descoberta 160 anos depois.
A ideia do uso da câmera escura, percursora da fotografia é o principal do documentário de Tim Jenison que vai fundo na sua obsessão, construindo em Santo Antonio uma reprodução da sala da obra "The music lesson"e que com sua câmera escura em conjunto com um jogo de lentes, reproduz em um projeto de 5 anos !!! a obra de Vermeer quase a perfeição.
Um documentário pra quem gosta muito de arte, pintura e fotografia, principalmente nos processos que levaram alguns pintores a produzirem obras geniais.
terça-feira, novembro 03, 2015
sexta-feira, outubro 30, 2015
Keith Richards: Under the Influence
Um dos maiores guitarristas da história do rock and roll, maluco, beberrão , drogado, etc... a tantos adjetivos para Keith Richards que fica praticamente impossível entender como ele conseguiu chegar aos 70 anos , ainda com disposição para tocar nos Stones, para ter uma carreira paralela e continuar com suas loucuras por ai.
Suas referencias do Blues, Rock, Reggae, Country entre outros estão presentes neste documentário de pouco mais de uma hora, mas que mostra bem a vida do guitarrista dos Rollings Stones de uma maneira bem aberta, dialogando com seu passado e seu presente sem estrelismo, arrogância ou coisas do tipo, sendo apenas o simples Keith de sempre, com seu cigarro e whisky na mão , e acompanhado pelos seus amigos e músicos de plantão.
Um belo documentário sobre uma figura icônica da música que continua nos brindando com seus acordes.
No Netflix.
Trailer
Suas referencias do Blues, Rock, Reggae, Country entre outros estão presentes neste documentário de pouco mais de uma hora, mas que mostra bem a vida do guitarrista dos Rollings Stones de uma maneira bem aberta, dialogando com seu passado e seu presente sem estrelismo, arrogância ou coisas do tipo, sendo apenas o simples Keith de sempre, com seu cigarro e whisky na mão , e acompanhado pelos seus amigos e músicos de plantão.
Um belo documentário sobre uma figura icônica da música que continua nos brindando com seus acordes.
No Netflix.
Trailer
quinta-feira, outubro 29, 2015
Frank Sinatra - All or Nothing at All
Frank Sinatra com certeza foi o artista popular mais famoso do mundo no século XX. Mas sua trajetória não foi nada fácil... muitos altos e baixos, casamentos destruídos, amigos duvidosos e muito dinheiro ganho e perdido.
Praticamente toda esta trajetória pode ser vista no documentário "Frank Sinatra - All or Nothing at All" disponível na Internet (Youtube) e no Netflix.
É bem completo , uma trajetória de 60 anos de carreira, incluindo filmes em Hollywood, mulheres famosas, politica com apoio a diversos presidentes e claro muita musica da boa.
Uma parte que pouco conhecia era o Sinatra filantropo, ajudando instituições pelo mundo com seus shows e muitas vezes pagando a viagem do próprio bolso.
Para ver e rever.
Praticamente toda esta trajetória pode ser vista no documentário "Frank Sinatra - All or Nothing at All" disponível na Internet (Youtube) e no Netflix.
É bem completo , uma trajetória de 60 anos de carreira, incluindo filmes em Hollywood, mulheres famosas, politica com apoio a diversos presidentes e claro muita musica da boa.
Uma parte que pouco conhecia era o Sinatra filantropo, ajudando instituições pelo mundo com seus shows e muitas vezes pagando a viagem do próprio bolso.
Para ver e rever.
segunda-feira, outubro 26, 2015
Democracia em Preto e Branco
Um documentário que mostra o paralelo entre a Democracia Corintiana e todo o processo democrático que levou a tentativa da emenda constitucional em 1984, chamada de emenda Dante de Oliveira, que previa eleições diretas para presidente da Republica.
Os bastidores da democracia corintiana contada pelos seus principais nomes, como Casagrande, Sócrates, Zenon, Ze Maria, Vladimir entre outros.. e alguns do contra como (sempre) Leão...
É uma história em que saíram derrotados, tanto a emenda como a democracia, pois o perderam no congresso... Sócrates foi pra Itália e a democracia corintiana foi desfeita... mas entrou para a história como o movimento de jogadores que pela primeira vez ousaram ligar o popular futebol corintiano com a história politica brasileira.
Para corintianos e não corintianos, e principalmente para a juventude atual que muitas vezes vejo defendendo a ditadura em redes sociais. Pra quem não cresceu em época de Figueredo, não sabe a besteira que tá falando.
Uma época de ruptura.. de rock brasileiro, de juventude com muito pra falar e que ainda, mesmo já estando em um processo de abertura politica, viviam em meio aos governos militares.
A democracia permite que tanto intelectuais como qualquer idiota, tenham opiniões, que seriam abafadas pela ditadura.
Pra assistir e refletir sobre um momento importante da história recente brasileira.
no Netflix ...
Trailer
Os bastidores da democracia corintiana contada pelos seus principais nomes, como Casagrande, Sócrates, Zenon, Ze Maria, Vladimir entre outros.. e alguns do contra como (sempre) Leão...
É uma história em que saíram derrotados, tanto a emenda como a democracia, pois o perderam no congresso... Sócrates foi pra Itália e a democracia corintiana foi desfeita... mas entrou para a história como o movimento de jogadores que pela primeira vez ousaram ligar o popular futebol corintiano com a história politica brasileira.
Para corintianos e não corintianos, e principalmente para a juventude atual que muitas vezes vejo defendendo a ditadura em redes sociais. Pra quem não cresceu em época de Figueredo, não sabe a besteira que tá falando.
Uma época de ruptura.. de rock brasileiro, de juventude com muito pra falar e que ainda, mesmo já estando em um processo de abertura politica, viviam em meio aos governos militares.
A democracia permite que tanto intelectuais como qualquer idiota, tenham opiniões, que seriam abafadas pela ditadura.
Pra assistir e refletir sobre um momento importante da história recente brasileira.
no Netflix ...
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quarta-feira, outubro 21, 2015
Everest
Filmes baseados em fatos reais geralmente costumam ser chatos... pouquíssimos podem ser tirados da lista, como A Rede Social por exemplo, que concorreu até a Oscar.
Em Everest, todo o filme é baseado em um grupo de expedição que subiu a maior montanha do mundo em 1996, e claro, todos os problemas que tiveram por la, desde a perda de alguns membros, até os problemas que os outros que sobreviveram sofreram.
Claro que tem uma romanceada na coisa... mas no geral , apesar de um pouco lento demais , é um filme bom, com elenco de peso e interpretações muito boas.
Um filme que pouco será lembrado no futuro próximo... mas que vale como um registro de tudo o que não se deve fazer ao desafiar o Everest.
Trailer
Em Everest, todo o filme é baseado em um grupo de expedição que subiu a maior montanha do mundo em 1996, e claro, todos os problemas que tiveram por la, desde a perda de alguns membros, até os problemas que os outros que sobreviveram sofreram.
Claro que tem uma romanceada na coisa... mas no geral , apesar de um pouco lento demais , é um filme bom, com elenco de peso e interpretações muito boas.
Um filme que pouco será lembrado no futuro próximo... mas que vale como um registro de tudo o que não se deve fazer ao desafiar o Everest.
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terça-feira, setembro 22, 2015
Downloaded
Pra quem viveu os primórdios da internet, deve lembrar de um site que apareceu em 1999 que mudou toda a industria da música, o Napster.
Lembro de baixar o programa de madrugada , pois a conexão era mais estável e as cia telefônicas cobravam apenas o primeiro pulso a partir da meia noite (é não tinha banda larga, 3G,etc.... era no modem de linha discada mesmo), mas como o programa não era muito pesado, deu pra pegar normalmente.
Era uma revolução... pra quem estava acostumado com os arquivos em WAV dos cds que tinham 40... 50 megas cada, pelo Napster você podia baixar quantas musicas quisesse em MP3 (arquivos de 2..3 megas) que era a novidade da época.
Claro que as grandes gravadoras americanas não gostaram nada da brincadeira, afinal os diversos álbuns de seus músicos, que eram controlados por elas desde a gravação a tiragem, da noite para o dia estavam disponíveis para qualquer um pelo Napster.
Isso gerou reclamações de diversos músicos inclusive, que viam ali um roubo de direito autoral de suas obras.
Ai entra um gigante na história, que não gostou de ver suas músicas no Napster.... O Metallica. A partir dai a história ganha outros contornos...
Choveram processos contra o Napster e seus fundadores, Shaun Fanning e Sean Parker (que depois ficaria famoso pela sua participação no Facebook e Spotify) tomaram diversos processos na cabeça por alguns anos até o Napster fechar. Mas a fagulha já estava dada e diversos outros programas apareceram como Kazaa, Bitlord,etc... onde era fácil baixar álbuns inteiros recém lançados.
O Napster acabou... mas logo um dos mais inteligentes no quesito criar coisas a partir de coisas que já existem entrou em ação... Steve Jobs fez a sua loja para o IPOD... o ITunes, vendendo as músicas e acalmando a industria...
Toda essa história pode ser vista em um documentário ótimo chamado Downloaded, parte disponível no Youtube mas completo no Netflix.
Trailer
Lembro de baixar o programa de madrugada , pois a conexão era mais estável e as cia telefônicas cobravam apenas o primeiro pulso a partir da meia noite (é não tinha banda larga, 3G,etc.... era no modem de linha discada mesmo), mas como o programa não era muito pesado, deu pra pegar normalmente.
Era uma revolução... pra quem estava acostumado com os arquivos em WAV dos cds que tinham 40... 50 megas cada, pelo Napster você podia baixar quantas musicas quisesse em MP3 (arquivos de 2..3 megas) que era a novidade da época.
Claro que as grandes gravadoras americanas não gostaram nada da brincadeira, afinal os diversos álbuns de seus músicos, que eram controlados por elas desde a gravação a tiragem, da noite para o dia estavam disponíveis para qualquer um pelo Napster.
Isso gerou reclamações de diversos músicos inclusive, que viam ali um roubo de direito autoral de suas obras.
Ai entra um gigante na história, que não gostou de ver suas músicas no Napster.... O Metallica. A partir dai a história ganha outros contornos...
Choveram processos contra o Napster e seus fundadores, Shaun Fanning e Sean Parker (que depois ficaria famoso pela sua participação no Facebook e Spotify) tomaram diversos processos na cabeça por alguns anos até o Napster fechar. Mas a fagulha já estava dada e diversos outros programas apareceram como Kazaa, Bitlord,etc... onde era fácil baixar álbuns inteiros recém lançados.
O Napster acabou... mas logo um dos mais inteligentes no quesito criar coisas a partir de coisas que já existem entrou em ação... Steve Jobs fez a sua loja para o IPOD... o ITunes, vendendo as músicas e acalmando a industria...
Toda essa história pode ser vista em um documentário ótimo chamado Downloaded, parte disponível no Youtube mas completo no Netflix.
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sexta-feira, setembro 18, 2015
Music for Mandela
Em um tom documental, Music for Mandela mostra a influencia da música na vida de lider sul africano, bem como sua vida influenciou diversos artistas mundo afora.
Desde cantos tribais, bandas de renome, cantores africanos menos conhecidos, através de depoimentos traçam um paralelo entre os períodos da vida de Mandela, da sua prisão a liberdade e posteriormente a presidência da Africa do Sul.
Um documentário para ver com calma, pois tem diversos depoimentos de membros da família, de músicos , amigos , etc... mostrando sua longa trajetória, e principalmente os diversos ritmos que permearam sua vida.
Uma atenção especial para a "dança do Mandela" imitada por diversas pessoas na Africa, por fãs e por músicos famosos ou não.
Um mito e um dos seus legados, mostrando em paralelo a própria história de seu país.
A ver. Tem no Youtube e no Netflix.
Desde cantos tribais, bandas de renome, cantores africanos menos conhecidos, através de depoimentos traçam um paralelo entre os períodos da vida de Mandela, da sua prisão a liberdade e posteriormente a presidência da Africa do Sul.
Um documentário para ver com calma, pois tem diversos depoimentos de membros da família, de músicos , amigos , etc... mostrando sua longa trajetória, e principalmente os diversos ritmos que permearam sua vida.
Uma atenção especial para a "dança do Mandela" imitada por diversas pessoas na Africa, por fãs e por músicos famosos ou não.
Um mito e um dos seus legados, mostrando em paralelo a própria história de seu país.
A ver. Tem no Youtube e no Netflix.
quarta-feira, setembro 09, 2015
Cosmos
Série da Netflix (que passou na tv a cabo na FOX e Natgeo) com o físico Neil deGrasse Tyson, sobre tempo e espaço, criação dos planetas, tudo muito ilustrativo e surreal de tão boa que é.
São vários episódios, ,mas é difícil não assistir vários na sequencia.
Citações as obras de Carl Sagan (que fez uma série assim nos 80) , e com diversas participações , atuando ou narrando partes dos 13 episódios.
Muitíssimo interessante para conhecermos um pouco do Universo, e vermos que dificilmente estamos sozinhos na imensidão.
São vários episódios, ,mas é difícil não assistir vários na sequencia.
Citações as obras de Carl Sagan (que fez uma série assim nos 80) , e com diversas participações , atuando ou narrando partes dos 13 episódios.
Muitíssimo interessante para conhecermos um pouco do Universo, e vermos que dificilmente estamos sozinhos na imensidão.
terça-feira, setembro 01, 2015
Zeitgeist Addendum
Zeitgeist Addendum é uma continuação de Zeitgesist de 2007, só que agora aborda várias questões, desde o mercado financeiro através do Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) e a dependência de instituições financeiras que controlam nossas vida através de um sistema de empréstimos impagáveis (principalmente no Brasil.. e olha que nem é o nosso sistema financeiro que é abordado) baseando a vida na escassez de recursos, nos tornando praticamente escravos de um sistema de trabalho onde o trabalho sempre é maior que a recompensa, portanto impossível de ser compensado. A explicação sobre o `Modern Money Mechanics` é ótima.
Também aborda os grandes grupos de mídia que dominam praticamente os jornais, revistas, etc... sempre com informações precisas e escolhidas a dedo para manter o status quo, com noticias sempre criando a falsa impressão de que tudo está bem e mantendo as pessoas dentro do sistema.
Claro que há uma longa divagação sobre as Mega Corporações que realmente controlam governos, exercito, etc.. com aportes financeiros enormes para manter seus lucros sempre em patamares estratosféricos, fazendo com que todos sempre trabalham mais por menos.
Zeitgeist Addendum dá uma visão do mundo que vivemos de uma maneira lateral, tentando explicar ao máximo como funciona a máquina, tanto financeira, politica ou corporativa.
Um Addendum a se pensar.
Aqui uma sinopse sobre o filme na Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Zeitgeist:_Addendum
Tem no Netflix.. aqui uma versão com uma entrevista com o diretor no final.
Também aborda os grandes grupos de mídia que dominam praticamente os jornais, revistas, etc... sempre com informações precisas e escolhidas a dedo para manter o status quo, com noticias sempre criando a falsa impressão de que tudo está bem e mantendo as pessoas dentro do sistema.
Claro que há uma longa divagação sobre as Mega Corporações que realmente controlam governos, exercito, etc.. com aportes financeiros enormes para manter seus lucros sempre em patamares estratosféricos, fazendo com que todos sempre trabalham mais por menos.
Zeitgeist Addendum dá uma visão do mundo que vivemos de uma maneira lateral, tentando explicar ao máximo como funciona a máquina, tanto financeira, politica ou corporativa.
Um Addendum a se pensar.
Aqui uma sinopse sobre o filme na Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Zeitgeist:_Addendum
Tem no Netflix.. aqui uma versão com uma entrevista com o diretor no final.
segunda-feira, agosto 31, 2015
Missão Impossível - Nação Secreta
Tom Cruise melhorou absurdamente depois de mais velho... pra quem lembra dos filmes dele dos 80/90 onde em diversos filmes ótimos, acabavam sendo estragados pela sua presença (Dias de Trovão, Rain Man, etc... sempre tinha um ator melhor) a partir do meio dos 90 ele acertou a mão nas suas atuações.
Começando pelo Missão Impossível I lá de 1996, onde finalmente ele consegue uma atuação convincente, e a partir dali até Oscar quase chegou a ganhar (em Magnólia) mas os filmes de ação são um caso a parte.
Em Missão Impossível Nação Secreta (spoiler....) Etan Hunt volta a suas peripécias como agente da agencia secreta IMF, onde ele sempre consegue de maneiras pra la de absurdas, dar reviravoltas (e reviravoltas e reviravoltas...) em seus filmes, mas acertaram a mão neste, apesar das diversas reviravoltas.
Aqui a IMF depois de tantas ações duvidosas, acaba diluída por políticos interesseiros (ou interessados) e mesmo no meio de uma investigação, ele se vê sozinho... mas ao mesmo tempo não é bem assim.
Seus amigos da IMF acabam ajudando de alguma forma (ou de diversas) em sua procura pela tal Não Secreta do filme, que no fundo é uma agencia paralela a Inteligencia Britânica (leia-se MI6) com finalidades escusas e que acaba dando errado, mas tem de ser escondida a todos custo, mas um dos agentes da Nação Secreta não pensa assim, fazendo com que Cruise e Cia, rodem o mundo atras deles, e nesse caso não é brincadeira... vão dos EUA a Inglaterra, da Inglaterra ao Marrocos, para Cuba, para Austria, etc... vai acompanhando no filme que vai entender...
Filme de grande orçamento, tecnologia de ponta, cenas de ação de primeira (acho que o Cruise faz boa parte delas, em ótima forma aos 50 e poucos)...
Simon Pegg tem uma atuação ótima e um espaço bem maior no filme... ao contrário de Jeremy Renner que parecia um substituto a altura no filme anterior e aqui praticamente passa o filme todos como um burocrata, aparecendo em pouquíssimas cenas... já o Ving Rhames que praticamente não aparecia no último (não sei onde li mas tinha pedido uma mega grana pra atuar... agora deve ter baixado) está voltando com o hacker/amigo/agente que ajuda o Hunt em todas... e Rebeca Fergunson que tem um papel de destaque neste enquanto alguns personagens do anterior simplesmente somem como a de Paula Patton. Já haviam feito isso com Thandie Newton. Coisas de Hollywood.
Um dos melhores, o que com certeza fará que vejamos um novo Missão Impossível em breve.
Ótimo filme de ação, diversão garantida.
quarta-feira, agosto 19, 2015
What Happened, Miss Simone
O Netflix consegue umas pérolas.
Nina Simone foi uma das mais controversas figuras da música, lutou pelos direitos civis, dava piti em shows, fazia shows inteiros só com músicas politicas (o que lhe rendeu diversos problemas, afinal ninguem queria contratar um show só com politica) apanhava do marido, era bipolar, e não gostava muito de dar explicações pelos seus atos.
Em contrapartida, era genial, conseguia fazer um show como ninguem, tinha público cativo, obras espetaculares, tocava muito piano, e tinha uma personalidade magnetica impar.
Junto tudo isso em um documentário que terá simplesmente uma artista genial. Ficar explicando não adianta só assistindo mesmo.
No Netflix.
Trailer
Nina Simone foi uma das mais controversas figuras da música, lutou pelos direitos civis, dava piti em shows, fazia shows inteiros só com músicas politicas (o que lhe rendeu diversos problemas, afinal ninguem queria contratar um show só com politica) apanhava do marido, era bipolar, e não gostava muito de dar explicações pelos seus atos.
Em contrapartida, era genial, conseguia fazer um show como ninguem, tinha público cativo, obras espetaculares, tocava muito piano, e tinha uma personalidade magnetica impar.
Junto tudo isso em um documentário que terá simplesmente uma artista genial. Ficar explicando não adianta só assistindo mesmo.
No Netflix.
Trailer
Quarteto Fantastico
Bom.. tudo bem que os primeiros não eram lá essas coisas.. então quando voce dá um "restart" tem de fazer melhor que o anterior certo? Não é o que parece do novo Quarteto Fantastico.
Não que o filme seja ruim, longe disso... mas tem apenas cara daqueles filmes que são pilotos de uma série, do tanto que tentaram esconder o jogo, e pouco mostraram dos personagens.
Diferentemente dos anteriores, aqui os poderes são adquiridos (spoiler...) depois que conseguem se teletransportar para uma dimensão diferente da nossa, entrando em um outro planeta onde por curiosidade cientifica , acabam tocando no que não deviam..
A história é melhor contada que os anteriores isso posso dizer.. pois cada um dos personagens tem origens, desde criança atá a fase adulta.
Mas apesar dos efeitos especiais fantasticos (sentiu o trocadilho?) , a história é rala, pra deixar muito pra se contar em novos filmes, mais ou menos o que fizeram com Wolverine pra darem um restart nos XMens.
Um filme bom.. .ótima ficção, com ótimos efeitos.. e vamos esperar o próximo.
trailer.
Não que o filme seja ruim, longe disso... mas tem apenas cara daqueles filmes que são pilotos de uma série, do tanto que tentaram esconder o jogo, e pouco mostraram dos personagens.
Diferentemente dos anteriores, aqui os poderes são adquiridos (spoiler...) depois que conseguem se teletransportar para uma dimensão diferente da nossa, entrando em um outro planeta onde por curiosidade cientifica , acabam tocando no que não deviam..
A história é melhor contada que os anteriores isso posso dizer.. pois cada um dos personagens tem origens, desde criança atá a fase adulta.
Mas apesar dos efeitos especiais fantasticos (sentiu o trocadilho?) , a história é rala, pra deixar muito pra se contar em novos filmes, mais ou menos o que fizeram com Wolverine pra darem um restart nos XMens.
Um filme bom.. .ótima ficção, com ótimos efeitos.. e vamos esperar o próximo.
trailer.
segunda-feira, agosto 17, 2015
Homem Formiga
Homem formiga é mais uma aposta da Marvel em personagens secundários. Estão em uma época tão boa que quase não dá pra lembrar que a pouco mais de 10 anos estavam praticamente falidos.. mas a partir do primeiro Homem de Ferro em 2008 tudo mudou.
De la pra cá ja vieram tantos filmes de super heróis que fica até dificil acompanhar... isso que a DC Comics nem mandou seus Blockbusters ainda..
Depois de uma mega aposta em Os Guardiões da Galaxia, agora vão mais fundo , mas com uma aposta parecida , indo para o lado da comédia para atrair o publico.
Na história (spoiler) um ex presidiários que quer sair dessa e andar certo, recebe o chamado de um cientista para trabalhar pra ele... exatamente para invadir um laboratório onde podem estar criando um dispositivo que ele mesmo havia desenvolvido anos antes, mas que havia guardado e não levado a público , apesar de funcionar perfeitamente.
Ai entra o Homem Formiga... que entre suas diversas peripécias, acaba em uma instalação militar e faz um cruzamento no Universo Marvel, quando encontra o Falcão (quem viu Capitão América - Soldado Invernal vai entender) onde rendem boas risadas.
Apesar das boas cenas de ação, acho que aqui a Marvel conseguiu errar em partes o seu primeiro filme, apostando muito cedo em personagens secundários para no futuro inseri-lo no Universo de outros personagens mais famosos.
Mas um filme muito bom técnicamente, e boa diversão . A ver.
De la pra cá ja vieram tantos filmes de super heróis que fica até dificil acompanhar... isso que a DC Comics nem mandou seus Blockbusters ainda..
Depois de uma mega aposta em Os Guardiões da Galaxia, agora vão mais fundo , mas com uma aposta parecida , indo para o lado da comédia para atrair o publico.
Na história (spoiler) um ex presidiários que quer sair dessa e andar certo, recebe o chamado de um cientista para trabalhar pra ele... exatamente para invadir um laboratório onde podem estar criando um dispositivo que ele mesmo havia desenvolvido anos antes, mas que havia guardado e não levado a público , apesar de funcionar perfeitamente.
Ai entra o Homem Formiga... que entre suas diversas peripécias, acaba em uma instalação militar e faz um cruzamento no Universo Marvel, quando encontra o Falcão (quem viu Capitão América - Soldado Invernal vai entender) onde rendem boas risadas.
Apesar das boas cenas de ação, acho que aqui a Marvel conseguiu errar em partes o seu primeiro filme, apostando muito cedo em personagens secundários para no futuro inseri-lo no Universo de outros personagens mais famosos.
Mas um filme muito bom técnicamente, e boa diversão . A ver.
Pixel
Tenho a impressão que a década de 80 está na moda ultimamente... a algumas semanas havia assistido a um documentário sobre a ATARI, e logo na sequencia entra em cartaz Pixel que conta uma história sobre games... dos anos 80 !!!
A premissa até é engraçada, enviam para o espaço no começo dos 80 uma capsula com algumas coisas da época, entre elas jogos dos recém lançados videos games, hoje clássicos, como PacMan e Donkey Kong só pra citar alguns..
Depois de uma breve passagem com os personagens jovens nos 80, temos um corte para o período atual, e o que aconteceu com cada um deles, principalmente os campeões de video game dos inícios dos 80, e entre eles o personagem de Adam Sandler...
Sempre fico na dúvida se ele ajuda ou atrapalha os filmes... muitas das piadas perdem a graça quando interpretadas por Adam Sandler, que está se tornando um grande destruidor de filmes.
Não que Pixel seja ruim... mas boas cenas de ação e comédia poderiam ser melhores, pois se tem a impressão de que toda parte engraçada do filme está no trailer.
A história é simples.. alienígenas encontram a capsula e pensam que os jogos são desafios dos humanos a eles, e vem com naves em formato dos games para lutar contra os campeões humanos, mas aqui ao invés de utilizarem os SEALS, utilizam os campeões de games dos 80. Uma boa premissa pra piadas razoáveis.
Com o simples diversão (afinal voce não vai assistir a um filme desses esperando papo-cabeça) é um ótimo filme, onde as risadas se concentram nas ações cotidianos totalmente sem noção dos personagens.
Trailer
A premissa até é engraçada, enviam para o espaço no começo dos 80 uma capsula com algumas coisas da época, entre elas jogos dos recém lançados videos games, hoje clássicos, como PacMan e Donkey Kong só pra citar alguns..
Depois de uma breve passagem com os personagens jovens nos 80, temos um corte para o período atual, e o que aconteceu com cada um deles, principalmente os campeões de video game dos inícios dos 80, e entre eles o personagem de Adam Sandler...
Sempre fico na dúvida se ele ajuda ou atrapalha os filmes... muitas das piadas perdem a graça quando interpretadas por Adam Sandler, que está se tornando um grande destruidor de filmes.
Não que Pixel seja ruim... mas boas cenas de ação e comédia poderiam ser melhores, pois se tem a impressão de que toda parte engraçada do filme está no trailer.
A história é simples.. alienígenas encontram a capsula e pensam que os jogos são desafios dos humanos a eles, e vem com naves em formato dos games para lutar contra os campeões humanos, mas aqui ao invés de utilizarem os SEALS, utilizam os campeões de games dos 80. Uma boa premissa pra piadas razoáveis.
Com o simples diversão (afinal voce não vai assistir a um filme desses esperando papo-cabeça) é um ótimo filme, onde as risadas se concentram nas ações cotidianos totalmente sem noção dos personagens.
Trailer
terça-feira, julho 28, 2015
Clube Nautico de Araraquara
No mês de abril de 2015, fomos convidados a participar de um evento foto/artistico no Clube Nautico de Araraquara, que não conhecia.
O local é belissimo, com paisagens pra passar uma tarde muito tranquila tanto fotografando, como foi nosso caso, como passeando com a familia , se é da região.
Como passamos la boa parte do dia (eu , Joao JL e pessoal do FC Aracoara) pude fotografar praticamente todo o clube com a maior calma, procurando melhores angulos, luzes, sombras, paisagens, etc...
O resultado de tudo pode ser visto no meu album no Flickr sobre a viagem, clique no link abaixo.
https://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157656447848035
sexta-feira, julho 17, 2015
David Bowie pra mim sempre foi uma figura peculiar... não consigo inseri-lo em nenhuma tendencia musical, escola, etc... ele é simplesmente gênio. Não é rock star como muitos apregoam... pois ja passou por tantas fases que dificilmente se conseguirá rotular seu trabalho.
Esse documentário faz um paralelo sobre os períodos mais famosos de Bowie.. são 5 anos alternados, que vão desde o começo dos anos 70 até 1983 quando lançou Let's Dance provavelmente seu mais famoso disco, mas pra mim nem de longe o melhor. Mas ai cabe uma discussão sobre qual fase de Bowie voce gosta.
Performático, desde seu Ziggy Stardust, com fases nos EUA... depois de entrar de cabeça no Soul, foi parar no fundo do poço com as drogas e se refugiou em Berlim pra gravar discos minimalistas ótimos.. com claras influencias da música alemã da segunda metade dos 70, principalmente Kraftwerk.
Depois do mega sucesso de Let's Dance, lançou diversos outros discos, mas ficou recluso desde 2007 pra voltar a aparecer com disco novo somente em 2013.
Gernial , maluco, com várias faces, letras lindas e esquisitas, androgino... David Bowie.
Aqui o trailer do documentário... acho que ele está na integra no Youtube.. mas como sempre acabam tirando do ar por causa dos direitos autorais, mais seguro mesmo (e com legendas) no Netflix.
Trailer
Esse documentário faz um paralelo sobre os períodos mais famosos de Bowie.. são 5 anos alternados, que vão desde o começo dos anos 70 até 1983 quando lançou Let's Dance provavelmente seu mais famoso disco, mas pra mim nem de longe o melhor. Mas ai cabe uma discussão sobre qual fase de Bowie voce gosta.
Performático, desde seu Ziggy Stardust, com fases nos EUA... depois de entrar de cabeça no Soul, foi parar no fundo do poço com as drogas e se refugiou em Berlim pra gravar discos minimalistas ótimos.. com claras influencias da música alemã da segunda metade dos 70, principalmente Kraftwerk.
Depois do mega sucesso de Let's Dance, lançou diversos outros discos, mas ficou recluso desde 2007 pra voltar a aparecer com disco novo somente em 2013.
Gernial , maluco, com várias faces, letras lindas e esquisitas, androgino... David Bowie.
Aqui o trailer do documentário... acho que ele está na integra no Youtube.. mas como sempre acabam tirando do ar por causa dos direitos autorais, mais seguro mesmo (e com legendas) no Netflix.
Trailer
quarta-feira, julho 15, 2015
A Música Segundo Tom Jobim
Em 2012 lembro de uma matéria na Folha de SP sobre este documentário, mas por diversas razões dificeis de explicar nos cinemas brasileiros, passou por pouco mais de uma semana em algum "cinemas especializados" e depois sem locadoras pra procurar (hoje em dia em SP tá dificil achar uma em bairros fora do centro) tava dificil de achar o documentário.
Mas como um dos grandes fãs da "locadora online" que é o Netflix, fui procurar e voilá... "A Música Segundo Tom Jobim", ali prontinho pra eu assistir.
Li diversas criticas ao documentário, pois o diretor (famosissímo por acaso) Nelson Pereira dos Santos, preferiu outra pegada... ele fez de uma forma meio cronológica e musical, a trajetória de um dos mais famosos músicos/maestros brasileiros, e tambem um dos mais regravados e cantados pelo mundo afora, Antonio Carlos Jobim, ou simplesmente Tom Jobim.
Não há depoimentos, trajetória explicativa, nada... tudo mostrado somente através das músicas de Tom, com certeza um documentário Universal onde em todo e qualquer lugar no mundo entenderão sua obra, mas pode não agradar a todos, pois não tem nada explicando nada... só música e ponto.
O documentário que tem aproximadamente uma hora e meia, é um devaneio musical, mostrando diversos cantores pelo mundo afora (e muitos brasileiros claro) cantando em diversas linguas as obras de Tom Jobim, algum muito famosos outros menos principalmente no Brasil, mas só começar o acorde ou a letra em qualquer língua que fica fácil lembrar da letra em portugues e a interpretação do maestro a ela.
Praticamente impossível de parar de assistir, sempre esperando quem será o próximo músico a aparecer tocando ou cantando uma música de Jobim, com interpretações peculiares , sotaques, letras em ingles, italiano, frances, etc...
Mais que um documentário, uma passeio por toda a carreira de um dos mais brilhantes musicos brasileiros. Emocionante e genial.
No final do filme tem uma frase que resume todo o documentário:
"A linguagem musical basta" Tom Jobim.
A ver várias e várias vezes.
Trailer
Lista de Interpretes e Músicas do Documentário:
clique na imagem para vê-la maior
quarta-feira, julho 01, 2015
SP High Constrast
Depois de acumular diversos albuns para editar, finalmente começam a sair os últimos passeios tanto com o FCCB como pessoais nos últimos meses.
O SP High Contrast só pra ter uma idéia, foram as fotos que fiz no aniversário de SP em 25.01.
Mas aos poucos tudo vai sendo organizado . Abaixo o link para todas no Flickr.
SP High Constrast https://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157655328350701
quarta-feira, junho 24, 2015
Divertidamente
Raramente vou assistir desenhos no cinema, pois sempre tá muito cheio e dificilmente dá pra acompanhar o filme pois dependendo do horário que vá , estará lotado de crianças. Mas nos últimos tempos, tenho percebido que a maioria do publico é mais de adultos que crianças, acho que isso graças a qualidade técnica e das histórias da dupla Pixar / Dreamwork.
Ontem em um desses momentos "ver desenho animado no cinema" fui assistir "Divertidamente" (Inside Out) novo filme da Pixar/Disney e que provavelmente é um dos melhores que vi , no quesito história e emoção, onde conseguem fazer um filme que agrada tanto a adultos como crianças.
A história gira em torno do nascimento até a pré-adolescencia da personagem principal (Spoiler...) Riley, que é obrigada a sair de sua vida pacata e cheia de emoção, amigos, etc.. em Minessota pra viver em São Francisco em função do trabalho do pai.
Tudo é baseado na mente de Riley, onde no quarte general as emoções, Alegria, Raiva, Medo, Nojo e Tristeza se alternam em sua personalidade, onde tentam ao máximo, cada um em sua categoria, dar conselhos para ajudar Riley em sua vida cotidiana, até que em determinado momento Alegria e Tristeza acabam por acidente saindo da sala de comando, deixando tudo na mão de Medo, Raiva e Nojo. Bom dá pra ter uma idéia do que iria acontecer.
As memórias dela levam a enormes parques temáticos, (Terra da Familia, Terra da Honestidade, Terra do Hoquei e a Terra da Amizade) que vão aos poucos ser perdendo com a falta da Alegria e Tristeza no centro de comando.
Em sua saga para voltar a sala de comando a Alegria e a Tristeza são ajudadas pelo amigo imaginário de Riley, um misto de elefante, golfinho, gato e com corpo de algoão doce, chamado Bing Bong, um dos grandes acertos do filme, que para conseguirem voltar a sala de comando as levam por atalhos que passam pela imaginação, subconciente, sonhos e esquecimento, aqui um momento especial de Bing Bong.
Um filme que apesar de parecer complexo para crianças, não é tanto pois fazem tudo com uma aurea didática onde fica fácil todos entenderem, e com certa dramacidade/emoção, que vi muitos marmanjos em alguns momentos segurando as lagrimas no cinema (eu incluso).
Um momento de sublime acerto da Pixar/Disney, com um filme inteligente, com personagens de multiplas faces (fofos pra ser sincero), e que depois de um tempo sem lançar nada (último mesmo de novidade foi Brave, já que Universidade dos Monstros, apesar de excelente era uma continuação ao contrário de Monstros S.A), acertam em cheio com um filme praticamente perfeito.
Um adendo, em alguns filmes a Pixar lança junto, passando antes do filme, alguns short films, e antes de Divertidamente existe um, chamado "Lava". Um dos curtas mais emocionantes que já assisti, e olha que o anterior "The Blue Umbrella" é sublime.
Quanto a Divertidamente, a ver muitas vezes.
Ontem em um desses momentos "ver desenho animado no cinema" fui assistir "Divertidamente" (Inside Out) novo filme da Pixar/Disney e que provavelmente é um dos melhores que vi , no quesito história e emoção, onde conseguem fazer um filme que agrada tanto a adultos como crianças.
A história gira em torno do nascimento até a pré-adolescencia da personagem principal (Spoiler...) Riley, que é obrigada a sair de sua vida pacata e cheia de emoção, amigos, etc.. em Minessota pra viver em São Francisco em função do trabalho do pai.
Tudo é baseado na mente de Riley, onde no quarte general as emoções, Alegria, Raiva, Medo, Nojo e Tristeza se alternam em sua personalidade, onde tentam ao máximo, cada um em sua categoria, dar conselhos para ajudar Riley em sua vida cotidiana, até que em determinado momento Alegria e Tristeza acabam por acidente saindo da sala de comando, deixando tudo na mão de Medo, Raiva e Nojo. Bom dá pra ter uma idéia do que iria acontecer.
As memórias dela levam a enormes parques temáticos, (Terra da Familia, Terra da Honestidade, Terra do Hoquei e a Terra da Amizade) que vão aos poucos ser perdendo com a falta da Alegria e Tristeza no centro de comando.
Em sua saga para voltar a sala de comando a Alegria e a Tristeza são ajudadas pelo amigo imaginário de Riley, um misto de elefante, golfinho, gato e com corpo de algoão doce, chamado Bing Bong, um dos grandes acertos do filme, que para conseguirem voltar a sala de comando as levam por atalhos que passam pela imaginação, subconciente, sonhos e esquecimento, aqui um momento especial de Bing Bong.
Um filme que apesar de parecer complexo para crianças, não é tanto pois fazem tudo com uma aurea didática onde fica fácil todos entenderem, e com certa dramacidade/emoção, que vi muitos marmanjos em alguns momentos segurando as lagrimas no cinema (eu incluso).
Um momento de sublime acerto da Pixar/Disney, com um filme inteligente, com personagens de multiplas faces (fofos pra ser sincero), e que depois de um tempo sem lançar nada (último mesmo de novidade foi Brave, já que Universidade dos Monstros, apesar de excelente era uma continuação ao contrário de Monstros S.A), acertam em cheio com um filme praticamente perfeito.
Um adendo, em alguns filmes a Pixar lança junto, passando antes do filme, alguns short films, e antes de Divertidamente existe um, chamado "Lava". Um dos curtas mais emocionantes que já assisti, e olha que o anterior "The Blue Umbrella" é sublime.
Quanto a Divertidamente, a ver muitas vezes.
sexta-feira, junho 19, 2015
Sense 8
Sense 8 é uma série para se ver inteira. Se voce ficar apenas no primeiro ou segundo episódio, não vai entender nada.
Uma série com os irmãos Wachowski (criadores de Matrix) tinha de ter um certo mistério, desde o início se tem a impressão de que alguma coisa está estranha e não se sabe o que...
Mas a série em 12 episódios, vai se explicando no decorrer da trama, que realmente é um pouco lenta, mas algumas explicações necessáriamente tinham de ser lentas para que o público(como eu) pudesse digerir... já que a continuação já está ali a um clique no Netflix.
Tudo gira em torno de 8 pessoas ligadas (ou conectadas) por um certo elo psiquico, onde uma consegue ver, sentir e te interagir com as outras em diversas situações , algumas ótimas , outras de perigo, interagindo em tempo real com os outros personagens.
No começo a sensação de estar meio perdido quanto a história é normal... mas como disse logo no início não se pode parar nos 3 primeiros episódios, pois são mais explicativos do que contemplativos.
A sensação é que se está assistindo a um enorme filme, pois os episódios se complementam, e cada personagem tem seu momento.
A série é feita em diversos países diferentes, o que dá uma sensação de continuidade absurda, aqui cabe um elogio ao montador, pois não deixa lacunas na narrativa.
O que mais gostei é como tratam diversas culturas, generos, sexo, etc... sem aquelas travas comuns em coisas feitas para televisão. Tá la o homossexual, a transexual, o policial hetero, o cara que quer ajudar a mãe nos confins da Africa, a indiana entre a religião e a razão,a coreana em conflitos morais , o alemão a beira da loucura.... Claro que se tratando dos Wachowski as cenas de luta serão bem coreografadas, os cenários com detalhes absurdos e com uma produção de primeira.
De certa maneira uma redenção aos irmãos, que não vinham acertando nos últimos filmes apesar de bons (Cloud Atlas e Jupiter Ascending) e que aqui acertam em cheio.
Uma série ótima. A ver mesmo. Não vejo a hora de entrar os próximos epísódios, pois os 12 iniciais assisti em menos de uma semana.
Trailer.
Uma série com os irmãos Wachowski (criadores de Matrix) tinha de ter um certo mistério, desde o início se tem a impressão de que alguma coisa está estranha e não se sabe o que...
Mas a série em 12 episódios, vai se explicando no decorrer da trama, que realmente é um pouco lenta, mas algumas explicações necessáriamente tinham de ser lentas para que o público(como eu) pudesse digerir... já que a continuação já está ali a um clique no Netflix.
Tudo gira em torno de 8 pessoas ligadas (ou conectadas) por um certo elo psiquico, onde uma consegue ver, sentir e te interagir com as outras em diversas situações , algumas ótimas , outras de perigo, interagindo em tempo real com os outros personagens.
No começo a sensação de estar meio perdido quanto a história é normal... mas como disse logo no início não se pode parar nos 3 primeiros episódios, pois são mais explicativos do que contemplativos.
A sensação é que se está assistindo a um enorme filme, pois os episódios se complementam, e cada personagem tem seu momento.
A série é feita em diversos países diferentes, o que dá uma sensação de continuidade absurda, aqui cabe um elogio ao montador, pois não deixa lacunas na narrativa.
O que mais gostei é como tratam diversas culturas, generos, sexo, etc... sem aquelas travas comuns em coisas feitas para televisão. Tá la o homossexual, a transexual, o policial hetero, o cara que quer ajudar a mãe nos confins da Africa, a indiana entre a religião e a razão,a coreana em conflitos morais , o alemão a beira da loucura.... Claro que se tratando dos Wachowski as cenas de luta serão bem coreografadas, os cenários com detalhes absurdos e com uma produção de primeira.
De certa maneira uma redenção aos irmãos, que não vinham acertando nos últimos filmes apesar de bons (Cloud Atlas e Jupiter Ascending) e que aqui acertam em cheio.
Uma série ótima. A ver mesmo. Não vejo a hora de entrar os próximos epísódios, pois os 12 iniciais assisti em menos de uma semana.
Trailer.
quarta-feira, maio 20, 2015
Mad Max - Estrada da Fúria
Mad Max é um filme que vi muito jovem nos anos 80 com o Mel Gibson e lembro principalmente do pior deles o "Além da Cúpula do Trovão" com a Tina Turner... e sempre achei que tinham enterrado a série ali.
Quanto vi trailers sobre um novo Mad Max , não achei grande coisa , visto que os dois primeiros (antes de Além da Cúpula...) são ótimos , com cenas de ação fantásticas e principalmente com o Interceptor, carro que ele utilizava, sendo o objeto de desejo de toda a mulecada da época.
Por diversos motivos Mel Gibson não participa deste novo, mas o filme não deixa a desejar mas de certa maneira sente a falta do carisma de Gibson.
No filme (spoiler...) Max em um mundo pós apocalíptico, logo no início é capturado por uma gangue que destrói parcialmente o seu carro (uma alusão ao Interceptor do passado) e ele se vê como um doador de sangue aos jovens soldados, sendo usado como escravo e vendo de camarote as atrocidades do Messiânico líder.
Como sempre carros são o chamariz para várias cenas, aqui tendo ele um culto enorme, visto principalmente pela importância dos volantes, que ficam em uma espécie de altar , para serem retirados apenas para as perseguições aos não seguidores.
Um contra ponto vem das figuras femininas no filme, principalmente pela Imperatriz Furiosa, personagem de Chalize Theron, que na verdade se torna o principal do filme, deixando o médio Tom Hardy com um Max coadjuvante da força da Furiosa. É uma inversão de papeis que sempre se tem a impressão que será invertida, mas o filme termina do jeito que começa, com um Max menos pujante do que o original, o que deixa claro o quão importante era a figura de Mel Gibson nos três primeiros filmes.
A relação com renascimento, das "parideiras" lindas fugindo do maniaco que as queria apenas para colocar filhos perfeitos no mundo ganha um simbolismo, pouco aprofundado no filme que acaba coberto por cenas de ação de tirar o folego, se for ver no Imax 3D (ou similares com outros nomes) vai se ver desviando de peças que saem do carro por exemplo, tamanha a qualidade que conseguiram explorando o 3D. Algumas cenas são realmente de tirar o folego, e a tempestade de areia é surreal, momento grande da computação gráfica.
Acho que para quem nunca viu os "originais " dos anos 80 , com certeza colocará este com um dos melhores filmes do ano... mas achei ótimo, não pelo roteiro curto e fácil de entender, mas pelas cenas de ação de tirar o fôlego , mas poderiam ter explorado mais o simbolismo da criação de um novo mundo, ao tentar mudar o atual apocaliptico.
A ver. Trailer
Quanto vi trailers sobre um novo Mad Max , não achei grande coisa , visto que os dois primeiros (antes de Além da Cúpula...) são ótimos , com cenas de ação fantásticas e principalmente com o Interceptor, carro que ele utilizava, sendo o objeto de desejo de toda a mulecada da época.
Por diversos motivos Mel Gibson não participa deste novo, mas o filme não deixa a desejar mas de certa maneira sente a falta do carisma de Gibson.
No filme (spoiler...) Max em um mundo pós apocalíptico, logo no início é capturado por uma gangue que destrói parcialmente o seu carro (uma alusão ao Interceptor do passado) e ele se vê como um doador de sangue aos jovens soldados, sendo usado como escravo e vendo de camarote as atrocidades do Messiânico líder.
Como sempre carros são o chamariz para várias cenas, aqui tendo ele um culto enorme, visto principalmente pela importância dos volantes, que ficam em uma espécie de altar , para serem retirados apenas para as perseguições aos não seguidores.
Um contra ponto vem das figuras femininas no filme, principalmente pela Imperatriz Furiosa, personagem de Chalize Theron, que na verdade se torna o principal do filme, deixando o médio Tom Hardy com um Max coadjuvante da força da Furiosa. É uma inversão de papeis que sempre se tem a impressão que será invertida, mas o filme termina do jeito que começa, com um Max menos pujante do que o original, o que deixa claro o quão importante era a figura de Mel Gibson nos três primeiros filmes.
A relação com renascimento, das "parideiras" lindas fugindo do maniaco que as queria apenas para colocar filhos perfeitos no mundo ganha um simbolismo, pouco aprofundado no filme que acaba coberto por cenas de ação de tirar o folego, se for ver no Imax 3D (ou similares com outros nomes) vai se ver desviando de peças que saem do carro por exemplo, tamanha a qualidade que conseguiram explorando o 3D. Algumas cenas são realmente de tirar o folego, e a tempestade de areia é surreal, momento grande da computação gráfica.
Acho que para quem nunca viu os "originais " dos anos 80 , com certeza colocará este com um dos melhores filmes do ano... mas achei ótimo, não pelo roteiro curto e fácil de entender, mas pelas cenas de ação de tirar o fôlego , mas poderiam ter explorado mais o simbolismo da criação de um novo mundo, ao tentar mudar o atual apocaliptico.
A ver. Trailer
terça-feira, maio 19, 2015
Os Vingadores 2: A Era de Ultron
Talvez a sequencia de filme mais esperada desde Matrix Reloaded(pelo menos pra mim)... Pois todo mundo sabia que após o enorme sucesso de Os Vingadores de 2012, eles dariam continuidade na saga do Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Thor e cia... pois o primeiro filme já foi a terceira maior bilheteria do cinema de todos os tempos (só superado pelos dois filmes de James Cameron, Avatar e Titanic) e também por que no final do primeiro filme, já fica claro que haveria uma continuação, basta ter visto o mini trailer depois das legendas.
Sabendo da expectativa, capricharam tanto na história como nos efeitos (nos efeitos era impossível não caprichar com tantos super heróis envolvidos) e conseguiram fazer uma coisa que poucos filmes conseguem... fazer do segundo tão bom quanto o primeiro.
O desenvolvimento da hitóra ganha outros contornos, após destruirem boa parte da cidade para salvar a Terra no primeiro, se veem agora com outro inimigo poderoso.. um software conciente, capaz de ganhar forma através de robos e se espalhar pela internet, estando em todos os lugares ao mesmo tempo.
No filme (agora sim spoiler...) de certa maneira é baseado no personagem de Tony Starks, que vive em eterno conflito com sua condição ex-fabricante de armas para o governo, e agora um herói capaz de salvar vidas, porém suas tentativas de criar sempre um robo melhor (visto os diversos Homens de ferro que o ajudam no terceiro filme) leva a uma condição de tentar criar uma inteligencia artificial, ajudado pelo cientista Bruce Banner (Hulk antes de ficar verdão) e quando recuperam o cetro de Loki, que é uma fonte de energia e controle psiquico, tentam a partir dali e com a ajuda de Jarvis (seu computador ajudante, mas que necessita sempre de suas informações para processar os dados dentro de sua programação) criar uma inteligencia artificial, capaz de tomar suas proprias decisões.
Não é dificil acertar o que acontece dali pra frente, com um ser auto-conciente tentando limpar a Terra exatamente dos seres imperfeitos, loucos, doentes, etc.. ou seja nós humanos.
A busca do ser perfeito passa pela procura do corpo perfeito, através da perquisa da cientisca coreana, amiga de Starks e que com a conciencia de Ultron ajudado pelo controle psiquico, tentam processar um ser que apesar de humano, seria capaz de superar nossas deficiencias, tanto fisicas como mentais.
Apesar de todo tom sério, sempre é bom lembrar que é um filme da Marvel, então a comédia sempre estará la, e também de certa maneira o final feliz.
Depois de apanharem feio em uma das cenas, vem o momento fofo do filme.. acabam indo para um sítio, que se descobre ser a residencia do Gavião arqueiro, que vive com sua mulher e dois filhos, claro que não citados no primeiro filme, que sempre tentam a dar entender que ele tem alguma relação com a Viuva Negra.. e que aqui deixa claro o interesse dela é pelo Banner/Hulk em cenas que dá pra chamar até de romanticas.
Introduzem também novos personagens através dos gemeos Wanda e Pietro, com poderes pra la de especiais, que tem uma participação marcante no filme..
Tanto os novos personagens como o romance de Hulk/Viuva, como a manipulação da realidade (vai ter de assistir se for explicar este post fica infinito) abrem caminho para novos rumos e novas histórias em os Vingadores, flertando com a Guerra (proveniente das memorias de Steve Rogers) da culpa de Starks (em destruir o mundo com suas invenções, e ao mesmo tempo por poder levar a morte todos os Vingadores) entre outros assuntos paralelos que poderemos ver nos filmes seguintes da franquia.
Um filme brilhante, mas que pode confundir um pouco os desavisados sobre o Universo da Marvel, pois apresenta muitas idéias, personagens, histórias paralelas, etc.. em um unico filme e que claramente precisará de uma continuação para explicar parte de tudo isso.
Mas ainda reitero... junto com dois Blockbusters do ano até agora (Velozes e Furiosos 7 e Mad Max, provavel próximo post) serão os grandes filmes do ano, fora do circuito pseudo-cultural-inteligente que permeia o Oscar. Um filme não só para fans da Marvel, mas para todos que gostam de uma boa história e cenas de ação fantasticas e hilarias.
A ver. Trailer.
Sabendo da expectativa, capricharam tanto na história como nos efeitos (nos efeitos era impossível não caprichar com tantos super heróis envolvidos) e conseguiram fazer uma coisa que poucos filmes conseguem... fazer do segundo tão bom quanto o primeiro.
O desenvolvimento da hitóra ganha outros contornos, após destruirem boa parte da cidade para salvar a Terra no primeiro, se veem agora com outro inimigo poderoso.. um software conciente, capaz de ganhar forma através de robos e se espalhar pela internet, estando em todos os lugares ao mesmo tempo.
No filme (agora sim spoiler...) de certa maneira é baseado no personagem de Tony Starks, que vive em eterno conflito com sua condição ex-fabricante de armas para o governo, e agora um herói capaz de salvar vidas, porém suas tentativas de criar sempre um robo melhor (visto os diversos Homens de ferro que o ajudam no terceiro filme) leva a uma condição de tentar criar uma inteligencia artificial, ajudado pelo cientista Bruce Banner (Hulk antes de ficar verdão) e quando recuperam o cetro de Loki, que é uma fonte de energia e controle psiquico, tentam a partir dali e com a ajuda de Jarvis (seu computador ajudante, mas que necessita sempre de suas informações para processar os dados dentro de sua programação) criar uma inteligencia artificial, capaz de tomar suas proprias decisões.
Não é dificil acertar o que acontece dali pra frente, com um ser auto-conciente tentando limpar a Terra exatamente dos seres imperfeitos, loucos, doentes, etc.. ou seja nós humanos.
A busca do ser perfeito passa pela procura do corpo perfeito, através da perquisa da cientisca coreana, amiga de Starks e que com a conciencia de Ultron ajudado pelo controle psiquico, tentam processar um ser que apesar de humano, seria capaz de superar nossas deficiencias, tanto fisicas como mentais.
Apesar de todo tom sério, sempre é bom lembrar que é um filme da Marvel, então a comédia sempre estará la, e também de certa maneira o final feliz.
Depois de apanharem feio em uma das cenas, vem o momento fofo do filme.. acabam indo para um sítio, que se descobre ser a residencia do Gavião arqueiro, que vive com sua mulher e dois filhos, claro que não citados no primeiro filme, que sempre tentam a dar entender que ele tem alguma relação com a Viuva Negra.. e que aqui deixa claro o interesse dela é pelo Banner/Hulk em cenas que dá pra chamar até de romanticas.
Introduzem também novos personagens através dos gemeos Wanda e Pietro, com poderes pra la de especiais, que tem uma participação marcante no filme..
Tanto os novos personagens como o romance de Hulk/Viuva, como a manipulação da realidade (vai ter de assistir se for explicar este post fica infinito) abrem caminho para novos rumos e novas histórias em os Vingadores, flertando com a Guerra (proveniente das memorias de Steve Rogers) da culpa de Starks (em destruir o mundo com suas invenções, e ao mesmo tempo por poder levar a morte todos os Vingadores) entre outros assuntos paralelos que poderemos ver nos filmes seguintes da franquia.
Um filme brilhante, mas que pode confundir um pouco os desavisados sobre o Universo da Marvel, pois apresenta muitas idéias, personagens, histórias paralelas, etc.. em um unico filme e que claramente precisará de uma continuação para explicar parte de tudo isso.
Mas ainda reitero... junto com dois Blockbusters do ano até agora (Velozes e Furiosos 7 e Mad Max, provavel próximo post) serão os grandes filmes do ano, fora do circuito pseudo-cultural-inteligente que permeia o Oscar. Um filme não só para fans da Marvel, mas para todos que gostam de uma boa história e cenas de ação fantasticas e hilarias.
A ver. Trailer.
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quinta-feira, abril 30, 2015
Para Roma, com amor
Sinto que o Woody Allen fez uma tour européia com seus filmes antes de Blue Jasmime.... começando por Londres, Barcelona, Paris e por último no ótimo Para Roma com amor.
Cada um tem sua peculiaridade, mostrando bem a cultura local, personagens típicos e paísagens excepcionais.
Spoiler...
Em Para Roma com amor, ele brinca com a cidade , fazendo uma série de personagens nem sempre entrelaçados, como do casal que se perde no primeiro dia, e ele na ansiedade de passar uma boa impressão para os parentes acaba colocando os pés pelas mãos... no personagem do ótimo Roberto Benini que se vê famoso da noite para o dia , perseguido por paparazis , reporteres de plantão em sua casa, escritório,etc... até na hora de fazer a barba "famosos por ser famoso"... ou de um saudoso Alec Baldwin que passeando por um bairro, encontra com o jovem Jesse Eisenberg e vê nele praticamente ele mesmo 30 anos antes, onde podemos ver um pouco do realismo fantástico do anterior Meia Noite em Paris, pois não fica claro se o personagem de Baldwin está só na imaginação de Jesse ou vice versa.
Um filme quase turistico de Woody Allen, que diferentemente dos dois anteriores, tem um papel central nesse, fazendo praticamente ele mesmo, um paranóico produtor musical que vê em seu possível sogro um cantor de ópera meio incomum... que só consegue se expressar quando está no banho, o que leva a cenas hilárias.
Um filme leve, que te leva a uma Roma de ruas estreitas (também brincando com isso em uma das passagens onde a personagem cada vez que pergunta como chegar a um lugar dão informações desencontradas) belas paisagens e um Woody Allen passeando em seu ultimo filme (pelo menos até aqui) pela Europa.
Trailer
Cada um tem sua peculiaridade, mostrando bem a cultura local, personagens típicos e paísagens excepcionais.
Spoiler...
Em Para Roma com amor, ele brinca com a cidade , fazendo uma série de personagens nem sempre entrelaçados, como do casal que se perde no primeiro dia, e ele na ansiedade de passar uma boa impressão para os parentes acaba colocando os pés pelas mãos... no personagem do ótimo Roberto Benini que se vê famoso da noite para o dia , perseguido por paparazis , reporteres de plantão em sua casa, escritório,etc... até na hora de fazer a barba "famosos por ser famoso"... ou de um saudoso Alec Baldwin que passeando por um bairro, encontra com o jovem Jesse Eisenberg e vê nele praticamente ele mesmo 30 anos antes, onde podemos ver um pouco do realismo fantástico do anterior Meia Noite em Paris, pois não fica claro se o personagem de Baldwin está só na imaginação de Jesse ou vice versa.
Um filme quase turistico de Woody Allen, que diferentemente dos dois anteriores, tem um papel central nesse, fazendo praticamente ele mesmo, um paranóico produtor musical que vê em seu possível sogro um cantor de ópera meio incomum... que só consegue se expressar quando está no banho, o que leva a cenas hilárias.
Um filme leve, que te leva a uma Roma de ruas estreitas (também brincando com isso em uma das passagens onde a personagem cada vez que pergunta como chegar a um lugar dão informações desencontradas) belas paisagens e um Woody Allen passeando em seu ultimo filme (pelo menos até aqui) pela Europa.
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Atari
Acho que boa parte das pessoas tiveram seu primeiro contato com um computador através dos video games, pois no fundo, os games nada mais são que um computador com limitações, mas que rodam jogos especificamente feitos para eles.
A Atari é uma empresa norte americana que fez muito sucesso no Brasil na década de 80, mesmo já estando praticamente falida nos EUA, aqui reinou soberana na segunda metade da década de 80.
Seus diversos jogos foram clássicos da diversão, em uma época que falavam que video game estragava a televisão, não ajudava em nada as crianças (ainda visto como jogos pra crianças naquela época) e que engordavam todos, por ficarem horas na frente da tv ao invés de ir brincar lá fora....
Merecidamente em 2014 fizeram um documentário sobre a ATARI, mostrando boa parte de sua trajetória, e principalmente o fracasso do game ET em meados de 1983, um dos vários motivos que a levaram a bancarrota.
Muitos dos personagens mostrados ali deveriam ser heróis de uma geração, pela criação de jogos como Adventure, River Raid, Enduro, Space Invaders, etc... que levaram milhares de pessoas a ficar horas na frente da TV, muito antes dos jogos infinitos do Playstation e Xbox.
O documentário se centra na tentativa de localização dos remanescentes do game ET, que teóricamente foram enterrados (dando um prejuízo absurdo a ATARI) em um deserto dos EUA. Se voce foi um dos jogadores vorazes dos 80 como eu, vai descer até uma lagrima na hora que conseguem localizar algumas partes do game.
Um filme para todos aqueles que jogaram e jogam os diversos video games, todos filhos da ATARI.
O documentário entrou a pouco na lista de filmes do Netflix.
Trailer.
A Atari é uma empresa norte americana que fez muito sucesso no Brasil na década de 80, mesmo já estando praticamente falida nos EUA, aqui reinou soberana na segunda metade da década de 80.
Seus diversos jogos foram clássicos da diversão, em uma época que falavam que video game estragava a televisão, não ajudava em nada as crianças (ainda visto como jogos pra crianças naquela época) e que engordavam todos, por ficarem horas na frente da tv ao invés de ir brincar lá fora....
Merecidamente em 2014 fizeram um documentário sobre a ATARI, mostrando boa parte de sua trajetória, e principalmente o fracasso do game ET em meados de 1983, um dos vários motivos que a levaram a bancarrota.
Muitos dos personagens mostrados ali deveriam ser heróis de uma geração, pela criação de jogos como Adventure, River Raid, Enduro, Space Invaders, etc... que levaram milhares de pessoas a ficar horas na frente da TV, muito antes dos jogos infinitos do Playstation e Xbox.
O documentário se centra na tentativa de localização dos remanescentes do game ET, que teóricamente foram enterrados (dando um prejuízo absurdo a ATARI) em um deserto dos EUA. Se voce foi um dos jogadores vorazes dos 80 como eu, vai descer até uma lagrima na hora que conseguem localizar algumas partes do game.
Um filme para todos aqueles que jogaram e jogam os diversos video games, todos filhos da ATARI.
O documentário entrou a pouco na lista de filmes do Netflix.
Trailer.
quarta-feira, abril 29, 2015
A tempos vinha ensaiando usar o Netflix, mas sempre tive a idéia que estava cheio de filmes antigos, séries que ninguém via e principalmente... a lentidão da internet faria o filme travar toda hora.
Acho que minha visão de DVD online me bloqueava a idéia da transmissão por outros meios com uma qualidade que não comprometesse a qualidade da imagem.
Desde dezembro de 2014 resolvi assinar o Netflix e vi que funciona muito melhor do que imaginava. Já vi tantos filmes nos últimos 4 meses do que ano passado inteiro.
Uma das grandes descobertas foi o House of Cards... Kevin Spacey simplesmente fantástico em uma série feita especialmente para o Netflix, sobre a politica americana, e todas as maracutaias que são feitas nos bastidores para aprovações de emendas, eleições de deputados, entre outros assuntos pra la de comns pra quem acompanha a politica brasileira.
O melhor é que disponibilizam o ano inteiro da série.. .como está no terceiro ano todos os episódios dos trés anos já estão online.
Nunca pensei que diria isso a curto prazo... mas recomendo muito o Netflix, com certeza enterrou de vez as locadoras .
Aqui um trailer do House of Cards, recomendadíssimo.
Acho que minha visão de DVD online me bloqueava a idéia da transmissão por outros meios com uma qualidade que não comprometesse a qualidade da imagem.
Desde dezembro de 2014 resolvi assinar o Netflix e vi que funciona muito melhor do que imaginava. Já vi tantos filmes nos últimos 4 meses do que ano passado inteiro.
Uma das grandes descobertas foi o House of Cards... Kevin Spacey simplesmente fantástico em uma série feita especialmente para o Netflix, sobre a politica americana, e todas as maracutaias que são feitas nos bastidores para aprovações de emendas, eleições de deputados, entre outros assuntos pra la de comns pra quem acompanha a politica brasileira.
O melhor é que disponibilizam o ano inteiro da série.. .como está no terceiro ano todos os episódios dos trés anos já estão online.
Nunca pensei que diria isso a curto prazo... mas recomendo muito o Netflix, com certeza enterrou de vez as locadoras .
Aqui um trailer do House of Cards, recomendadíssimo.
quarta-feira, abril 15, 2015
Velozes e Furiosos 7
Geralmente não escrevo sobre filmes de ação, como Velozes e Furiosos... mas no caso do 7 a morte de Paul Walker durante as gravações, deu outra tonica ao filme.
Velozes e Furiosos é um filme que quase não precisa de spoiler... vai acabar em corrida...kkkkk
Mas de todos os que assisti da série, este é o melhor, talvez pelo tom de homenagem que o filme tem, ou mesmo pelas cenas de ação surreais, que fez muita gente trabalhar horas e horas com a computação gráfica.
Para quem já conhece a série, já sabe que a ação parte sempre de Dominic Toretto (Vin Diesel) e sua "familia" que estão sempre prontos pra bater e correr (sim foi um trocadilho...).
No filme (agora sim spoiler...) depois dos acontecimentos em Londres (ai vai ter de assistir) , a familia de Toretto se ve perseguida por um super vilão, ex agente secreto britânico e irmão do Shaw derrotado no filme de Londres.
Claro que muitas cenas de corridas de carro estão no pacote.. mas aqui o filme não se prende a uma cidade apenas como nos anteriores... vão desde os Caucaso, Dubai, Toquio entre outras com informações interligadas, e mostrando praticamente todos os personagens que já passaram pelo filme nos 6 anteriores, uam certa homenagem a eles e a Paul Walker.
Durante as perseguições, acabam dando de cara com um agente chefe de Hobbs (The Rock) e que lhes propõe pegar um hacker que conseguirá fazer que uma rede de localização funcione, e através dela localizarem o irmão mais velho de Shaw.
Algumas cenas de luta com troca de posicionamento de cameras, lembram um pouco o caminho trilhado a partir de Matrix. Só vendo vai entender.
Bom não preciso me ater muito a detalhes... o pau come filme todo com perseguições, tiroteios e corridas alucinantes..
Mas me surpreenderam com a homenagem a Paul Walker... diferentemente de outros filmes onde matam o personagem em uma cena qualquer pra justificar a morte do ator, aqui ele atua até o final (claro com muita computação gráfica e ajuda de seus irmão, bem parecidos com ele).
Somente no termino de toda a ação fazem uma homenagem a Walker, uma bela homenagem diga-se por sinal que não vou contar aqui.. .o melhor é ver mesmo.
Um filme que não esperava pouco pois são bem parecidos quase todos eles, mas que surpreende pela melhora da qualidade nas cenas de ação. A ver.
Obs: Lembrando um pouco a Need for Speed, detroem uns carros "top" sem dó.
Trailer
Velozes e Furiosos é um filme que quase não precisa de spoiler... vai acabar em corrida...kkkkk
Mas de todos os que assisti da série, este é o melhor, talvez pelo tom de homenagem que o filme tem, ou mesmo pelas cenas de ação surreais, que fez muita gente trabalhar horas e horas com a computação gráfica.
Para quem já conhece a série, já sabe que a ação parte sempre de Dominic Toretto (Vin Diesel) e sua "familia" que estão sempre prontos pra bater e correr (sim foi um trocadilho...).
No filme (agora sim spoiler...) depois dos acontecimentos em Londres (ai vai ter de assistir) , a familia de Toretto se ve perseguida por um super vilão, ex agente secreto britânico e irmão do Shaw derrotado no filme de Londres.
Claro que muitas cenas de corridas de carro estão no pacote.. mas aqui o filme não se prende a uma cidade apenas como nos anteriores... vão desde os Caucaso, Dubai, Toquio entre outras com informações interligadas, e mostrando praticamente todos os personagens que já passaram pelo filme nos 6 anteriores, uam certa homenagem a eles e a Paul Walker.
Durante as perseguições, acabam dando de cara com um agente chefe de Hobbs (The Rock) e que lhes propõe pegar um hacker que conseguirá fazer que uma rede de localização funcione, e através dela localizarem o irmão mais velho de Shaw.
Algumas cenas de luta com troca de posicionamento de cameras, lembram um pouco o caminho trilhado a partir de Matrix. Só vendo vai entender.
Bom não preciso me ater muito a detalhes... o pau come filme todo com perseguições, tiroteios e corridas alucinantes..
Mas me surpreenderam com a homenagem a Paul Walker... diferentemente de outros filmes onde matam o personagem em uma cena qualquer pra justificar a morte do ator, aqui ele atua até o final (claro com muita computação gráfica e ajuda de seus irmão, bem parecidos com ele).
Somente no termino de toda a ação fazem uma homenagem a Walker, uma bela homenagem diga-se por sinal que não vou contar aqui.. .o melhor é ver mesmo.
Um filme que não esperava pouco pois são bem parecidos quase todos eles, mas que surpreende pela melhora da qualidade nas cenas de ação. A ver.
Obs: Lembrando um pouco a Need for Speed, detroem uns carros "top" sem dó.
Trailer
quarta-feira, abril 01, 2015
Museu TAM
Já havia ido ao Museu TAM a pouco mais de 6 meses atrás, mas como nos passeios mensais do FCCB, ganhou o Museu, embarcamos de novo dia 29.03 pra lá.
Não que fosse um martírio, pois gosto muito de aviões e lá é simplesmente fantástico, com muitos clássicos a poucos metros de vc, além de réplicas perfeitas de aviões famosos, como o 14 Bis e Demoiselle.
Após pouco mais de 3 horas de viagem, encontramos com os amigos do Foto Clube de Aracoara dentro do Museu e iniciamos nosso passeio, que duraria até as 16 horas, quanto fecha o Museu.
A idéia do Museu são dos irmão Amaro (João e Rolim Amaro) e já existe a alguns anos, mas a partir da reforma em 2010 que tomou a forma que tem hoje, sendo o maior museu mantido por uma empresa aérea no mundo.
Como já havia estado lá uma vez , desta as fotos foram mais pontuais, com detalhes de aviões que mais gosto, além de algumas ótimas histórias contadas pela guia da TAM que nos conduziu por uns 40 minutos pelo museu , explicando desde o 14Bis, as aeronaves civis, militares, uma grande história sobre o Constelation , o F4 Corsair, o famosos avião Jahu que fez a travessia do oceano, e principalmente sobre a triste história de Milton Verdi e seu cunhado, perdidos na travessia entre o Brasil e Bolívia em 1960.
Inclusive há um Fokker 100 aberto pra visitação, sendo o único que deixam os visitantes entrar.
O Museu é fabuloso com diversas histórias, aviões clássicos muito bem cuidados, e com ótima infraestrutura, só precisando de um ar condicionado, pois o calor de final de março era grande.
Para visitar o Museu veja no site http://www.museutam.com.br/
No link abaixo as fotos no meu Flickr e boa visita !!!
https://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157651282223639/
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sexta-feira, março 27, 2015
Manaus
Manaus é uma das cidades mais quentes que já fui na vida... e quando visitei, já fui duas vezes em menos de 20 dias só pra ter certeza..
Apesar da viagem ter acontecido em Agosto de 2014, só agora terminei de editar as fotos e colocar o vídeo da Tribo Dessanas online.
Na verdade as viagens foram para o julgamento e abertura da Bienal de Arte Fotográfica, mas aproveitando que estava por lá, fotografei muito na segunda vez, quando levei o equipamento fotográfico mesmo (na primeira havia levado apenas uma Canon G1).
Na segunda viagem (ambas em Agosto de 2014) fomos juntos eu e a Talitha Lima , que também fotografou muito com sua XT, e fomos uns dias antes da abertura da Bienal para poder participar dos passeios organizados pelo clube local (Síntese da Luz - do Amazonas) .
O principal passeio foi de barco, para o Museu do Seringal, Tribo Indígena Dessana, almoço em uma balsa flutuante (fotos dos macacos com a Talitha) e o encontro das aguas do Rio Negro com o Solimões, todos devidamente fotografados.
Na manha do domingo , ainda fomos fotografar o Feira da Panair (como falam por lá uma antiga feira da Pan Air, as fotos dos peixes) onde pudemos apreciar um amanhecer maravilhoso, com muitas fotos de um céu azul surreal.
Apesar do calor de Manaus, ainda tivemos pique para visitar o Estádio da Copa, a Arena Amazonas em um domingo a tarde pois estava vazio e bem abafado... mas com ótimas imagens.
Fora os almoços e jantares quase sempre de peixe (eu enjoei no segundo dia... mas a Talitha conseguiu almoçar e jantar por 5 dias só pratos baseados no peixe local mais famoso, o Tambaqui), conhecemos um pouco do centro de Manaus e principalmente na abertura da Bienal, o Teatro Amazonas, belíssima obra centenária.
Durante a visita a tribo Dessana, fiz um vídeo também onde mostram uma das danças típicas (claro que uma versão curta para turistas) mas dá pra ter uma ideia.
Dias bem agradáveis com a presença de membros de diversos clubes, onde eu e a Talitha pudemos nos divertir bastante em Manaus, e descansar no ótimo (e meio caro) Hotel Quality, o mesmo que ficou a Seleção durante a Copa.
Uma sugestão: Quando for a Manaus, peça para alguém te buscar no Aeroporto, pois há um combinado dos taxistas com o sindicato, e eles cobram R$ 65,00 reais para te levar a qualquer hotel, não interessando se está a 5 quilômetros ou do outro lado da cidade...
Abaixo o vídeo e link para as fotos no flickr.
Link para as fotos no flickr https://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157650718985850/
Vídeo - Tribo Dessanas
terça-feira, março 24, 2015
Golpe Duplo
Ver ator brasileiro trabalhando no exterior é raridade... as participações sempre foram muito pontuais, como Sonia Braga na década de 80/90.
Mas Rodrigo Santoro tem dado outro fôlego a essas participações, desde que apareceu no filme As Panteras no começo dos anos 2000, virou figura carimbada em filmes norte americanos e europeus, apesar de alguns de gosto duvidoso...
Mas a partir de 300, iniciou uma trajetória rumo ao estrelato, de coadjuvante que tinha apenas meia fala, ao Xerxes que acabaria com os tais 300 de Esparta do filme, houve uma mudança gradual em suas participações em filmes estrangeiros.
Depois de passar por alguns filmes razoáveis, e pela continuação de 300, ele está ótimo no novo filme de Will Smith, Gole duplo, onde faz um (pra variar) latino dono de equipe de corrida na Argentina, que contrata o personagem do Will pra fazer "uns trabalhos" para ele.
No filme (agora sim spoiler...) Will Smith é um golpista de primeira linha, atacando em hotéis, competições de cavalo, festas, etc... e principalmente no Super Bowl, sempre com uma equipe super treinada, tentando levar os furtos ao máximo do lucro, roubando relógios, carteiras, etc.. tudo que os desprevenidos deixarem dando mole.
Ai que aparece o personagem de Margo Robbie, uma ladra iniciante que é conduzida (e ensinada) por Smith a se tornar "top" no ramo.
Mas o óbvio acontece.. eles acabam se apaixonando... e Smith já experiente no ramo, acaba depois de um belo golpe, deixando 80 mil para ela e se mandando com os comparsas, pois paixão não pode fazer parte do ramo.
A parti dai temos um corte de três anos.. e já estamos na Argentina, em um autódromo, onde Smith se passa por um consultor de combustível de uma equipe de corridas concorrente a do Rodrigo Santoro... quando Margo Robbie aparece novamente como namorada de Santoro, deixando o ciúme de Smith ir as alturas.. mas no fundo tudo é real ou apenas um golpe?
Um filme com belo visual, locais exuberantes e diversão a toda prova.. gente bonita e principalmente muito dinheiro rolando entre os golpistas.
Will Smith está em um momento da carreira que pode fazer quase tudo que dá certo, nos últimos anos só errou mesmo no filme com seu filho (Depois da Terra - clique ) , mas no geral tudo dá certo. Já Santoro tem feito uma carreira em Hollywood com altos e baixos, mas tem se firmado e neste filme tem um papel realmente de destaque.
Um filme de altos e baixos, trama meio previsível e diversão garantida com o trio Margo/Smith/Santoro dando um show de elegância e estilo em uma comédia romântica, travestida de farsa. Ou golpe.
Diversão simples em um filme com bastante humor.
Trailer.
Mas Rodrigo Santoro tem dado outro fôlego a essas participações, desde que apareceu no filme As Panteras no começo dos anos 2000, virou figura carimbada em filmes norte americanos e europeus, apesar de alguns de gosto duvidoso...
Mas a partir de 300, iniciou uma trajetória rumo ao estrelato, de coadjuvante que tinha apenas meia fala, ao Xerxes que acabaria com os tais 300 de Esparta do filme, houve uma mudança gradual em suas participações em filmes estrangeiros.
Depois de passar por alguns filmes razoáveis, e pela continuação de 300, ele está ótimo no novo filme de Will Smith, Gole duplo, onde faz um (pra variar) latino dono de equipe de corrida na Argentina, que contrata o personagem do Will pra fazer "uns trabalhos" para ele.
No filme (agora sim spoiler...) Will Smith é um golpista de primeira linha, atacando em hotéis, competições de cavalo, festas, etc... e principalmente no Super Bowl, sempre com uma equipe super treinada, tentando levar os furtos ao máximo do lucro, roubando relógios, carteiras, etc.. tudo que os desprevenidos deixarem dando mole.
Ai que aparece o personagem de Margo Robbie, uma ladra iniciante que é conduzida (e ensinada) por Smith a se tornar "top" no ramo.
Mas o óbvio acontece.. eles acabam se apaixonando... e Smith já experiente no ramo, acaba depois de um belo golpe, deixando 80 mil para ela e se mandando com os comparsas, pois paixão não pode fazer parte do ramo.
A parti dai temos um corte de três anos.. e já estamos na Argentina, em um autódromo, onde Smith se passa por um consultor de combustível de uma equipe de corridas concorrente a do Rodrigo Santoro... quando Margo Robbie aparece novamente como namorada de Santoro, deixando o ciúme de Smith ir as alturas.. mas no fundo tudo é real ou apenas um golpe?
Um filme com belo visual, locais exuberantes e diversão a toda prova.. gente bonita e principalmente muito dinheiro rolando entre os golpistas.
Will Smith está em um momento da carreira que pode fazer quase tudo que dá certo, nos últimos anos só errou mesmo no filme com seu filho (Depois da Terra - clique ) , mas no geral tudo dá certo. Já Santoro tem feito uma carreira em Hollywood com altos e baixos, mas tem se firmado e neste filme tem um papel realmente de destaque.
Um filme de altos e baixos, trama meio previsível e diversão garantida com o trio Margo/Smith/Santoro dando um show de elegância e estilo em uma comédia romântica, travestida de farsa. Ou golpe.
Diversão simples em um filme com bastante humor.
Trailer.
segunda-feira, março 23, 2015
Pi
Pi, trata-se de um filme de 1998, o primeiro de Darren Aronofsky que hoje é famoso por Cisne negro e Noé, mas aqui a pegada é totalmente diferente dos filmes atuais.
No filme (spoiler... ) um matemático totalmente paranóico, tenta decifrar a sequencia toda do Pi (aquele da matemática ), e se depara com o interesse de grupos distintos, fanáticos religiosos (representados aqui por judeus ortodoxos) , um grupo com interesse de usar seus conhecimentos em algoritmos para Mercado financeiro e principalmente sua própria loucura, meio esquizofrênica, que chega a paranóia e vários delírios.
Filmado totalmente em preto e branco, meio super esposto e granulado, da uma sensação de filmes clássicos dos 80 como Asas do Desejo, mas a temática confusa e ao mesmo tempo angustiante, leva o espectador a uma confusão mental, igual ao do personagem em boa parte do filme.
Ao relacionar o Pi a quase tudo, as leis da natureza, a sequencia de Fibonacci, a propagação de campos magnéticos, entre outros assuntos, o personagem Cohen, nos deixa várias questões (ou respostas) logo de cara:
"A matematica é a linguagem da natureza, tudo ao nosso redor pode ser representado através de numeros"!?
Recluso em seu apartamento, Cohen se ve perseguido por tudo e todos e só o que lhe interessa é o resultado de Pi.
As dores de cabeça (explicadas logo no inicio) e os remédios que toma aos montes, explica um pouco de sua paranóia, mas o mundo ao seu redor, muitas vezes parece mais paranóico do que ele.
A sequencia da explicação do líder judaico sobre a importância da sequencia e sua ligação com o livro sagrado (Tora) , tanto como os que o perseguem para usar em Wall Street, deixa claro o que todos por ali procuram, que nada tem a ver com achar a lógica da natureza, e sim utilizar o poder que essa lógica pode lhes dar.
Uma luta sobre a coexistência, o misticismo , loucura e paranáoia e a sociedade cada vez mais doente atrás do poder.
Não aceitando a normalidade, Cohen traduz a procura pelo desconhecido, pela lógica através do poder, seja ele religioso ou financeiro.
Um filme difícil de digerir, que para os menos atentos, podem parar já nos primeiros 10 minutos, tamanha a confusão mental que pode levar, ao estar assistindo um filme e não conseguindo entender as sinapses entre as passagem, ao mesmo tempo confuso e brilhante.
Uma busca sobre a transformação mental, e a busca frenética pelo poder.
De certa maneira (quadrada as proporções) lembra um pouco Teorema Zero (clique).
A ver e digerir.
No filme (spoiler... ) um matemático totalmente paranóico, tenta decifrar a sequencia toda do Pi (aquele da matemática ), e se depara com o interesse de grupos distintos, fanáticos religiosos (representados aqui por judeus ortodoxos) , um grupo com interesse de usar seus conhecimentos em algoritmos para Mercado financeiro e principalmente sua própria loucura, meio esquizofrênica, que chega a paranóia e vários delírios.
Filmado totalmente em preto e branco, meio super esposto e granulado, da uma sensação de filmes clássicos dos 80 como Asas do Desejo, mas a temática confusa e ao mesmo tempo angustiante, leva o espectador a uma confusão mental, igual ao do personagem em boa parte do filme.
Ao relacionar o Pi a quase tudo, as leis da natureza, a sequencia de Fibonacci, a propagação de campos magnéticos, entre outros assuntos, o personagem Cohen, nos deixa várias questões (ou respostas) logo de cara:
"A matematica é a linguagem da natureza, tudo ao nosso redor pode ser representado através de numeros"!?
Recluso em seu apartamento, Cohen se ve perseguido por tudo e todos e só o que lhe interessa é o resultado de Pi.
As dores de cabeça (explicadas logo no inicio) e os remédios que toma aos montes, explica um pouco de sua paranóia, mas o mundo ao seu redor, muitas vezes parece mais paranóico do que ele.
A sequencia da explicação do líder judaico sobre a importância da sequencia e sua ligação com o livro sagrado (Tora) , tanto como os que o perseguem para usar em Wall Street, deixa claro o que todos por ali procuram, que nada tem a ver com achar a lógica da natureza, e sim utilizar o poder que essa lógica pode lhes dar.
Uma luta sobre a coexistência, o misticismo , loucura e paranáoia e a sociedade cada vez mais doente atrás do poder.
Não aceitando a normalidade, Cohen traduz a procura pelo desconhecido, pela lógica através do poder, seja ele religioso ou financeiro.
Um filme difícil de digerir, que para os menos atentos, podem parar já nos primeiros 10 minutos, tamanha a confusão mental que pode levar, ao estar assistindo um filme e não conseguindo entender as sinapses entre as passagem, ao mesmo tempo confuso e brilhante.
Uma busca sobre a transformação mental, e a busca frenética pelo poder.
De certa maneira (quadrada as proporções) lembra um pouco Teorema Zero (clique).
A ver e digerir.
sexta-feira, março 13, 2015
Kingsman
Quando vi o trailer a primeira vez de Kingsman - Serviço Secreto, já tinha a impressão que seria uma paródia com o famoso agente britanico, 007. No fundo o filme não está muito longe disso.
Mas a escalação de atores de primeira linha me atraiu a assistir o filme, principalmente pois estava também na sala IMAX (quem nunca assistiu em uma sala assim deveria ter a experiencia, simplesmente fantástico).
No filme (spoiler) Colin Firth faz um agente secreto de uma agencia que é tão secreta que nem os mais informados do mundo como MI6, Mossad, etc... a conhece, o Kingsman do filme.
Homens extremamente elegantes, quase como Lords, a serviço da rainha, como uma agência secreta paralela as oficiais.
A presença de Colin Firth dá um ar britânico de primeira linha, pois ele sempre é escalado pra fazer reis e nobres em geral, aqui convertido em um agente secreto que tem como missão consertar o filho de um antigo agente da agência, que acaba entrando em contato com ele, anos depois de lhe dar um medalhão da agência, indicando que em grandes problemas poderia ligar.
A partir dai o diretor desfila todos os tipos tipos de estereótipos ingleses e americanos que faz com que o filme se torna uma grande comédia, mas pautada por 007, violência e episódios de conquistar o mundo.
Um personagem vital é o vilão aqui na figura de Samuel L. Jackson, que faz um nerd bilionário, que através de um chip instalado em diversos presidentes, monarcas, etc... que ele quer controlar, lhe deem o poder de fazer uma "nova paz mundial" acabando com a escória e deixando apenas os eleitos.
Ai que entra o treinamento do novo Kingsman, vivido pelo Taron Egerton aqui como Eggsy, e onde Galahad (Colin Firth) entra em ação.
Um filme com tantas referencias que fica dificil explicar... vai desde a luta de classes entre os caras estereotipados no Pub, os estudantes de faculdades de primeira linha concorrendo com Eggsy, um pobretão e malandro de rua.
Um filme a ver.. ótimas interpretações. Diversão na certa.
Trailer
Mas a escalação de atores de primeira linha me atraiu a assistir o filme, principalmente pois estava também na sala IMAX (quem nunca assistiu em uma sala assim deveria ter a experiencia, simplesmente fantástico).
No filme (spoiler) Colin Firth faz um agente secreto de uma agencia que é tão secreta que nem os mais informados do mundo como MI6, Mossad, etc... a conhece, o Kingsman do filme.
Homens extremamente elegantes, quase como Lords, a serviço da rainha, como uma agência secreta paralela as oficiais.
A presença de Colin Firth dá um ar britânico de primeira linha, pois ele sempre é escalado pra fazer reis e nobres em geral, aqui convertido em um agente secreto que tem como missão consertar o filho de um antigo agente da agência, que acaba entrando em contato com ele, anos depois de lhe dar um medalhão da agência, indicando que em grandes problemas poderia ligar.
A partir dai o diretor desfila todos os tipos tipos de estereótipos ingleses e americanos que faz com que o filme se torna uma grande comédia, mas pautada por 007, violência e episódios de conquistar o mundo.
Um personagem vital é o vilão aqui na figura de Samuel L. Jackson, que faz um nerd bilionário, que através de um chip instalado em diversos presidentes, monarcas, etc... que ele quer controlar, lhe deem o poder de fazer uma "nova paz mundial" acabando com a escória e deixando apenas os eleitos.
Ai que entra o treinamento do novo Kingsman, vivido pelo Taron Egerton aqui como Eggsy, e onde Galahad (Colin Firth) entra em ação.
Um filme com tantas referencias que fica dificil explicar... vai desde a luta de classes entre os caras estereotipados no Pub, os estudantes de faculdades de primeira linha concorrendo com Eggsy, um pobretão e malandro de rua.
Um filme a ver.. ótimas interpretações. Diversão na certa.
Trailer
sexta-feira, março 06, 2015
Birdman - Ou a insperada virtude da ignorância
Dos filmes do Oscar , Birdman acabei vendo por último, talvez por preguiça, pois um filme quando recebe tantos elogios de críticos de cinema, já me dá preguiça de assistir, pois sempre são filmes chatos, monótonos e com uma história psico-pedagógica cansativa...
Mas me surpreendi e muito com Birdman. No filme (spoiler) Michael Keaton faz um ator/produtor que está prestes a estrear uma peça na Broadway que pode ser um novo divisor de águas na sua vida, tanto pra melhor como pra pior.
Ele tenta a todo custo levantar a carreira, que no passado foi de uma triologia de sucesso (o tal Birdman) mas que agora estagnada, tenta voltar a fama com a peça cheia de atores problematicos, enquanto tenta lidar com sua filha ex(atual) usuária de drogas que é sua assistente, e o ator maluco que acha que é o centro da peça.
Em paralelo a trama, podemos deixar de lado as citações e ver claramente que o filme quase que é uma biografia do próprio Keaton, que no final dos 80 deu vida a o novo Batman (89 e 92) mas que depois desapareceu nos porões de Hollywood. Outro que faz um personagem que quase é uma cópia de si mesmo é Edward Norton que faz o ator amalucado dentro da peça de Keaton, que mora com uma das atrizes da peça mas vive jogando charme para a filha do primeiro. Lembrando que Norton também deu vida a uma das versões Hulk no passado. No fundo rola um jogo de celebridades (no filme) querendo voltar as épocas de sucesso.
O filme tem poucos cortes, é em um plano-sequencia que fez com que os atores decorassem muitas falas, pois as vezes passam muitos (muitos mesmo) minutos em diálogos longos e sem cortes. Uma parte excelente é a cena no Pub onde está a critica de teatro, que gosta de detonar as peças, assista e verá.
Um filme de autor, visto que o diretor também já fez outros filmes cultuados (e um pouco supervalorizados) no passado.
Um pouco cansativo, mas ao mesmo tempo elétrico pois com poucos cortes fica difícil você tirar o olho da tela. Um filme a ver... mais de uma vez até, excelente exercício de cinema.
Trailer
Mas me surpreendi e muito com Birdman. No filme (spoiler) Michael Keaton faz um ator/produtor que está prestes a estrear uma peça na Broadway que pode ser um novo divisor de águas na sua vida, tanto pra melhor como pra pior.
Ele tenta a todo custo levantar a carreira, que no passado foi de uma triologia de sucesso (o tal Birdman) mas que agora estagnada, tenta voltar a fama com a peça cheia de atores problematicos, enquanto tenta lidar com sua filha ex(atual) usuária de drogas que é sua assistente, e o ator maluco que acha que é o centro da peça.
Em paralelo a trama, podemos deixar de lado as citações e ver claramente que o filme quase que é uma biografia do próprio Keaton, que no final dos 80 deu vida a o novo Batman (89 e 92) mas que depois desapareceu nos porões de Hollywood. Outro que faz um personagem que quase é uma cópia de si mesmo é Edward Norton que faz o ator amalucado dentro da peça de Keaton, que mora com uma das atrizes da peça mas vive jogando charme para a filha do primeiro. Lembrando que Norton também deu vida a uma das versões Hulk no passado. No fundo rola um jogo de celebridades (no filme) querendo voltar as épocas de sucesso.
O filme tem poucos cortes, é em um plano-sequencia que fez com que os atores decorassem muitas falas, pois as vezes passam muitos (muitos mesmo) minutos em diálogos longos e sem cortes. Uma parte excelente é a cena no Pub onde está a critica de teatro, que gosta de detonar as peças, assista e verá.
Um filme de autor, visto que o diretor também já fez outros filmes cultuados (e um pouco supervalorizados) no passado.
Um pouco cansativo, mas ao mesmo tempo elétrico pois com poucos cortes fica difícil você tirar o olho da tela. Um filme a ver... mais de uma vez até, excelente exercício de cinema.
Trailer
terça-feira, março 03, 2015
Um Santo Vizinho (St. Vicent)
Nos últimos tempos, Bill Muray tem se especializado em um tipo de comédia diferente... meio drama, meio auto-ajuda e com fundo de comédia. Já foi assim em Encontros e Desencontros e diversos outros filmes recentes dele.
Em "Um Santo Vizinho" (spoiler..) ele não foge muito do estereótipo que tem dado certo pra ele, do rabugento gente boa.
Aqui ele faz o vizinho de Melissa McCarthy (famosa por Mike & Molly) e seu filho , um garoto frágil, mudando de cidade e escola e sem conhecer ninguém.
A necessidade faz o garoto se aproximar de Vicent (personagem de Muray), pois já em seu primeiro dia de escola , os alunos roubam sua carteira, celular e roupas durante a aula de Educação física... e sem ter como entrar em casa, acaba procurando abrigo na casa de Vicent até sua mãe chegar.
O turrão não se faz de rogado, cobrando como babysiter a mãe do garoto, já que sua propria grana acaba em bares e corridas de cavalo.
Aos poucos em situações pra la de inusitadas, os dois vão se tornando amigos, enquanto aos poucos a vida de Vicent nos é contada, bem como seus problemas que o levaram a vida de beberão compulsivo.
Um filme que achei que seria uma comédia leve, mas que tem seu fundo filosófico, altruísta e emocional muito forte. Mais um ponto para a carreira de Muray.
Um ótimo filme , que vi que ficou pouco tempo em cartaz, mas que merece ser visto.
trailer
Em "Um Santo Vizinho" (spoiler..) ele não foge muito do estereótipo que tem dado certo pra ele, do rabugento gente boa.
Aqui ele faz o vizinho de Melissa McCarthy (famosa por Mike & Molly) e seu filho , um garoto frágil, mudando de cidade e escola e sem conhecer ninguém.
A necessidade faz o garoto se aproximar de Vicent (personagem de Muray), pois já em seu primeiro dia de escola , os alunos roubam sua carteira, celular e roupas durante a aula de Educação física... e sem ter como entrar em casa, acaba procurando abrigo na casa de Vicent até sua mãe chegar.
O turrão não se faz de rogado, cobrando como babysiter a mãe do garoto, já que sua propria grana acaba em bares e corridas de cavalo.
Aos poucos em situações pra la de inusitadas, os dois vão se tornando amigos, enquanto aos poucos a vida de Vicent nos é contada, bem como seus problemas que o levaram a vida de beberão compulsivo.
Um filme que achei que seria uma comédia leve, mas que tem seu fundo filosófico, altruísta e emocional muito forte. Mais um ponto para a carreira de Muray.
Um ótimo filme , que vi que ficou pouco tempo em cartaz, mas que merece ser visto.
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