Hoje a MTV Brasil atual fecha (30/09/2013) .
Vi a MTV nascer. Em 1990 lembro de estar em uma matinê na Toco (casa noturna da Vila Matilde ZL de SP) e uma promoter me entregou um folheto (quase um caderninho explicativo) com os dizeres : Te vejo na MTV.
Junto vinha uma anteninha redonda pra poder ver UHF. Era a modernidade da Tv Brasileira chegando.
A MTV fez história e mudou muito de como a tv enxerga o jovem. Com clipes, programas diversos e descontração absurda, além de programas completamente sem noção, abriram o caminho para que gente que geralmente não teria espaço na TV aberta (lembrando que na época TV a Cabo no Brasil era um sonho distante...) e principalmente dando uma atualizada visual e estética daquele começo dos 90.
Acho que o ápice foi ali por volta de 2000, quando os programas tinham uma relevância, lembro muito bom do "20 e poucos anos" com musica do Raimundos (outra cria da MTV) e que mostrava cotidiano de jovens, que batiam muito com o meu na época, então com 25 anos.
Mas com o tempo, a internet tomou conta e eles não souberam assimilar o baque. A Abril não via lucro e só prejuízo por la, e a pior decisão vou o ano que diminuíram drasticamente os clipes em função dos diversos programas de auditório entre outros que criaram. Ou seja , a MTV era a tv onde conseguiamos ver o que não havia nas outras tvs, mas a partir daquele momento se equiparava a qualquer programa de auditório da tv aberta.
Bom, a MTV na verdade não acaba, volta pra dona a Viacom dona de diversos canais , inclusive de musica como o VH1, onde ela deve entrar em principio, na TV paga.
Espero que a nova MTV me faça rir, e me divertir tanto com a atual fez na minha adolescência.
Cada um tem um clipe que gostava mais na MTV, o meu (entre vários outros mas que lembro agora) era Come Together do Primal Scream.
segunda-feira, setembro 30, 2013
terça-feira, setembro 24, 2013
Elisyum
A principal chamada de Elysium no Brasil é o fato de ter o Wagner Moura atuando em um filme norte americano e em inglês, as chamadas(na tv) deixam isso bem claro. Mas as atuações são realmente muito boas tanto do Wagner Moura como da Alice Braga (que não é estreante nas telas gringas pois está em vários filmes como no Blockbuster "Eu sou a lenda") .
Bom , o protagonista é outro bom ator, Matt Damon que dispensa apresentações. A história é em um futuro remoto em 2154, quanto a Terra totalmente devastada (não muito diferente de hj em algumas áreas os lixões que vemos na tv todos os dias) é dividida , a parte rica criou um mundo a parte no espaço, chamado Elysium e o resto mora aqui no planeta. Tudo gira em torno de não deixar os habitantes do planeta chegarem a Elysium, mas claro que sempre haverão pessoas que querem o melhor para eles e seus pares.
A partir dessa premissa, o personagem de Matt Damon que mostram no filme desde criança , (pra mostrar que as amarguras vividas por ele vem de berço) sofre um acidente e para curá-lo , só indo para Elysium , entretanto só os endinheirados podem viver lá e ter direito a medicina de primeira que cura até câncer.
O diretor Neill Blomkamp que já tinha feito o ótimo Distrito 9, coloca aqui novas metáforas que se reparamos não está em um futuro tão distante assim. Basta olhar para os condomínios fechados onde os endinheirados moram enquanto o restante da população se acotovelam em favelas super lotadas.
A escolha do elenco deixa bem claro essa diferença, onde ele mesmo escolhe atores latinos para viver a parte da Terra (Alice Braga, Wagner Moura e o Sharlto Copley que faz um grande personagem em Distrito 9) são os humanos que moram na Terra devastada (exceção aqui para o protagonista Matt Damon) enquanto os ricos, maioria (senão todos) atores de primeira linha de Hollywood vivem em Elysium (capitaneados pela bela Jodie Foster) que fazem de tudo para evitar que os (sujos) da terra cheguem a Elysium.
O personagem de Wagner Moura é um coadjuvante de luxo, como Spider, um tipo de Coyote hacker do espaço, leva pessoas que pagam para Elysium , só que sem nenhuma garantia (mostrado no filme onde três naves tentam chegar mas só uma não é abatida e mesmo a chegando todos são presos) . O personagem é ótimo com muitas cenas, as vezes roubando a cena do personagem principal de Matt Damon.
O papel de Alice Braga aqui tem pouca atenção na trama, mas ajuda muito a contar a história de Max (Damon) no filme.
Damon até carrega bem o filme, mas sua mudança no decorrer do filme (bom já coloquei spoilers demais mas vou contar mais um) mas quando é obrigado a usar o exoesqueleto vira uma versão hi tec de Jason Bourne, pois é quando o diretor começa a dar mais atenção a correria e lutas do que a história em si.
Mudando o foco da Terra para Elysium , temos a Jodie Foster (como
Delacourt) que é um tipo de ministro da guerra, e conduz com mão de ferro toda e qualquer tentativa de alguma nave não autorizada de chegar a Elysium (mostrada em uma cena onde duas naves com 46 pessoas são abatidas sem dó) , e que tem um ego e uma mania de grandeza maior do que a do presidente, que tenta derrubar , detonando todo os problemas. Um pouco sub utilizada pelo diretor, pelo seu talento acho que deveria ter um papel mais ativo na trama.
Para variar uma coisa que não consegui entender é o fato de Elysium ser protegida por robos/policiais, só que quando invadem com uma nave (bom terá de assistir pra reparar) eles fazem lutas infindáveis, Max foge, resgata Alice Braga, ajuda Spider.... e nada deles aparecerem? Bom assistam e vão entender minhas dúvidas.
No final é um filme que fico com sentimento dúbio, gostei da parte tecnológica, das interpretações entretanto o diretor se perde um pouco no final, e transforma o filme que era político/tecnológico e cheio de questões sociais, em filme de ação, talvez pela ação dos produtores de Hollywood que gostam de ver muita pancadaria para atrair o público.
Mas a mensagem tá lá é só reparar.
No geral um filme bom , a ver com calma, e ver que o Wagner Moura tem futuro em Hollywood.
Trailer
Bom , o protagonista é outro bom ator, Matt Damon que dispensa apresentações. A história é em um futuro remoto em 2154, quanto a Terra totalmente devastada (não muito diferente de hj em algumas áreas os lixões que vemos na tv todos os dias) é dividida , a parte rica criou um mundo a parte no espaço, chamado Elysium e o resto mora aqui no planeta. Tudo gira em torno de não deixar os habitantes do planeta chegarem a Elysium, mas claro que sempre haverão pessoas que querem o melhor para eles e seus pares.
A partir dessa premissa, o personagem de Matt Damon que mostram no filme desde criança , (pra mostrar que as amarguras vividas por ele vem de berço) sofre um acidente e para curá-lo , só indo para Elysium , entretanto só os endinheirados podem viver lá e ter direito a medicina de primeira que cura até câncer.
O diretor Neill Blomkamp que já tinha feito o ótimo Distrito 9, coloca aqui novas metáforas que se reparamos não está em um futuro tão distante assim. Basta olhar para os condomínios fechados onde os endinheirados moram enquanto o restante da população se acotovelam em favelas super lotadas.
A escolha do elenco deixa bem claro essa diferença, onde ele mesmo escolhe atores latinos para viver a parte da Terra (Alice Braga, Wagner Moura e o Sharlto Copley que faz um grande personagem em Distrito 9) são os humanos que moram na Terra devastada (exceção aqui para o protagonista Matt Damon) enquanto os ricos, maioria (senão todos) atores de primeira linha de Hollywood vivem em Elysium (capitaneados pela bela Jodie Foster) que fazem de tudo para evitar que os (sujos) da terra cheguem a Elysium.
O personagem de Wagner Moura é um coadjuvante de luxo, como Spider, um tipo de Coyote hacker do espaço, leva pessoas que pagam para Elysium , só que sem nenhuma garantia (mostrado no filme onde três naves tentam chegar mas só uma não é abatida e mesmo a chegando todos são presos) . O personagem é ótimo com muitas cenas, as vezes roubando a cena do personagem principal de Matt Damon.
O papel de Alice Braga aqui tem pouca atenção na trama, mas ajuda muito a contar a história de Max (Damon) no filme.
Damon até carrega bem o filme, mas sua mudança no decorrer do filme (bom já coloquei spoilers demais mas vou contar mais um) mas quando é obrigado a usar o exoesqueleto vira uma versão hi tec de Jason Bourne, pois é quando o diretor começa a dar mais atenção a correria e lutas do que a história em si.
Mudando o foco da Terra para Elysium , temos a Jodie Foster (como
Delacourt) que é um tipo de ministro da guerra, e conduz com mão de ferro toda e qualquer tentativa de alguma nave não autorizada de chegar a Elysium (mostrada em uma cena onde duas naves com 46 pessoas são abatidas sem dó) , e que tem um ego e uma mania de grandeza maior do que a do presidente, que tenta derrubar , detonando todo os problemas. Um pouco sub utilizada pelo diretor, pelo seu talento acho que deveria ter um papel mais ativo na trama.
Para variar uma coisa que não consegui entender é o fato de Elysium ser protegida por robos/policiais, só que quando invadem com uma nave (bom terá de assistir pra reparar) eles fazem lutas infindáveis, Max foge, resgata Alice Braga, ajuda Spider.... e nada deles aparecerem? Bom assistam e vão entender minhas dúvidas.
No final é um filme que fico com sentimento dúbio, gostei da parte tecnológica, das interpretações entretanto o diretor se perde um pouco no final, e transforma o filme que era político/tecnológico e cheio de questões sociais, em filme de ação, talvez pela ação dos produtores de Hollywood que gostam de ver muita pancadaria para atrair o público.
Mas a mensagem tá lá é só reparar.
No geral um filme bom , a ver com calma, e ver que o Wagner Moura tem futuro em Hollywood.
Trailer
sexta-feira, setembro 20, 2013
Rush - No Limite da Emoção
Difícil escrever sobre filmes do qual o esporte você é fan. É mais ou menos isso com Rush, filme sobre Niki Lauda e James Hunt, protagonistas da F1 na década de 70.
Assisto a F1 desde que tenho 10 anos de idade, ou seja desde 1985.
Acompanho os campeonatos, principalmente na fase de ouro do Brasil com Airton Senna entre 1988 e 1991, e lá ficava claro que algumas decisões não eram tomadas nas pistas e sim na politicagem dos bastidores. Pra quem assistiu o documentário "Senna", ele fala muito sobre isso lá.
Já em Rush (spoiler...) aqui a ação é centrada no campeonato de 1976, quando tanto Niki Lauda como James Hunt estavam no auge físico e emocional , e faziam das corridas da F1 uma corrida a parte entre os dois.
A história do filme é pra mostrar (não só a rivalidade entre os dois) o acidente sofrido por Lauda naquele ano no grande premio da Alemanha (Nurburgring) que ainda contava com aquela parte da floresta (quem assisti F1 a algum tempo vai lembrar disso) e Lauda quebra e bate no muro, fica preso nos destroços do carro por mais de 1 minuto no fogo, o que quase o mata e o desfigura bastante. Impressionantemente ele volta pouco mais de 40 dias depois para dar continuidade no campeonato , ainda nitidamente em fase de recuperação das queimaduras.
Em contraponto ao Lauda, havia o James Hunt, um ícone da F1 na década de 70, festeiro, beberrão, que fumava muito, não dormia nada e achava tudo aquilo uma grande festa. O filme trata dos dois desde a F3 até o termino da temporada de 1976 onde Hunt acabou campeão, um pouco ajudado pelo fato do Lauda ficar fora algumas corridas depois do acidente.
Não é um documentário (como no do Senna) e sim um filme , difícil não enxergar o Chris Hemsworth como Thor que está pra estrear nos cinemas. Mas ele manda muito bem no filme.
No geral , o filme é muito bem produzido, as cenas das corridas são simplesmente fantásticas e a atuação de todos não deixa a desejar em momento algum, mesmo personagens secundários estão muito bem no filme.
Você não nota os efeitos especiais, necessários ao extremo, de tão boa que foi a produção.
Como disse no começo do texto, é uma visão de fan, visto que assisto a F1 a muitos anos, mas o diretor Ron Howard conseguiu levar a essência da F1 ao cinemas com muita competência.
Um filme a ver e rever muitas vezes, principalmente se você é fan de F1.
Assisto a F1 desde que tenho 10 anos de idade, ou seja desde 1985.
Acompanho os campeonatos, principalmente na fase de ouro do Brasil com Airton Senna entre 1988 e 1991, e lá ficava claro que algumas decisões não eram tomadas nas pistas e sim na politicagem dos bastidores. Pra quem assistiu o documentário "Senna", ele fala muito sobre isso lá.
Já em Rush (spoiler...) aqui a ação é centrada no campeonato de 1976, quando tanto Niki Lauda como James Hunt estavam no auge físico e emocional , e faziam das corridas da F1 uma corrida a parte entre os dois.
A história do filme é pra mostrar (não só a rivalidade entre os dois) o acidente sofrido por Lauda naquele ano no grande premio da Alemanha (Nurburgring) que ainda contava com aquela parte da floresta (quem assisti F1 a algum tempo vai lembrar disso) e Lauda quebra e bate no muro, fica preso nos destroços do carro por mais de 1 minuto no fogo, o que quase o mata e o desfigura bastante. Impressionantemente ele volta pouco mais de 40 dias depois para dar continuidade no campeonato , ainda nitidamente em fase de recuperação das queimaduras.
Em contraponto ao Lauda, havia o James Hunt, um ícone da F1 na década de 70, festeiro, beberrão, que fumava muito, não dormia nada e achava tudo aquilo uma grande festa. O filme trata dos dois desde a F3 até o termino da temporada de 1976 onde Hunt acabou campeão, um pouco ajudado pelo fato do Lauda ficar fora algumas corridas depois do acidente.
Não é um documentário (como no do Senna) e sim um filme , difícil não enxergar o Chris Hemsworth como Thor que está pra estrear nos cinemas. Mas ele manda muito bem no filme.
No geral , o filme é muito bem produzido, as cenas das corridas são simplesmente fantásticas e a atuação de todos não deixa a desejar em momento algum, mesmo personagens secundários estão muito bem no filme.
Você não nota os efeitos especiais, necessários ao extremo, de tão boa que foi a produção.
Como disse no começo do texto, é uma visão de fan, visto que assisto a F1 a muitos anos, mas o diretor Ron Howard conseguiu levar a essência da F1 ao cinemas com muita competência.
Um filme a ver e rever muitas vezes, principalmente se você é fan de F1.
quarta-feira, setembro 18, 2013
Roda Viva - Sebastião Salgado
A poucos posts atrás, já havia falado do Sebastião Salgado e de sua importância na fotografia mundial.
Agora em Setembro inaugurou em SP a exposição "Genesis" mostra com as fotografias do livro lançado a poucos meses em Londres e que já passou também pelo Rio de Janeiro.
Abaixo ele fala sobre o livro, sua ligação com as pessoas retratadas, viagens, dificuldades entre outros assuntos que compõem o projeto.
Agora em Setembro inaugurou em SP a exposição "Genesis" mostra com as fotografias do livro lançado a poucos meses em Londres e que já passou também pelo Rio de Janeiro.
Abaixo ele fala sobre o livro, sua ligação com as pessoas retratadas, viagens, dificuldades entre outros assuntos que compõem o projeto.
Marley - Redemption
Muitos tentam fazer músicas como Bob Marley, desde seus filhos que tem carreiras até que boas, principalmente Ziggy e Damian, entretanto sempre temos aquela impressão que são imitações do original, mesmo Damian que vai na linha Ragga/Dancehall.
Poucas interpretações das músicas de Bob são realmente boas. Esta semana recebi um link do programa Voice da Holanda, e um cara conseguiu me emocionar. Mitchell Brunings cantando Redemption Song... de arrepiar.
Poucas interpretações das músicas de Bob são realmente boas. Esta semana recebi um link do programa Voice da Holanda, e um cara conseguiu me emocionar. Mitchell Brunings cantando Redemption Song... de arrepiar.
Os Estagiários
Foi mais uma questão de tempo... caiu uma chuvinha em SP e adivinha? Transito todo parado.
Fui ao cinema assistir Rush, filme sobre Lauda e Hunt, mas cheguei meia hora atrasado... portanto já que estava la, acabei assitindo "Os Estagiários" filme comédia que já tinha visto trailer, mas que havia achado meio óbvio... porém meio sem escolhas no horário, acabei assistindo.
Foi uma bela surpresa. A história é bem manjada ultimamente (spoiler): Imagina você hoje aos 40 anos, trabalhando no mesmo emprego a digamos... uns 20 anos e a empresa de repente fecha. Você era um ótimo vendedor, entretanto hoje quase tudo é vendido pela internet e claro no caso do filme, pelo Google, que é patrocinador mor do filme.
Os dois vendedores (Vince Vaughn e Owen Wilson que já estiveram em outros filmes juntos) são esses dois vendedores, que para se atualizar, veem uma oportunidade na internet, fazendo um estágio concorrido no Google.
Claro que as diferenças de formação óbvias ficam claras logo de cara na chegada na sede do Google, onde todos são ultra jovens, com formações tecnológicas diversas e nerds de carteirinha, enquanto eles são descolados, fadados a festas e bebedeiras, e claro , não entendem nada de tecnologia....
Entre as diversas situações engraçadas, (uma ótima quando eles estão atrapalhando a criação de um APP, mandam eles pedirem informações ao Prof. Charles Xavier na faculdade vizinha, e claro os dois não sabendo nada vão lá atrás do professor) os mais jovens começam a entender sobre motivação, equipe, e todo aprendizado com os mais velhos que os jovens sempre podem ter , independente da formação, aquela experiência que só com a vivência você pode ter.
Um filme que mostra muito sobre as relações sociais atuais (quem já não se viu no restaurante ou na balada falando com alguém que ao mesmo tempo estava atualizando seu status no facebook ou respondendo ao whatsapp?), sobre as dificuldades de relacionamento da geração geek que prefere passar mais tempo na frente do smartphone , ipad ou computador do que se relacionar com outras pessoas em uma balada por exemplo.
Pra quem está na casa dos 20 anos é um filme excelente pra entender a geração anterior, que hoje perto dos 40 cresceu sem celular, smartphone, computador ou redes sociais, que conviviam nas conversas informais , relacionamentos pessoais e principalmente conversavam entre si sem um gadget no meio.
Um ótimo filme, que não esperava muito , mas que gostei bastante no final.
Trailer
Fui ao cinema assistir Rush, filme sobre Lauda e Hunt, mas cheguei meia hora atrasado... portanto já que estava la, acabei assitindo "Os Estagiários" filme comédia que já tinha visto trailer, mas que havia achado meio óbvio... porém meio sem escolhas no horário, acabei assistindo.
Foi uma bela surpresa. A história é bem manjada ultimamente (spoiler): Imagina você hoje aos 40 anos, trabalhando no mesmo emprego a digamos... uns 20 anos e a empresa de repente fecha. Você era um ótimo vendedor, entretanto hoje quase tudo é vendido pela internet e claro no caso do filme, pelo Google, que é patrocinador mor do filme.
Os dois vendedores (Vince Vaughn e Owen Wilson que já estiveram em outros filmes juntos) são esses dois vendedores, que para se atualizar, veem uma oportunidade na internet, fazendo um estágio concorrido no Google.
Claro que as diferenças de formação óbvias ficam claras logo de cara na chegada na sede do Google, onde todos são ultra jovens, com formações tecnológicas diversas e nerds de carteirinha, enquanto eles são descolados, fadados a festas e bebedeiras, e claro , não entendem nada de tecnologia....
Entre as diversas situações engraçadas, (uma ótima quando eles estão atrapalhando a criação de um APP, mandam eles pedirem informações ao Prof. Charles Xavier na faculdade vizinha, e claro os dois não sabendo nada vão lá atrás do professor) os mais jovens começam a entender sobre motivação, equipe, e todo aprendizado com os mais velhos que os jovens sempre podem ter , independente da formação, aquela experiência que só com a vivência você pode ter.
Um filme que mostra muito sobre as relações sociais atuais (quem já não se viu no restaurante ou na balada falando com alguém que ao mesmo tempo estava atualizando seu status no facebook ou respondendo ao whatsapp?), sobre as dificuldades de relacionamento da geração geek que prefere passar mais tempo na frente do smartphone , ipad ou computador do que se relacionar com outras pessoas em uma balada por exemplo.
Pra quem está na casa dos 20 anos é um filme excelente pra entender a geração anterior, que hoje perto dos 40 cresceu sem celular, smartphone, computador ou redes sociais, que conviviam nas conversas informais , relacionamentos pessoais e principalmente conversavam entre si sem um gadget no meio.
Um ótimo filme, que não esperava muito , mas que gostei bastante no final.
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segunda-feira, setembro 16, 2013
Jobs
Cine biografia é difícil, ainda mais quando o personagem é tão conhecido e que tem uma legião de fans que mais parecem cultuar um religioso.
Quando vi que tinham escolhido o Ashton Kutcher para interpretar o Steve Jobs no cinema, já vi que a coisa ia por um caminho meio estranho. Nada contra o Kutcher, ele é até um ator razoável em comédias, apesar de não gostar dele no Two and Half Man atual, ele fez algumas comédias boas no passado.
Mas aqui a pegada era mais forte, pois a história da Apple , Jobs e Wozniak está em diversos livros, em documentários ,etc... então teriam de fazer um belo esforço pra levar o público ao cinema com esse filme.
Vi na primeira semana, e não agradou nada, pra variar o roteiro se prende muito ao tempo da faculdade e da criação da Apple, e não na época que o bicho pegou mesmo por lá em 1985, e principalmente o filme acaba quando Jobs volta pra Apple por volta de 1997, não contando as vitórias dos IMacs, Iphones, etc... nada de Pixar e dos últimos 10 anos e ignorando a doença e morte do Jobs.
Um filme daqueles que dificilmente será citado em um futuro recente quando se citar a Apple. Pelo menos conseguiu atingir as expectativas de filme ruim que todos esperavam.
Trailer.
Quando vi que tinham escolhido o Ashton Kutcher para interpretar o Steve Jobs no cinema, já vi que a coisa ia por um caminho meio estranho. Nada contra o Kutcher, ele é até um ator razoável em comédias, apesar de não gostar dele no Two and Half Man atual, ele fez algumas comédias boas no passado.
Mas aqui a pegada era mais forte, pois a história da Apple , Jobs e Wozniak está em diversos livros, em documentários ,etc... então teriam de fazer um belo esforço pra levar o público ao cinema com esse filme.
Vi na primeira semana, e não agradou nada, pra variar o roteiro se prende muito ao tempo da faculdade e da criação da Apple, e não na época que o bicho pegou mesmo por lá em 1985, e principalmente o filme acaba quando Jobs volta pra Apple por volta de 1997, não contando as vitórias dos IMacs, Iphones, etc... nada de Pixar e dos últimos 10 anos e ignorando a doença e morte do Jobs.
Um filme daqueles que dificilmente será citado em um futuro recente quando se citar a Apple. Pelo menos conseguiu atingir as expectativas de filme ruim que todos esperavam.
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sexta-feira, setembro 13, 2013
A Filha do Meu Melhor Amigo
Alguns filmes saímos de casa com a certeza que já sabemos o final. Ontem assisti " A Filha do meu melhor amigo" filme quase comédia romantica que fui ver na verdade quase que por causa do Hugh Laurie o Dr. House da série famosa.
A trama (atenção spoiler..) é sobre a filha do vizinho que depois de viajar o mundo, tem uma desilusão amorosa e acaba voltando para casa dos pais e se encontrando com o vizinho David (Hugh Laurie) que ve logo de cara que tem uma certa afinidade.
Entre uma conversa e outra, acaba rolando um pequeno affair, descoberto pela mãe dela.
A partir dai são mostrados os preconceitos da sociedade com casais de idades tão diferentes, os problemas de relacionamento com perspectivas distantes, e principalmente a aceitação da familia e amigos dos acontecimentos.
Um filme que não esperava tanto, achava que será mais na linha comédia (em certos momentos até segue por esse lado) mas que mostra os preconceitos dos padrões criados pela sociedade. Um bom filme , e que mostra um outro lado interpretativo do Hugh Laurie, sem aquela cara carrancuda do House.
trailer
A trama (atenção spoiler..) é sobre a filha do vizinho que depois de viajar o mundo, tem uma desilusão amorosa e acaba voltando para casa dos pais e se encontrando com o vizinho David (Hugh Laurie) que ve logo de cara que tem uma certa afinidade.
Entre uma conversa e outra, acaba rolando um pequeno affair, descoberto pela mãe dela.
A partir dai são mostrados os preconceitos da sociedade com casais de idades tão diferentes, os problemas de relacionamento com perspectivas distantes, e principalmente a aceitação da familia e amigos dos acontecimentos.
Um filme que não esperava tanto, achava que será mais na linha comédia (em certos momentos até segue por esse lado) mas que mostra os preconceitos dos padrões criados pela sociedade. Um bom filme , e que mostra um outro lado interpretativo do Hugh Laurie, sem aquela cara carrancuda do House.
trailer
quarta-feira, setembro 11, 2013
Quintana
Assuntos diversos, mas prefiro só compartilhar (de novo) este video da Pfizer com texto do Mario Quintana.
terça-feira, setembro 10, 2013
Aparecida
Quase todos os anos, no segundo semestre (período do frio pra ser mais preciso) levo minha mãe que é devota a Aparecida do Norte, no vale do Paraíba.
Ótima oportunidade também para fotografar, abaixo meu álbum no flickr da última visita em Agosto 2013.
http://www.flickr.com/photos/59487922@N00/sets/72157635354646764/
segunda-feira, setembro 09, 2013
Ciclos - Parte 3
De certa maneira 2013 já foi diferente dos outros anos. Acho que as expectativas eram poucas de um bom ano , mas muitas coisas já me surpreenderam no primeiro semestre.
Mas no segundo, estou mais em um período de definições pessoais, o que não deixa de ser normal, visto que o final de ano se aproxima e todo mundo quer tomar decisões que melhorem sua vida para o futuro.
O que pega mesmo são as indefinições sobre diversos assuntos que o máximo que posso fazer é esperar.
Mas como disse nos últimos dois posts (ciclos 1 e 2) só posso resolver o que realmente está ao meu alcance.
Algumas coisas já sei que ficarão pra 2014, mas até ai tudo bem, já que nem pressa mesmo eu tenho .
Mas algumas coisas já estão (e muito) a tempos me atormentando, mas definições virão.
Tentar se uma pessoa melhor muitas vezes é meio estranho, parece que o mundo conspira pra você fazer coisas erradas toda hora, mas tento não fazer nada com pressa pra não ter arrependimentos futuros.
Mas no segundo, estou mais em um período de definições pessoais, o que não deixa de ser normal, visto que o final de ano se aproxima e todo mundo quer tomar decisões que melhorem sua vida para o futuro.
O que pega mesmo são as indefinições sobre diversos assuntos que o máximo que posso fazer é esperar.
Mas como disse nos últimos dois posts (ciclos 1 e 2) só posso resolver o que realmente está ao meu alcance.
Algumas coisas já sei que ficarão pra 2014, mas até ai tudo bem, já que nem pressa mesmo eu tenho .
Mas algumas coisas já estão (e muito) a tempos me atormentando, mas definições virão.
Tentar se uma pessoa melhor muitas vezes é meio estranho, parece que o mundo conspira pra você fazer coisas erradas toda hora, mas tento não fazer nada com pressa pra não ter arrependimentos futuros.
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