Ficção cientifica tem um público especifico... e estamos em uma época de grandes produções (blockbusters) que pouco espaço sobra pra produções independentes no cinema.
Ai entra o Netflix.
Um filme independente e interessante é o que posso dizer.
Synchronicity é muito Blade Runner, difícil assistir e não ver a clara alusão ao filme.
No filme, (sim spoiler..) alguns cientistas tentam montar um equipamento que viajaria no tempo... Jim Beale é o lider do grupo e para conseguir seus feitos, precisa do dinheiro de um investidor (Michael Ironside único famoso do filme) que não é la dos mais educados digamos assim... sem falar que como em Blade Runner se cria um clima amoroso que é pouco desenvolvido no enredo.
Teorias de buraco de minhoca , relatividade, paradoxo temporal, física quântica , universos paralelos , com uma pegada NOIR, ta tudo la, mas como é um filme de baixo orçamento, algumas coisas podem ficar confusas em determinado momento, mas no final vai entender.
Um filme a ver, meio confuso, mas com um desfecho interessante.
terça-feira, dezembro 11, 2018
terça-feira, setembro 25, 2018
O Paciente - O Caso Tancredo Neves
Ontem, 24 de Setembro, acabei tendo duas aulas de história em um único filme.
Fui assistir "O paciente - O caso Tancredo Neves" que conta a história do último mês de vida de Tancredo Neves, presidente eleito pelo Colégio Eleitoral mas que nunca subiu a rampa do Planalto.
O filme mostra (spoiler...se é que não conhece a história) os acontecimentos nos dias antes da posse, os problemas da comissão médica (e seus erros e egos) durante os dias seguintes até sua morte em Abril de 1985.
O que mais me impressionou foi a quantidade de pessoas que foram assistir, em plena segunda feira , dia de meia entrada a sala tinha (contando comigo) 4 pessoas.
Isso explica bem o que acontece hoje no Brasil. Pouco mais de 33 anos depois dos acontecimentos, o público não em interesse em filmes históricos (a alguns meses aconteceu o mesmo com Getúlio, que tinha pouco mais de 20 pessoas na sala) , ou principalmente na história do próprio país, preferindo "achismos" no facebook e whatsapp ao invés de ler e se inteirar de fatos históricos. Triste momento.
No final foi um bom filme, bem didático, principalmente quanto aos erros dos médicos e o medo do Tancredo quanto a passagem do Governo pelo então presidente Figueiredo ao vice de Tancredo, um Sarney recém saído do partido dos militares e visto por eles como um traidor.
Em determinados momentos, citam até as teorias da conspiração, que teria levado um tiro, etc...
Um momento não tão distante da história do Brasil, principalmente por causa da campanha das Diretas ocorrida meses antes. E que provavelmente muito do público jovem de hoje, nem tem noção daqueles acontecimentos.
A ver.
Trailer
Fui assistir "O paciente - O caso Tancredo Neves" que conta a história do último mês de vida de Tancredo Neves, presidente eleito pelo Colégio Eleitoral mas que nunca subiu a rampa do Planalto.
O filme mostra (spoiler...se é que não conhece a história) os acontecimentos nos dias antes da posse, os problemas da comissão médica (e seus erros e egos) durante os dias seguintes até sua morte em Abril de 1985.
O que mais me impressionou foi a quantidade de pessoas que foram assistir, em plena segunda feira , dia de meia entrada a sala tinha (contando comigo) 4 pessoas.
Isso explica bem o que acontece hoje no Brasil. Pouco mais de 33 anos depois dos acontecimentos, o público não em interesse em filmes históricos (a alguns meses aconteceu o mesmo com Getúlio, que tinha pouco mais de 20 pessoas na sala) , ou principalmente na história do próprio país, preferindo "achismos" no facebook e whatsapp ao invés de ler e se inteirar de fatos históricos. Triste momento.
No final foi um bom filme, bem didático, principalmente quanto aos erros dos médicos e o medo do Tancredo quanto a passagem do Governo pelo então presidente Figueiredo ao vice de Tancredo, um Sarney recém saído do partido dos militares e visto por eles como um traidor.
Em determinados momentos, citam até as teorias da conspiração, que teria levado um tiro, etc...
Um momento não tão distante da história do Brasil, principalmente por causa da campanha das Diretas ocorrida meses antes. E que provavelmente muito do público jovem de hoje, nem tem noção daqueles acontecimentos.
A ver.
Trailer
sexta-feira, julho 20, 2018
Anon
Aos poucos a Netflix tem começado a acertar em seus filmes. Vários atores famosos estão em suas produções e a qualidade do enredo e das histórias estão indo pelo mesmo caminho.
Na verdade é o segundo apenas que assisto dessas produções, sendo que o primeiro Bright é um tanto fraco pelo tamanho da propaganda feita em cima dele.
Já em Anon (sim aqui começam os Spoilers...) é uma ficção cientifica bem mais elaborada, com personagens mais densos apesar da história ainda ter um desfecho um pouco simplório.
No filme, a criminalidade é praticamente zero, pois agora tudo o que todos veem está aberto a policia, pela visão do espectador, inclusive idade, profissão, etc.. .tudo aparecendo diretamente como um "preview" da pessoa, e se necessário as memórias podem ser acessadas para descobrir os caminhos que levaram a pessoa a algum crime.
Só que como sempre haverá hackers de sistema... e entre eles uma simplesmente denominada de "a garota' pois não tem identificação, e pra piorar , descobriu uma maneira de apagar todo seu rastro do sistema e de todos que a viram, independente de qualquer ação.
E essa falha, permite que assassinatos ocorram sem que se consiga acessar as informações do assassino.
A partir dessa premissa, o detetive de primeira classe (personagem de Clyve Owen) tem a missão de tentar encontrar a garota e com ela achar quem está assassinando as pessoas (se não for ela mesma) .
Aqui o principal é a maneira que os dispositivos são utilizados, a maneira como o Estado ou as Corporações por traz do dispositivos tem acesso ao sistema, o que leva a discussão sobre a relação das pessoas com a privacidade, se realmente é necessária pode ser vista como uma coisa de Estado.
O filme não se aprofunda nessa discussão e fica praticamente na superficie do uso das idéias e da tecnologia. Faz lembrar um pouco sobre "fantasmas de sistema" tema bem comum em ligações com hackers, mas sem uma discussão no filme que leve a uma idéia crítica.
Em determinados momentos o uso da técnica de mostrar as informações de tudo e todos (quando digo todos , digo informações simples como composição de cachorro quente, molhos, além da idade, profissão, etc...) vira até um alivio quando somente da tela em algumas partes.
Com um roteiro razoável e a ação travada na tecnologia, acho que foi uma idéia ótima mas mal executada. Um filme geek mas que podia ter sido mais explorado. Mas como filme de geek vale assistir e tirar suas conclusões.
No Netflix.
Trailer
Na verdade é o segundo apenas que assisto dessas produções, sendo que o primeiro Bright é um tanto fraco pelo tamanho da propaganda feita em cima dele.
Já em Anon (sim aqui começam os Spoilers...) é uma ficção cientifica bem mais elaborada, com personagens mais densos apesar da história ainda ter um desfecho um pouco simplório.
No filme, a criminalidade é praticamente zero, pois agora tudo o que todos veem está aberto a policia, pela visão do espectador, inclusive idade, profissão, etc.. .tudo aparecendo diretamente como um "preview" da pessoa, e se necessário as memórias podem ser acessadas para descobrir os caminhos que levaram a pessoa a algum crime.
Só que como sempre haverá hackers de sistema... e entre eles uma simplesmente denominada de "a garota' pois não tem identificação, e pra piorar , descobriu uma maneira de apagar todo seu rastro do sistema e de todos que a viram, independente de qualquer ação.
E essa falha, permite que assassinatos ocorram sem que se consiga acessar as informações do assassino.
A partir dessa premissa, o detetive de primeira classe (personagem de Clyve Owen) tem a missão de tentar encontrar a garota e com ela achar quem está assassinando as pessoas (se não for ela mesma) .
Aqui o principal é a maneira que os dispositivos são utilizados, a maneira como o Estado ou as Corporações por traz do dispositivos tem acesso ao sistema, o que leva a discussão sobre a relação das pessoas com a privacidade, se realmente é necessária pode ser vista como uma coisa de Estado.
O filme não se aprofunda nessa discussão e fica praticamente na superficie do uso das idéias e da tecnologia. Faz lembrar um pouco sobre "fantasmas de sistema" tema bem comum em ligações com hackers, mas sem uma discussão no filme que leve a uma idéia crítica.
Em determinados momentos o uso da técnica de mostrar as informações de tudo e todos (quando digo todos , digo informações simples como composição de cachorro quente, molhos, além da idade, profissão, etc...) vira até um alivio quando somente da tela em algumas partes.
Com um roteiro razoável e a ação travada na tecnologia, acho que foi uma idéia ótima mas mal executada. Um filme geek mas que podia ter sido mais explorado. Mas como filme de geek vale assistir e tirar suas conclusões.
No Netflix.
Trailer
terça-feira, julho 03, 2018
Os Incríveis 2
Continuações sempre são meio previsíveis, pois seguem uma simples regra: Fazer mais do mesmo do anterior.
Em "Os Incríveis 2" é mais ou menos isso... com algumas mudanças que fazem valer a pena assistir o desenho.
Falamos aqui de 14 anos de distância do primeiro "Os Incríveis" de 2004, onde a família "Pera" (na tradução brasileira) teve sua saga contada. E agora aproveitam para além de dar literalmente continuidade ao anterior (o filme começa exatamente na cena final do anterior com o Escavador atacando a cidade) e mostrar as mudanças que ocorreram nas relações entre as famílias nesses últimos anos.
No filme (sim spoilerrr monstrooooo) a família está morando em um hotel (depois de ter a casa destruída no final do primeiro filme) tem de lidar com o desemprego de Beto Pero (Sr. Incrível) e com a desistência do Governo de apoiar a recolocação (e realocação) dos ex heróis.
Em um momento de apoio, um empresário local (que o pai acreditava muito no efeito dos heróis e na justiça) quer ajudar a família e aos heróis em geral, proibidos de ser heróis por ações judiciais do governo.
A partir dai, a família consegue uma nova casa, e trabalho, só que para a mulher elástico, o que em uma sociedade machista como a nossa faz com que o Sr. Incrível se sinta diminuído ao ter de cuidar da casa enquanto a mulher da duro como heroína.
A questão da troca de papéis é um dos momentos cruciais do filme, bem como a ligação feminista entre os personagens. Uma atualização para a realidade que muitos casais vivem atualmente.
O avanço da tecnologia também fica visível nos trações, roupas e ângulos de câmeras, mas que não deixa de ser um filme feito para agradar crianças e adultos. Um filme que consegue ter uma temática adulta sem perder o ar infanto juvenil do primeiro com seus heróis.
Achei um excelente filme para uma continuação. A ver . Trailer
quinta-feira, março 01, 2018
Pantera Negra
Um grande filme de heróis da Marvel, protagonizado por negros... é mais ou menos assim que a imprensa no geral está vendendo o Pantera Negra (aqui e lá fora).
Na verdade tem duas maneiras de ver o filme....
Uma como um grande filme de ação/heróis com cenas fantásticas e principalmente com computadão gráfica de primeira e boa história.
Ou um filme de inclusão social que trouxe pesadamente a comunidade negra ao cinema, a procura de um herói que os representasse, pois de heróis loiros e nórdicos tanto a DC como a Marvel estão cheios.
Em um primeiro momento, para os desavisados (principalmente quem não acompanham quadrinhos), vi muitas pessoas falando em assistir ao filme sobre os "Panteras Negras", uma referencia ao grupo politico/armado que lutou pelos direitos civis americanos e que de certa maneira esta representado no filme. Se sua idéia é essa, vá ver o filme "Panteras Negras: Vanguarda da Revolução" no Netflix. Pois a idéia aqui é o personagem criado em julho de 1966 pela Marvel.
No filme (sim aqui spolierrr....), temos algumas continuações das ações que aconteceram no último Vingadores (com a morte do rei de Wakanda) e seu filho tomará a posse com a presença de vários membros das várias tribos, e claro sempre há algum "não feliz" com a decisão, para desafia-lo.
Mas a ação do filme ocorre longe dali em um primeiro momento, pois procuram um ladrão quer teria roubado a maior riqueza de Wakanda, o vibranium, e que teria sido roubado totalmente... mas no decorrer do filme descobrimos que eles tinham um "pouco mais" dele guardado no país, que esconde sua tecnologia com para não chamar atenção do ocidente, ao mesmo tempo que fica no dilema de ajudar seus irmão mais pobres da Africa.
Com cenas na Coreia do Sul, nos EUA e uma Wakanda meio digitalizada demais, o filme alterna entre cenas de ação e um elenco de primeira, com piadas pontuais e uma óbvia deixa para ligação com o universo dos Vingadores.
Um filme que abre portas para um personagem que ja tinha dado suas caras no último Vingadores (Era de Ultron) mas que aqui, tem sua origem explicada, e principalmente sua tecnologia.
Voltando ao lado social, mesmo com todo peso que ele leva de ser um divisor de águas para heróis na comunidade negra, também não deixa de ser um ótimo filme de entretenimento. E pra quem vai assistir pelo herói negro, não vai se arrepender.
Um filme pra ver e rever.
Trailer.
Na verdade tem duas maneiras de ver o filme....
Uma como um grande filme de ação/heróis com cenas fantásticas e principalmente com computadão gráfica de primeira e boa história.
Ou um filme de inclusão social que trouxe pesadamente a comunidade negra ao cinema, a procura de um herói que os representasse, pois de heróis loiros e nórdicos tanto a DC como a Marvel estão cheios.
Em um primeiro momento, para os desavisados (principalmente quem não acompanham quadrinhos), vi muitas pessoas falando em assistir ao filme sobre os "Panteras Negras", uma referencia ao grupo politico/armado que lutou pelos direitos civis americanos e que de certa maneira esta representado no filme. Se sua idéia é essa, vá ver o filme "Panteras Negras: Vanguarda da Revolução" no Netflix. Pois a idéia aqui é o personagem criado em julho de 1966 pela Marvel.
No filme (sim aqui spolierrr....), temos algumas continuações das ações que aconteceram no último Vingadores (com a morte do rei de Wakanda) e seu filho tomará a posse com a presença de vários membros das várias tribos, e claro sempre há algum "não feliz" com a decisão, para desafia-lo.
Mas a ação do filme ocorre longe dali em um primeiro momento, pois procuram um ladrão quer teria roubado a maior riqueza de Wakanda, o vibranium, e que teria sido roubado totalmente... mas no decorrer do filme descobrimos que eles tinham um "pouco mais" dele guardado no país, que esconde sua tecnologia com para não chamar atenção do ocidente, ao mesmo tempo que fica no dilema de ajudar seus irmão mais pobres da Africa.
Com cenas na Coreia do Sul, nos EUA e uma Wakanda meio digitalizada demais, o filme alterna entre cenas de ação e um elenco de primeira, com piadas pontuais e uma óbvia deixa para ligação com o universo dos Vingadores.
Um filme que abre portas para um personagem que ja tinha dado suas caras no último Vingadores (Era de Ultron) mas que aqui, tem sua origem explicada, e principalmente sua tecnologia.
Voltando ao lado social, mesmo com todo peso que ele leva de ser um divisor de águas para heróis na comunidade negra, também não deixa de ser um ótimo filme de entretenimento. E pra quem vai assistir pelo herói negro, não vai se arrepender.
Um filme pra ver e rever.
Trailer.
segunda-feira, fevereiro 12, 2018
Todo o Dinheiro do Mundo
Um filme baseado em uma história real, geralmente já é interessante, mas esse acabou ficando pra história por mudar um dos atores principais antes da estréia , e tendo de regravar todas as aparições dele.
O filme é baseado no sequestro real sofrido por John Paul Getty III , neto do famoso bilionário do petróleo J.Paul Getty na primeira metade da década de 1970, entretanto o personagem de J.Paul Getty deveria ter a atuação de Kevin Spacey, mas por todas as acusações de assédio que recaíram sobre ele em 2017, o diretor Ridley Scott (sim aquele dos filmes de ficção) resolveu mudar o ator, colocando o premiadíssimo Christopher Plummer para assumir o papel, e Plummer da um show.
Toda a ação é baseado nas negociações da família com os sequestradores, e o personagem principal nas negociações é a mãe do adolescente, Gail , vivida por Michelle Williams (que também reascendeu outro problema em Hollywood por ela receber muuuuito menos que Mark Wahlberg para refazer as cenas do filme) .
Gail, a algum tempo divorciada do filho de Getty (aqui retratado com um drogado e desligado da realidade) pede ajuda do poderoso Getty a quantia do resgate (17 milhões de dólares, que era e ainda é muito dinheiro, mas para J.Paul Getty era menos do que alguns quadros que tinha na parede) , que se recusa, dizendo em principio que tem muitos netos e se pagasse para liberarem este, logo teria todos os outros sequestrados.
A partir dai o desespero se instala na mãe, perseguida pelos Paparazzis e ajudada por um funcionário de Getty, (vivido por Mark Wahlberg) um especialista em segurança.
Getty acaba pagando depois de muitas negociações (e de uma orelha perdida pelo neto), mas um filme que mostra bem o poder do dinheiro, a frieza dos poderosos (mesmo com membros da família) e principalmente sobre a personalidade de J.Paul Getty.
Lendo posteriormente sobre o caso, vi que algumas adaptações foram feitas (terá de pesquisar no Google) e que nem tudo é como aparece no filme, mas é um filme diferente dos anteriores de Ridley Scott, mais acostumado com efeitos visuais grandiosos, aqui ele se apega mais a Itália da década de 1970 e a Máfia (as máfias no caso) e o poder que elas tem principalmente nas pequenas cidades italianas.
Trailer
O filme é baseado no sequestro real sofrido por John Paul Getty III , neto do famoso bilionário do petróleo J.Paul Getty na primeira metade da década de 1970, entretanto o personagem de J.Paul Getty deveria ter a atuação de Kevin Spacey, mas por todas as acusações de assédio que recaíram sobre ele em 2017, o diretor Ridley Scott (sim aquele dos filmes de ficção) resolveu mudar o ator, colocando o premiadíssimo Christopher Plummer para assumir o papel, e Plummer da um show.
Toda a ação é baseado nas negociações da família com os sequestradores, e o personagem principal nas negociações é a mãe do adolescente, Gail , vivida por Michelle Williams (que também reascendeu outro problema em Hollywood por ela receber muuuuito menos que Mark Wahlberg para refazer as cenas do filme) .
Gail, a algum tempo divorciada do filho de Getty (aqui retratado com um drogado e desligado da realidade) pede ajuda do poderoso Getty a quantia do resgate (17 milhões de dólares, que era e ainda é muito dinheiro, mas para J.Paul Getty era menos do que alguns quadros que tinha na parede) , que se recusa, dizendo em principio que tem muitos netos e se pagasse para liberarem este, logo teria todos os outros sequestrados.
A partir dai o desespero se instala na mãe, perseguida pelos Paparazzis e ajudada por um funcionário de Getty, (vivido por Mark Wahlberg) um especialista em segurança.
Getty acaba pagando depois de muitas negociações (e de uma orelha perdida pelo neto), mas um filme que mostra bem o poder do dinheiro, a frieza dos poderosos (mesmo com membros da família) e principalmente sobre a personalidade de J.Paul Getty.
Lendo posteriormente sobre o caso, vi que algumas adaptações foram feitas (terá de pesquisar no Google) e que nem tudo é como aparece no filme, mas é um filme diferente dos anteriores de Ridley Scott, mais acostumado com efeitos visuais grandiosos, aqui ele se apega mais a Itália da década de 1970 e a Máfia (as máfias no caso) e o poder que elas tem principalmente nas pequenas cidades italianas.
Trailer
quarta-feira, fevereiro 07, 2018
The Post - A Guerra Secreta
Filme sobre a relação da imprensa com o governo, é tema de vários filmes, sendo (acho) que o mais famoso "Todos os homens do presidente" que mostra a derrocada de Richard Nixon, também de certa forma retratado em A Guerra Secreta.
A base do filme são as denúncias do NYT no começo da década de 70, chamado de Pentagon Papers, onde através de uma série de documentos secretos conseguidos através de informantes (de dentro do próprio governo) conseguiram provar que o governo dos EUA já sabia muito antes do término da guerra do Vietnã , que eles não tinham chances de vencer, e mesmo assim continuaram a enviar soldados.
O governo em uma ação inédita contra a imprensa, através de um juiz federal, proíbe o NYT divulgar tais documentos, pensando assim também ter dado o recado a todos os outros jornais (e veículos de comunicação com o TV).
Entretanto ai que entra Katharine Graham publisher do The Washington Post, na época um jornal regional, herdado da família e que nem de longe tinha o alcance do NYT.
O grande dilema aqui é, se o veto é para todos ou para o NYT? Afinal os documentos continuaram a ser distribuídos , agora para outros jornais, na tentativa de mostrar todas as sujeiras do governo durante a guerra.
Os interesses do jornal, bem com a vida tranquila que Katharine Graham leva tem tudo para ir água abaixo se o jornal que ela comanda divulgar tais informações. Ai que entra o editor Ben Bradlee bem como uma série de jornalistas de respeito do jornal, para pressionar o jornal a divulgar tudo.
Katharine Graham toma a decisão de divulgar tudo, colocando em risco o jornal e a carreira de todos ali dentro, mas como grande força toma a frente da diretoria que a desacreditava (tinha recebido o jornal de herança de seu marido, e muitos a achavam apenas uma fantoche na mão da diretoria) e escreve uma das páginas mais importantes da história da imprensa.
Um filme bem construído, com ótimas atuações de Merryl Streep , Tom Hanks e grande elenco.
Ben Bradlee depois ficaria mega famoso (e se tornaria tema principal no filme Todos os Homens do Presidente) por divulgar as informações do caso Watergate, que acarretou na renuncia do presidente Nixon.
Um filme de imprensa, com cenas dramáticas e principalmente mostrando o importante papel da imprensa dos EUA nos conturbados anos 70 de renuncia de presidente e fim de guerra contra o Vietnã.
Ótimo filme . A ver e rever.
A base do filme são as denúncias do NYT no começo da década de 70, chamado de Pentagon Papers, onde através de uma série de documentos secretos conseguidos através de informantes (de dentro do próprio governo) conseguiram provar que o governo dos EUA já sabia muito antes do término da guerra do Vietnã , que eles não tinham chances de vencer, e mesmo assim continuaram a enviar soldados.
O governo em uma ação inédita contra a imprensa, através de um juiz federal, proíbe o NYT divulgar tais documentos, pensando assim também ter dado o recado a todos os outros jornais (e veículos de comunicação com o TV).
Entretanto ai que entra Katharine Graham publisher do The Washington Post, na época um jornal regional, herdado da família e que nem de longe tinha o alcance do NYT.
O grande dilema aqui é, se o veto é para todos ou para o NYT? Afinal os documentos continuaram a ser distribuídos , agora para outros jornais, na tentativa de mostrar todas as sujeiras do governo durante a guerra.
Os interesses do jornal, bem com a vida tranquila que Katharine Graham leva tem tudo para ir água abaixo se o jornal que ela comanda divulgar tais informações. Ai que entra o editor Ben Bradlee bem como uma série de jornalistas de respeito do jornal, para pressionar o jornal a divulgar tudo.
Katharine Graham toma a decisão de divulgar tudo, colocando em risco o jornal e a carreira de todos ali dentro, mas como grande força toma a frente da diretoria que a desacreditava (tinha recebido o jornal de herança de seu marido, e muitos a achavam apenas uma fantoche na mão da diretoria) e escreve uma das páginas mais importantes da história da imprensa.
Um filme bem construído, com ótimas atuações de Merryl Streep , Tom Hanks e grande elenco.
Ben Bradlee depois ficaria mega famoso (e se tornaria tema principal no filme Todos os Homens do Presidente) por divulgar as informações do caso Watergate, que acarretou na renuncia do presidente Nixon.
Um filme de imprensa, com cenas dramáticas e principalmente mostrando o importante papel da imprensa dos EUA nos conturbados anos 70 de renuncia de presidente e fim de guerra contra o Vietnã.
Ótimo filme . A ver e rever.
quarta-feira, janeiro 31, 2018
O Destino de Uma Nação
Apesar do filme ser sobre o primeiro ministro mais famoso da Grã-Bretanha, Winston Churchill, é um filme principalmente sobre os momentos que determinaram os caminhos que a nação deveria seguir para lidar com a iminente invasão pelos alemães.
Um filme lento, principalmente quando a tomada de decisão não depende apenas de Churchill , e a sua liderança como primeiro ministro é contestada, com apoio as vezes a favor e as vezes contra do Rei George e de alguns de seu gabinete de guerra. O filme é no mesmo período de Dunkirk que já escrevi aqui a pouco tempo.
A atuação de Gary Oldman é excelente não deixando brechas ou duvidas de seu envolvimento com o projeto do filme.
As cenas na Corte e da Assembleia que tirou o primeiro ministro anterior e colocou Churchill mostra bem a direção firme de Joe Wright, com uma câmera que mostra em detalhes tudo que esta acontecendo em um momento crucial da história.
Os bastidores (ou a vida pessoal dele) também é retratada, principalmente a relação com a esposa , e a secretária que tinha de se desdobrar para escrever todos os discursos ( muitas vezes confusos e reescritos) que ele deveria fazer.
É um filme tenso, afinal estão bem no começo da segunda guerra, com uma França já derrotada, entre outras nações, e as ações da Inglaterra determinariam o poder de fogo restante da Europa contra Hitler.
Por fim um ótimo retrato de Churchill como lider que conduziu a Inglatera durante a guerra, nem sempre convicto de suas decisões, mas que no final podemos julgar que foram acertadas.
Um filme lento, principalmente quando a tomada de decisão não depende apenas de Churchill , e a sua liderança como primeiro ministro é contestada, com apoio as vezes a favor e as vezes contra do Rei George e de alguns de seu gabinete de guerra. O filme é no mesmo período de Dunkirk que já escrevi aqui a pouco tempo.
A atuação de Gary Oldman é excelente não deixando brechas ou duvidas de seu envolvimento com o projeto do filme.
As cenas na Corte e da Assembleia que tirou o primeiro ministro anterior e colocou Churchill mostra bem a direção firme de Joe Wright, com uma câmera que mostra em detalhes tudo que esta acontecendo em um momento crucial da história.
Os bastidores (ou a vida pessoal dele) também é retratada, principalmente a relação com a esposa , e a secretária que tinha de se desdobrar para escrever todos os discursos ( muitas vezes confusos e reescritos) que ele deveria fazer.
É um filme tenso, afinal estão bem no começo da segunda guerra, com uma França já derrotada, entre outras nações, e as ações da Inglaterra determinariam o poder de fogo restante da Europa contra Hitler.
Por fim um ótimo retrato de Churchill como lider que conduziu a Inglatera durante a guerra, nem sempre convicto de suas decisões, mas que no final podemos julgar que foram acertadas.
sexta-feira, janeiro 12, 2018
Star Wars - Os Últimos Jedi
Filmes "intermediários" geralmente são mais confusos, tentam explicar sem mostrar muito e abrir o caminho para um final de triologia.
Os últimos Jedi não fogem muito disso, já que muito do que se vê no filme já foi pavimentado pela quantidade de filmes sobre o assunto e principalmente "O Despertar da Força" de 2015.
Não que seja um filme ruim... longe disso. Mas acho que para aqueles fãs mais radicais, vão ficar com a mesma sensação de "Matrix Reloaded" que abriu as portas para o fim da triologia (nesse caso um terceiro filme horroroso).
Os caminhos traçados por Kyle Ren e Rey no primeiro filme , aqui ficam mais evidentes, sobre a ligação dos dois personagens e o que lhes espera no desfecho final.
Como é um filme longo (152 minutos... compra pipoca e refrigerante) dá tempo de explicar muitas coisas, mostras as estratégias da Resistência, as histórias paralelas, o papel de Luke e Leia , os confrontos miliares no espaço (com muita computação gráfica de primeira) , etc... para ter uma boa impressão do que esperar para o próximo filme.
Apesar de ser um filme de passagem, o diretor e o roteiro são muito bons, com mudança nas características dos personagens (veja Luke) e um fim (ou recomeço) para os Jedi.
Um filme para ver com calma, na sequencia de Despertar da força e Rogue one.
Trailer
Os últimos Jedi não fogem muito disso, já que muito do que se vê no filme já foi pavimentado pela quantidade de filmes sobre o assunto e principalmente "O Despertar da Força" de 2015.
Não que seja um filme ruim... longe disso. Mas acho que para aqueles fãs mais radicais, vão ficar com a mesma sensação de "Matrix Reloaded" que abriu as portas para o fim da triologia (nesse caso um terceiro filme horroroso).
Os caminhos traçados por Kyle Ren e Rey no primeiro filme , aqui ficam mais evidentes, sobre a ligação dos dois personagens e o que lhes espera no desfecho final.
Como é um filme longo (152 minutos... compra pipoca e refrigerante) dá tempo de explicar muitas coisas, mostras as estratégias da Resistência, as histórias paralelas, o papel de Luke e Leia , os confrontos miliares no espaço (com muita computação gráfica de primeira) , etc... para ter uma boa impressão do que esperar para o próximo filme.
Apesar de ser um filme de passagem, o diretor e o roteiro são muito bons, com mudança nas características dos personagens (veja Luke) e um fim (ou recomeço) para os Jedi.
Um filme para ver com calma, na sequencia de Despertar da força e Rogue one.
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