Em "Os Incríveis 2" é mais ou menos isso... com algumas mudanças que fazem valer a pena assistir o desenho.
Falamos aqui de 14 anos de distância do primeiro "Os Incríveis" de 2004, onde a família "Pera" (na tradução brasileira) teve sua saga contada. E agora aproveitam para além de dar literalmente continuidade ao anterior (o filme começa exatamente na cena final do anterior com o Escavador atacando a cidade) e mostrar as mudanças que ocorreram nas relações entre as famílias nesses últimos anos.
No filme (sim spoilerrr monstrooooo) a família está morando em um hotel (depois de ter a casa destruída no final do primeiro filme) tem de lidar com o desemprego de Beto Pero (Sr. Incrível) e com a desistência do Governo de apoiar a recolocação (e realocação) dos ex heróis.
Em um momento de apoio, um empresário local (que o pai acreditava muito no efeito dos heróis e na justiça) quer ajudar a família e aos heróis em geral, proibidos de ser heróis por ações judiciais do governo.
A partir dai, a família consegue uma nova casa, e trabalho, só que para a mulher elástico, o que em uma sociedade machista como a nossa faz com que o Sr. Incrível se sinta diminuído ao ter de cuidar da casa enquanto a mulher da duro como heroína.
A questão da troca de papéis é um dos momentos cruciais do filme, bem como a ligação feminista entre os personagens. Uma atualização para a realidade que muitos casais vivem atualmente.
O avanço da tecnologia também fica visível nos trações, roupas e ângulos de câmeras, mas que não deixa de ser um filme feito para agradar crianças e adultos. Um filme que consegue ter uma temática adulta sem perder o ar infanto juvenil do primeiro com seus heróis.
Achei um excelente filme para uma continuação. A ver . Trailer
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