Continuações geralmente são complicadas, pois geralmente o sucesso do primeiro filme traz uma série de expectativas quanto a continuação. Agora imagine uma continuação de um filme feito a exatos 21 anos atrás, em uma época pré internet, em meio a raves, o tecno, house e todo um universo de música eletrônica bombando e Danny Boyle me aparece com um filme sobre uns moleques escoceses entupidos de heroína ligadores a cultura da época.
Provavelmente quem tem menos de 35 anos e não era ligado a essa cultura da época não deve ter visto o primeiro Trainspotting no distante 1996.
Mas tem a internet ai pra pesquisar...
Na continuação não inventam muito, a história é basicamente 20 anos depois dos ocorridos no primeiro filme , onde (sim agora spoiler...) o personagem principal (vivido na época por um desconhecido Ewan McGregor hoje bem mais famoso depois de diversos filmes nos EUA) volta a sua cidade natal pra encontrar os amigos... bem que não são tão amigos assim depois que ele sumiu com a mochila de dinheiro que era pra ser dividido por todos no fim do primeiro filme.
Todos já na casa dos 40 anos, agora alguns pais, casados (ou coisa parecida) e ainda tem de viver com a vingação que o Begbie sedento por vingança por ter passado anos na cadeia.
Obviamente as cenas engraçadas, na característica de cada personagem , acabam acontecendo, mas que só fazem sentido se você assistir o primeiro.
Um filme despretensioso, que nem de perto espera fazer o enorme sucesso do primeiro, mas que certamente vai agradar (como me agradou) aqueles ligados ao icônico Trainspotting de 1996.
Uma coisa aconteceu de diferente nesses 20 anos... lembro de assistir o primeiro em um cinema de Shopping comum (o Aricanduva em 1996) mas este segundo só entrou nos cinemas ditos do circuito de "arte" como Itau Cultural, Reseva Cultural ,etc... talvez um pouco do reflexo do que acontece atualmente onde as grandes redes só dão preferencia a filmes populares e quase sempre dublados.
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terça-feira, abril 25, 2017
quinta-feira, abril 13, 2017
Ghost in the shell - A Vigilante do Amanha
Um filme baseado em um anime, em si já é um problema pois as comparações são inevitáveis... agora imagina um filme baseado em um anime que também serviu de referencia para um dos filmes mais famosos de todos os tempos.... Matrix.
Questionamentos sobre existência, robótica, etc.. .tudo lá praticamente fazendo uma ponte clara com uma das histórias mais famosas do cinema.
No filme (sim spoiler...) Scarlett Johansson faz Major, uma experiência robótica, onde todo o corpo é substituído e somente o cérebro é utilizado. Mas como é de se esperar, apesar de ter uma consciência de quem é , muitas coisas foram alteradas nesse processo.
Como membro da equipe de segurança do Setor 9, ela ao mesmo tempo que segue ordens, tenta entender o por que de tudo aquilo, como se algo estranho estivesse lhe dizendo que nem tudo é o que parece, ou seja apesar de ser praticamente uma máquina, seu cérebro humano lhe traz lembranças e questionamentos diversos.
Universo hacker, robótica, adaptações a um mundo que parece andar mais rápido que consigamos pensar. Muitas partes do filme depende da interpretação de cada um.
A produção é excelente , computação gráfica de primeira linha, e efeitos ótimos, nesse quesito o filme não deixa nada a desejar.
Mas é um filme complexo, que deixa muitas questões ao espectador.
No geral ótimo filme.
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Questionamentos sobre existência, robótica, etc.. .tudo lá praticamente fazendo uma ponte clara com uma das histórias mais famosas do cinema.
No filme (sim spoiler...) Scarlett Johansson faz Major, uma experiência robótica, onde todo o corpo é substituído e somente o cérebro é utilizado. Mas como é de se esperar, apesar de ter uma consciência de quem é , muitas coisas foram alteradas nesse processo.
Como membro da equipe de segurança do Setor 9, ela ao mesmo tempo que segue ordens, tenta entender o por que de tudo aquilo, como se algo estranho estivesse lhe dizendo que nem tudo é o que parece, ou seja apesar de ser praticamente uma máquina, seu cérebro humano lhe traz lembranças e questionamentos diversos.
Universo hacker, robótica, adaptações a um mundo que parece andar mais rápido que consigamos pensar. Muitas partes do filme depende da interpretação de cada um.
A produção é excelente , computação gráfica de primeira linha, e efeitos ótimos, nesse quesito o filme não deixa nada a desejar.
Mas é um filme complexo, que deixa muitas questões ao espectador.
No geral ótimo filme.
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segunda-feira, abril 03, 2017
Fragmentado
Tenso. Mas praticamente esse seria o começo de um texto sobre qualquer filme de Manoj Nelliattu Shyamalan mais conhecido como M. Night Shyamalan, cineasta indiano que ficou famoso em Hollywood pelo filme Sexto Sentido em 1999.
Na verdade já não esperava um "bom" filme de Shyamalan faz muito tempo, pra mim ele tinha perdido a mão desde "A Dama na água" ou "Depois da Terra" (até então pra mim o único filme realmente ruim de Will Smith).
Ai quando não esperava mais nada dele (na verdade o último que havia gostado é "Corpo Fechado" que é um filme intermediário que só vale pela interpretação de Samuel L. Jackson... e olha que isso foi em 2000) ele manda "Fragmentado" que no mínimo tem de ser visto.
A atmosfera de tensão, terror e um clima sobrenatural tá la como na maioria dos filmes dele, mas aqui com um toque "melhorado" na história.
No filme (sim agora Spoiler....) James McAvoy faz um personagem com transtorno dissociativo de identidade, conhecido como TDI (sim fui procurar no Google) e ele tem diversas personalidades que vão se alternando de acordo com as necessidades e consequências que seu corpo precisa. Algumas horas infantil e normal, e outras totalmente anti-social e fora da realidade (bom de certa forma todos estão fora da realidade) .
O filme começa com três adolescentes sendo sequestradas em um estacionamento (parece de Shopping) e acordam em uma sala que mais parece um bunker, com um banheiro e alguma comida eventualmente por dia. Sempre atendidas por uma das identidades, logo percebem que ele possui várias personalidades e tentam se aproveitar disso, a partir dai o caos se instala.
Não vou me aprofundar muito, acho que é um filme que vale muito assistir, apesar de em alguns momentos serem muito parecidos com outros filme de Shyamalan, ele consegue aqui finalmente entregar algo novo .
Um ponto muito bom é a atuação de James McAvoy, que provou que como ator é muito mais que o Charles Xavier da nova geração de X-mens. E uma atenção em especial a novata atriz Ana Tayler Joy , que vive Casey, uma personagem tão atormentada pelo seu passado como o protagonista.
Trailer
Na verdade já não esperava um "bom" filme de Shyamalan faz muito tempo, pra mim ele tinha perdido a mão desde "A Dama na água" ou "Depois da Terra" (até então pra mim o único filme realmente ruim de Will Smith).
Ai quando não esperava mais nada dele (na verdade o último que havia gostado é "Corpo Fechado" que é um filme intermediário que só vale pela interpretação de Samuel L. Jackson... e olha que isso foi em 2000) ele manda "Fragmentado" que no mínimo tem de ser visto.
A atmosfera de tensão, terror e um clima sobrenatural tá la como na maioria dos filmes dele, mas aqui com um toque "melhorado" na história.
No filme (sim agora Spoiler....) James McAvoy faz um personagem com transtorno dissociativo de identidade, conhecido como TDI (sim fui procurar no Google) e ele tem diversas personalidades que vão se alternando de acordo com as necessidades e consequências que seu corpo precisa. Algumas horas infantil e normal, e outras totalmente anti-social e fora da realidade (bom de certa forma todos estão fora da realidade) .
O filme começa com três adolescentes sendo sequestradas em um estacionamento (parece de Shopping) e acordam em uma sala que mais parece um bunker, com um banheiro e alguma comida eventualmente por dia. Sempre atendidas por uma das identidades, logo percebem que ele possui várias personalidades e tentam se aproveitar disso, a partir dai o caos se instala.
Não vou me aprofundar muito, acho que é um filme que vale muito assistir, apesar de em alguns momentos serem muito parecidos com outros filme de Shyamalan, ele consegue aqui finalmente entregar algo novo .
Um ponto muito bom é a atuação de James McAvoy, que provou que como ator é muito mais que o Charles Xavier da nova geração de X-mens. E uma atenção em especial a novata atriz Ana Tayler Joy , que vive Casey, uma personagem tão atormentada pelo seu passado como o protagonista.
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