Primeiramente, pra assistir a este Ben Hur, voce tem de tentar esquecer o original de 1959 com todos os Oscars que ganhou,etc...
Trata-se de uma nova leitura, com a história levemente modificada.
Antes de assistir , fui ler algumas críticas sobre o filme, e senti uma certa preguiça dos "críticos oficiais" (leia-se jornais...) quando ao filme, principalmente ao ficar fazendo comparações com os atores atuais e Charlton Heston que é um dos monstros pra la de sagrados do cinema dos EUA.
Como disse existem algumas alterações que de certa maneira vem pra bem no filme, para não se ter a impressão que apenas tentaram fazer uma refilmagem, o diretor tentou ir com um caminho parecido, mas com suas próprias escolhas.
No filme (agora sim spoiler...) Ben Hur , filho de um rico judeu em uma Jerusalém quase que totalmente dominada pelos soldados romanos, tenta se manter neutro nos conflitos entre romanos, todos os povos que não os seus, mas que no fundo não apoia os atos.
Tem em seu meio irmão adotivo Messala, um ser que não aceita o fato de não ser nobre e que entra para o exercito Romano para tentar conseguir a riqueza, mas que em pouco tempo subindo de patente, se vê em meio aos conflitos entre romanos e sua família adotiva, que em determinado momento de "visita" do enviado do Imperador a Jerusalém , em um ato de um protegido de seu irmão judeu, se vê diante de um dilema, e acaba traindo sua família por Roma.
A partir dai Ben Hur comerá o pão que o diabo amassou para tentar sobreviver em meio a guerras romanas com gregos, e que em seu caminho encontra um profeta que lhe amparará em momentos difíceis e que mais pra frente necessitará do mesmo amparo.
Conseguindo sobreviver, todo seu ódio é canalizado na vingança contra seu meio irmão, hoje um protegido de Roma,e praticamente inalcançável .
Ajudado por um rico comerciante africano (Morgan Freeman sempre ótimo) consegue em uma corrida de bigas, ter a sua tentativa de vingança.
O filme acaba sendo bem diferente do original do meio pra frente, e a participação de Rodrigo Santoro como Jesus Cristo está bem além das expectativas, visto que ele é um dos principais personagens e aparece em momentos importantes para Ben Hur(no filme original de 1959 Jesus é praticamente uma sombra quase não aparecendo) , com falas pontuais e como não poderia deixar de ser,totalmente proféticas. Uma das melhores (senão a melhor) atuações de Santoro em filmes dos EUA.
Um filme bem menor que o de 1959, mas que indo por um novo caminho e usando a tecnologia atual conseguiu o que parecia impossível, ser um bom filme em meio a toda expectativa que se tinha dele por causa da comparação que disse no começo.
Obviamente agradará mais ainda se for um cristão de qualquer que fora a manifestação (católico,evangélico, protestante,etc...), pois a aura ainda é a mesma do primeiro, só que em tempos diferentes.
Um filme a ver com calma.
Trailer
quarta-feira, agosto 31, 2016
terça-feira, agosto 30, 2016
Esquadrão Suicida
Acho que chegamos a uma overdose de filme de "super heróis" e Esquadrão Suicida mostra um pouco disso.
Com personagens pouco ou nada conhecidos do público, o filme se sustenta mais pelo trailer ótimo do que de um filme pra lá de mediano.
Algumas presenças pontuais fazem o filme ter interpretações boas (todas para as mulheres do filme Margot Robbie, Cara Develingne e a sempre ótima Viola Davis), porém a sensação é de um prólogo para um outro filme, ou de simplesmente uma oportunidade perdida com uma série de atores bons no elenco.
No filme (sim... spoiler...) depois das diversas ações dos "super-heróis (leia-se DC Comics aqui) o governo mesmo que na surdina, tenta criar um esquadrão que possa bater de frente no caso de algum desses supermans (alusão direta ao Homem de aço) saiam da defesa da nação e se tornem um super vilão... e como fazer isso? Pegando alguns dos supervilões que existem e fazendo uma liga da justiça paralela com eles.
Muitas cenas de ação, um coringa que mais prometeu do que entregou e ótimos personagens com atuações contidas (exceto pela Arlequina de Margot) onde a todo momento voce fica na espera de uma veia cômica, ou de ação, ou qualquer coisa que explique a quantidade absurda de cenas explicativas no filme.
É (como todo filme de super heróis) um filme a se ver com a mente limpa...não esperando grandes momentos do cinema visto como arte.
Já se sua intenção é a computação gráfica do filme e toda a parte digital, a coisa só melhora com o passar dos anos, onde já é totalmente impossível de se separar o real do construído, tamanha a qualidade das imagens.
Um filme mediano mas que vale a diversão.
Trailer
Com personagens pouco ou nada conhecidos do público, o filme se sustenta mais pelo trailer ótimo do que de um filme pra lá de mediano.
Algumas presenças pontuais fazem o filme ter interpretações boas (todas para as mulheres do filme Margot Robbie, Cara Develingne e a sempre ótima Viola Davis), porém a sensação é de um prólogo para um outro filme, ou de simplesmente uma oportunidade perdida com uma série de atores bons no elenco.
No filme (sim... spoiler...) depois das diversas ações dos "super-heróis (leia-se DC Comics aqui) o governo mesmo que na surdina, tenta criar um esquadrão que possa bater de frente no caso de algum desses supermans (alusão direta ao Homem de aço) saiam da defesa da nação e se tornem um super vilão... e como fazer isso? Pegando alguns dos supervilões que existem e fazendo uma liga da justiça paralela com eles.
Muitas cenas de ação, um coringa que mais prometeu do que entregou e ótimos personagens com atuações contidas (exceto pela Arlequina de Margot) onde a todo momento voce fica na espera de uma veia cômica, ou de ação, ou qualquer coisa que explique a quantidade absurda de cenas explicativas no filme.
É (como todo filme de super heróis) um filme a se ver com a mente limpa...não esperando grandes momentos do cinema visto como arte.
Já se sua intenção é a computação gráfica do filme e toda a parte digital, a coisa só melhora com o passar dos anos, onde já é totalmente impossível de se separar o real do construído, tamanha a qualidade das imagens.
Um filme mediano mas que vale a diversão.
Trailer
terça-feira, agosto 02, 2016
Jason Bourne
Vou desconsiderar "O Legado Bourne" feito por Jeremy Renner em 2012, pois acho que apesar de bom, é meio fora contexto com os "Originais" feitos por Matt Damon (Se nunca assistiu procure "A identidade Bourne - 2002", "A Supremacia Bourne - 2004" e " O Ultimato Bourne 2007" pra entender um pouco sobre o personagem e a série.
Um pouco diferente dos três primeiros "Jason Bourne - 2016" vai por outro caminho. No filme (sim... spoiler...) Jason é "reativado" por uma ex-agente federal que lhe procura para passar informações sobre atividades novas da CIA e principalmente de novos "projetos" que estariam criando, e no percurso ela acha informações adicionais sobre o recrutamento de Bourne e a ligação de seu pai com as ações em campo, apesar dele ser apenas um técnico.
A partir dessa premissa, a CIA é acionada pois para conseguir as informações, foram acessados arquivos secretos de dentro do servidor da CIA e que foram detectados por uma nova Cyber agente, interpretada pela Alicia Vikander (famosa agora pelo Ex-Machina, A Garota Dinamarquesa e será a próxima Lara Croft) que nota que além da invasão, as ações de Bourne são de um agente bem mais patriota do que seu chefe (o grande Tommy Lee Jones) quer que ela suspeite.
Um filme mais antenado com as tendencias tecnológicas de Cyber-Ativismo, Startups que viram mega empresas do nada, e com citações obvias a Eduard Snowden (ex - agente da CIA que jogou parte da sujeira da agencia no ventilador a alguns anos, colocando o governo dos EUA em saia justa com diversos países, inclusive Brasil) e Julian Assange (com um personagem no filme que é praticamente a personificação dele) , mas que é pouco explorado e acaba para abrir caminho a perseguições mirabolantes, muita ação e toda pancadaria que se espera dos agentes que perseguem Bourne (principalmente o sempre ótimo Vicent Cassel).
Um bom filme de ação que flerta com temas atuais, e com os cliches de sempre (patriotismo) mas que entrega (principalmente nas cenas de ação e lutas) o que promete. Só um aprofundamento na parte tecnológica ficou a desejar um pouco, mas acho que minha visão meio geek do filme (esperava mais das ações cyberativistas) é que me fez pensar assim.
No final, um ótimo Bourne e que com certeza é entrada para outro. A franquia não deve acabar aqui.
Trailer
Um pouco diferente dos três primeiros "Jason Bourne - 2016" vai por outro caminho. No filme (sim... spoiler...) Jason é "reativado" por uma ex-agente federal que lhe procura para passar informações sobre atividades novas da CIA e principalmente de novos "projetos" que estariam criando, e no percurso ela acha informações adicionais sobre o recrutamento de Bourne e a ligação de seu pai com as ações em campo, apesar dele ser apenas um técnico.
A partir dessa premissa, a CIA é acionada pois para conseguir as informações, foram acessados arquivos secretos de dentro do servidor da CIA e que foram detectados por uma nova Cyber agente, interpretada pela Alicia Vikander (famosa agora pelo Ex-Machina, A Garota Dinamarquesa e será a próxima Lara Croft) que nota que além da invasão, as ações de Bourne são de um agente bem mais patriota do que seu chefe (o grande Tommy Lee Jones) quer que ela suspeite.
Um filme mais antenado com as tendencias tecnológicas de Cyber-Ativismo, Startups que viram mega empresas do nada, e com citações obvias a Eduard Snowden (ex - agente da CIA que jogou parte da sujeira da agencia no ventilador a alguns anos, colocando o governo dos EUA em saia justa com diversos países, inclusive Brasil) e Julian Assange (com um personagem no filme que é praticamente a personificação dele) , mas que é pouco explorado e acaba para abrir caminho a perseguições mirabolantes, muita ação e toda pancadaria que se espera dos agentes que perseguem Bourne (principalmente o sempre ótimo Vicent Cassel).
Um bom filme de ação que flerta com temas atuais, e com os cliches de sempre (patriotismo) mas que entrega (principalmente nas cenas de ação e lutas) o que promete. Só um aprofundamento na parte tecnológica ficou a desejar um pouco, mas acho que minha visão meio geek do filme (esperava mais das ações cyberativistas) é que me fez pensar assim.
No final, um ótimo Bourne e que com certeza é entrada para outro. A franquia não deve acabar aqui.
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