O trailer é meio vago, desconexo, da a sensação de um suspense simples, de um erro médico (psiquiátrico) onde os envolvidos ficam tentando tirar o seu "da reta" o filme todo, e claro como em muitos filmes do gênero, uma ótima chance de dar porrada na indústria de medicamentos, que muitas vezes pagam congressos (entre outros mimos) a médicos para prescreverem seus remédios, mesmo ainda em fase experimental.
A premissa é bem essa quando se começa a assistir o filme. Mas com o tempo você vai ficando com a sensação de que algo está errado, assim como o personagem de Jude Law, o principal responsável (em princípio) pelos problemas.
O desenrolar da trama é bem interessante,leva a pensar se realmente você estava entendendo o que acontecia.
Ronney Mara já havia mostrado seu potencial dramático no ótimo Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres onde inclusive concorreu a Oscar, mas aqui está excelente.
Simplesmente rouba a cena de atores bem mais conhecidos como Catherine Zeta-Jones , Channing Tatum (de G.I.Joe) e o próprio protagonista do filme, Jude Law.
Sua atuação é perfeita, só no final do filme entenderá porque.
Um filme pra ver com calma, pois a narrativa lenta e de pouca ação (em época de Homem de Ferro no cinema em quase todas as salas) um filme inteligente, que mostra como muitas coisas podem não ser bem o que parecem.
Difícil contar sobre o filme sem entregar a trama, mas um dos melhores do ano.
O filme leva a discussão de diversas questões, então o melhor é não procurar críticas nem nada antes de assistir, no máximo veja o trailer, que como disse pouco conta sobre o filme.
A pergunta do filme é "voce realmente está entendendo o que está vendo?".
Um dos melhores do ano, e um dos poucos que valeram o ingresso.
Abaixo o trailer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário