O intuito da participação em um Foto clube é poder mostrar seus trabalhos e discutir fotografia , certo? Nem sempre.
Muitas vezes nos vemos em mais atividades administrativas, politicas, etc... do que fotográficas.
Apesar de fazer parte das diretorias da Confederação Brasileira de Fotografia e do FCCB cada vez menos fotografo. Por que? Por que na maioria das vezes estou envolvido em atividades administrativas.
Os cuidados com um Foto Clube acaba que fazendo o processo inverso ao que se propôe de inicio... fotografar.
Uma vez li uma correspondencia aqui do clube, só que da década de 50, onde um diretor escrevia ao presidente da época sobre sua saída da diretoria. Por que? Por que ele já não fotografava mais , vivia mais administrando problemas e fazendo contatos do que fotografando.
Nos últimos 12 meses para não dizer que não fotografei, fiz algumas fotos em estúdio e ajudei em trabalhos de alunos.
Para o segundo semestre estamos tentando voltar com o Salão de Arte fotográfica, e faze o Web Art Photos. ai que não fotografo mesmo...
quinta-feira, junho 29, 2006
quarta-feira, junho 28, 2006
Acervos Fotográficos dos Fotoclubes
Muito tenho ouvido falar sobre o que fazer com os acervos dos Foto Clubes mais antigos. Muitas vezes vejo historiadores dizendo que os fotoclubes deveriam passar seus acervos para instituições que pudessem cuidar melhor das fotos/livros e revistas que estão nas sedes de clubes (tais como Bandeirante e Soc. Fluminense) .
Ai vem a minha pergunta: Por que ao invés de propor aos clubes a saída desse material, não resturá-lo e arquivá-lo dentro do proprio clube através de projetos especificos? A maioria dos clubes levaram décadas para ter o acervo que tem , e com certeza não autorizarão a saída desses arquivos.
Como já havia falado no post anterior, as leis de incentivo a cultura deveriam ajudar nesse sentido, ao invés de empresas que investem em si mesmas, investissem em instituições fotográficas que possuem arquivos históricos, para poder preservar esses arquivos.
Ai vem a minha pergunta: Por que ao invés de propor aos clubes a saída desse material, não resturá-lo e arquivá-lo dentro do proprio clube através de projetos especificos? A maioria dos clubes levaram décadas para ter o acervo que tem , e com certeza não autorizarão a saída desses arquivos.
Como já havia falado no post anterior, as leis de incentivo a cultura deveriam ajudar nesse sentido, ao invés de empresas que investem em si mesmas, investissem em instituições fotográficas que possuem arquivos históricos, para poder preservar esses arquivos.
quarta-feira, junho 21, 2006
Photografia ou Infotografia
Lembro ainda do meu primeiro curso de informatica nos idos de 1988, fazia o Basic em MSX, quanto mais estudava menos entendia o funcionamento daquele computador.
Nove anos depois já em 1997, colocamos no clube um micro para poder acessar a internet novidade da época, onde poderiamos ver "online" conteúdo de diversos meios de comunicação sem ter de pagar nada.
As mudanças tecnologicas promovidas nos 9 anos seguintes (1997-2006) são absurdas. Hoje já não falamos mais em computadores como aparelhos de outro mundo, todo mundo usa de uma maneria ou de outra (quando vai ao banco, paga com cartão de crédito/débito,etc...) e a internet está cada vez mais presente no dia a dia , e agora o Photoshop para quem gosta de fotografia, se tornou também uma ferramenta do dia a dia de todos aqueles que de alguma forma utilizam a fotografia, artisticamente ou comercialmente.
Vi uma matéria sobre a ética na fotografia, onde se falava muito das facilidades que o Photoshop trazia as alterações de fotografias. Entretanto tenho acesso ao acervo do Bandeirante a muito tempo, e o que reparei é que muitas fotos P/B feitas nas décadas de 40/60 tem alterações diversas em sus imagens, tais como queimar o céu, aumento de contraste, cortes, etc... ou seja um tipo de Photoshop manual.
O que tenho reparado é que muitas vezes as criticas são apenas para poder bater na digitalização da fotografia e nada tem a ver com ética realmente. Aqueles que não querem por diversos motivos ingressar na "Fotografia Digital" vão pelo caminho mais fácil, descer a lenha naquilo que não conhecem sem ver que no passado as coisas já eram assim, só que com métodos diferentes.
É a mesma coisa que paramos com a internet , por que está diminuindo a venda de livros e revistas. A tecnologia chegou para ficar e ser utilizada cada vez mais pelas pessoas mais simples, que não necessitarão de conhecimentos técnicos para isso. A digitalização é inevitável. Faço sempre um comparativo para aqueles que falam que a máquina digital cria fotógrafos preguiçosos, ou que ela destruiu a verdadeira fotografia. Ai eu pergunto, você ainda anda com aquela Variante 76?? Ou aquele Fuscão 82?? Motorzinho a ar com aquele barulho de máquina de lavar?? Acho que não... então por que sua máquina não pode evoluir....???
Daqui a pouco chamaremos a fotografia de infotografia...
Nove anos depois já em 1997, colocamos no clube um micro para poder acessar a internet novidade da época, onde poderiamos ver "online" conteúdo de diversos meios de comunicação sem ter de pagar nada.
As mudanças tecnologicas promovidas nos 9 anos seguintes (1997-2006) são absurdas. Hoje já não falamos mais em computadores como aparelhos de outro mundo, todo mundo usa de uma maneria ou de outra (quando vai ao banco, paga com cartão de crédito/débito,etc...) e a internet está cada vez mais presente no dia a dia , e agora o Photoshop para quem gosta de fotografia, se tornou também uma ferramenta do dia a dia de todos aqueles que de alguma forma utilizam a fotografia, artisticamente ou comercialmente.
Vi uma matéria sobre a ética na fotografia, onde se falava muito das facilidades que o Photoshop trazia as alterações de fotografias. Entretanto tenho acesso ao acervo do Bandeirante a muito tempo, e o que reparei é que muitas fotos P/B feitas nas décadas de 40/60 tem alterações diversas em sus imagens, tais como queimar o céu, aumento de contraste, cortes, etc... ou seja um tipo de Photoshop manual.
O que tenho reparado é que muitas vezes as criticas são apenas para poder bater na digitalização da fotografia e nada tem a ver com ética realmente. Aqueles que não querem por diversos motivos ingressar na "Fotografia Digital" vão pelo caminho mais fácil, descer a lenha naquilo que não conhecem sem ver que no passado as coisas já eram assim, só que com métodos diferentes.
É a mesma coisa que paramos com a internet , por que está diminuindo a venda de livros e revistas. A tecnologia chegou para ficar e ser utilizada cada vez mais pelas pessoas mais simples, que não necessitarão de conhecimentos técnicos para isso. A digitalização é inevitável. Faço sempre um comparativo para aqueles que falam que a máquina digital cria fotógrafos preguiçosos, ou que ela destruiu a verdadeira fotografia. Ai eu pergunto, você ainda anda com aquela Variante 76?? Ou aquele Fuscão 82?? Motorzinho a ar com aquele barulho de máquina de lavar?? Acho que não... então por que sua máquina não pode evoluir....???
Daqui a pouco chamaremos a fotografia de infotografia...
terça-feira, junho 20, 2006
Photopost
A muito tempo estou para criar um blog para poder escrever tudo aquilo que nao tem a ver com as lista de discussao fotografica que participo, ou com o site do FCCB que adminisro.
A muita coisa a ser dita no movimento fotoclubista, na fotografia em geral, na politica, em assuntos que tem a ver com o nosso dia - a - dia .
A partir de agora tudo o que nao puder dizer nas listas estarei repassando para esse espaco.
Vou comecar por uma coisa que sempre achei estranho... as politicas de renuncia fiscal.
Nao sei por que meu imposto eh usado para promover empresas. Vou explicar...
Quando inventaram as leis de incentivo a cultura (Rouanet, Mendonca, audiovisual) era para estimular as empresas a utilizar parte dos impostos que pagavam com cultura. Porem o que vejo a a auto promocao. Vou dar um exemplo: Conheco diversos projetos que necessitam de apoio financeiro para ajudar muita gente (como Casas de cultura, oficinas de teatro, cursos gratuitos de aperfeicoamento,etc...) porem nenhum desses projetos recebem dinheiro de empresas grandes. Por que?
Por que eles investem neles mesmos !!! Desde que descobriram que podiam utilizar o imposto para fazer fundacoes, institutos, etc... nao apoiam mais ninguem.
Muitas empresas usam o nosso (o seu dinheiro) dinheiro que deveriam pagar em impostos para investir nessas iniciativas com a desculpa que estao apoiando a cultura. Quem precisa mais de cultura, quem mora em Higienopolis ou quem mora no Capao Redondo??? Por que nao tem filiais dessas associacoes culturais em bairros como Capao Redondo, Jd. Angela, Heliopolis??? As entidades que tem nesses bairros muitas vezes sao iniciativas de pessoas que sairam de la e ficaram ricas e famosas (Como Cafu). A minha sugestao era que como se trata de renuncia fiscal, as empresas que optassem por colocar seus impostos em projetos, deveriam fazer isso com isonomia, em projetos de terceiros que ajudassem projetos ja existentes ou que pudessem atingir o maior numero de pessoas.
No Audiovisual acontece a mesma coisa... eh so ver o dominio dos Barretos / Walter Salles nas producoes nacionais que voa para o Oscar...
A muita coisa a ser dita no movimento fotoclubista, na fotografia em geral, na politica, em assuntos que tem a ver com o nosso dia - a - dia .
A partir de agora tudo o que nao puder dizer nas listas estarei repassando para esse espaco.
Vou comecar por uma coisa que sempre achei estranho... as politicas de renuncia fiscal.
Nao sei por que meu imposto eh usado para promover empresas. Vou explicar...
Quando inventaram as leis de incentivo a cultura (Rouanet, Mendonca, audiovisual) era para estimular as empresas a utilizar parte dos impostos que pagavam com cultura. Porem o que vejo a a auto promocao. Vou dar um exemplo: Conheco diversos projetos que necessitam de apoio financeiro para ajudar muita gente (como Casas de cultura, oficinas de teatro, cursos gratuitos de aperfeicoamento,etc...) porem nenhum desses projetos recebem dinheiro de empresas grandes. Por que?
Por que eles investem neles mesmos !!! Desde que descobriram que podiam utilizar o imposto para fazer fundacoes, institutos, etc... nao apoiam mais ninguem.
Muitas empresas usam o nosso (o seu dinheiro) dinheiro que deveriam pagar em impostos para investir nessas iniciativas com a desculpa que estao apoiando a cultura. Quem precisa mais de cultura, quem mora em Higienopolis ou quem mora no Capao Redondo??? Por que nao tem filiais dessas associacoes culturais em bairros como Capao Redondo, Jd. Angela, Heliopolis??? As entidades que tem nesses bairros muitas vezes sao iniciativas de pessoas que sairam de la e ficaram ricas e famosas (Como Cafu). A minha sugestao era que como se trata de renuncia fiscal, as empresas que optassem por colocar seus impostos em projetos, deveriam fazer isso com isonomia, em projetos de terceiros que ajudassem projetos ja existentes ou que pudessem atingir o maior numero de pessoas.
No Audiovisual acontece a mesma coisa... eh so ver o dominio dos Barretos / Walter Salles nas producoes nacionais que voa para o Oscar...
Assinar:
Postagens (Atom)
Top Gun : Maverick
Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...
-
O menino bonito da politica boliviana não aguentou a pressão pelas "cagadas" na tentativa de fazer a diplomacia do Brasil de idiot...
-
Semana Retro.... estou ouvindo algumas coisas que não ouvia desde o começo dos anos 90... lembra bem a época que frequentava casas como o Ho...