sexta-feira, julho 20, 2018

Anon

Aos poucos a Netflix tem começado a acertar em seus filmes. Vários atores famosos estão em suas produções e a qualidade do enredo e das histórias estão indo pelo mesmo caminho. 

Na verdade é o segundo apenas que assisto dessas produções, sendo que o primeiro Bright é um tanto fraco pelo tamanho da propaganda feita em cima dele. 

Já em Anon (sim aqui começam os Spoilers...) é uma ficção cientifica bem mais elaborada, com personagens mais densos apesar da história ainda ter um desfecho um pouco simplório. 

No filme, a criminalidade é praticamente zero,  pois agora tudo o que todos veem está aberto a policia, pela visão do espectador, inclusive idade, profissão, etc.. .tudo aparecendo diretamente como um "preview" da pessoa, e se necessário as memórias podem ser acessadas para descobrir os caminhos que levaram a pessoa a algum crime. 

Só que como sempre haverá hackers de sistema... e entre eles uma simplesmente denominada de "a garota' pois não tem identificação, e pra piorar , descobriu uma maneira de apagar todo seu rastro do sistema e de todos que  a viram, independente de qualquer ação. 

E essa falha, permite que assassinatos ocorram sem que se consiga acessar as informações do assassino. 

A partir dessa premissa, o detetive de primeira classe (personagem de Clyve Owen) tem a missão de tentar encontrar a garota e com ela achar quem está assassinando as pessoas (se não for ela mesma) .
Aqui  o principal é a maneira que os dispositivos são utilizados, a maneira como o Estado ou as Corporações por traz do dispositivos tem acesso ao sistema, o que leva a discussão sobre a relação das pessoas com a privacidade, se realmente é necessária pode ser vista como uma coisa de Estado.

O filme não se aprofunda nessa discussão e fica praticamente na superficie do uso das idéias e da tecnologia. Faz lembrar um pouco sobre "fantasmas de sistema" tema bem comum em ligações com hackers, mas sem uma discussão no filme que leve a uma idéia crítica. 

Em determinados momentos o uso da técnica de mostrar as informações de tudo e todos (quando digo todos , digo informações simples como composição de cachorro quente, molhos, além da idade, profissão,  etc...) vira até um alivio quando somente da tela em algumas partes.

Com um roteiro razoável e a ação travada na tecnologia, acho que foi uma idéia ótima mas mal executada. Um filme geek mas que podia ter sido mais explorado. Mas como filme de geek vale assistir e tirar suas conclusões. 

No Netflix. 

Trailer

terça-feira, julho 03, 2018

Os Incríveis 2

Continuações sempre são meio previsíveis, pois seguem uma simples regra: Fazer mais do mesmo do anterior. 

Em "Os Incríveis 2" é mais ou menos isso... com algumas mudanças que fazem valer a pena assistir o desenho. 

Falamos aqui de 14 anos de distância do primeiro "Os Incríveis" de 2004, onde a família "Pera" (na tradução brasileira) teve sua saga contada. E agora aproveitam para além de dar literalmente continuidade ao anterior (o filme começa exatamente na cena final do anterior com o Escavador atacando a cidade) e mostrar as mudanças que ocorreram nas relações entre as famílias nesses últimos anos. 

No filme (sim spoilerrr monstrooooo) a família está morando em um hotel (depois de ter a casa destruída no final do primeiro filme)  tem de lidar com o desemprego de Beto Pero (Sr. Incrível) e com a desistência do Governo de apoiar a recolocação (e realocação)  dos ex heróis. 

Em um momento de apoio, um empresário local (que o pai acreditava muito no efeito dos heróis e na justiça) quer ajudar a família e aos heróis em geral, proibidos de ser heróis por ações judiciais do governo. 

A partir dai, a família consegue uma nova casa, e trabalho, só que para a mulher elástico, o que em uma sociedade machista como a nossa faz com que o Sr. Incrível se sinta diminuído ao ter de cuidar da casa enquanto a mulher da duro como heroína. 

A questão da troca de papéis é um dos momentos cruciais do filme, bem como a ligação feminista entre os personagens. Uma atualização para a realidade que muitos casais vivem atualmente. 

O avanço da tecnologia também fica visível nos trações, roupas e ângulos de câmeras, mas que não deixa de ser um filme feito para agradar crianças e adultos. Um filme que consegue ter uma temática adulta sem perder o ar infanto juvenil do primeiro com seus heróis. 

Achei um excelente filme para uma continuação. A ver . Trailer







Top Gun : Maverick

  Se você cresceu entre a década de 1980 e 1990, é impossível que não tenha visto ao menos uma vez aquele filme que traz , além de uma mega ...