Raramente vou assistir desenhos no cinema, pois sempre tá muito cheio e dificilmente dá pra acompanhar o filme pois dependendo do horário que vá , estará lotado de crianças. Mas nos últimos tempos, tenho percebido que a maioria do publico é mais de adultos que crianças, acho que isso graças a qualidade técnica e das histórias da dupla Pixar / Dreamwork.
Ontem em um desses momentos "ver desenho animado no cinema" fui assistir "Divertidamente" (Inside Out) novo filme da Pixar/Disney e que provavelmente é um dos melhores que vi , no quesito história e emoção, onde conseguem fazer um filme que agrada tanto a adultos como crianças.
A história gira em torno do nascimento até a pré-adolescencia da personagem principal (Spoiler...) Riley, que é obrigada a sair de sua vida pacata e cheia de emoção, amigos, etc.. em Minessota pra viver em São Francisco em função do trabalho do pai.
Tudo é baseado na mente de Riley, onde no quarte general as emoções, Alegria, Raiva, Medo, Nojo e Tristeza se alternam em sua personalidade, onde tentam ao máximo, cada um em sua categoria, dar conselhos para ajudar Riley em sua vida cotidiana, até que em determinado momento Alegria e Tristeza acabam por acidente saindo da sala de comando, deixando tudo na mão de Medo, Raiva e Nojo. Bom dá pra ter uma idéia do que iria acontecer.
As memórias dela levam a enormes parques temáticos, (Terra da Familia, Terra da Honestidade, Terra do Hoquei e a Terra da Amizade) que vão aos poucos ser perdendo com a falta da Alegria e Tristeza no centro de comando.
Em sua saga para voltar a sala de comando a Alegria e a Tristeza são ajudadas pelo amigo imaginário de Riley, um misto de elefante, golfinho, gato e com corpo de algoão doce, chamado Bing Bong, um dos grandes acertos do filme, que para conseguirem voltar a sala de comando as levam por atalhos que passam pela imaginação, subconciente, sonhos e esquecimento, aqui um momento especial de Bing Bong.
Um filme que apesar de parecer complexo para crianças, não é tanto pois fazem tudo com uma aurea didática onde fica fácil todos entenderem, e com certa dramacidade/emoção, que vi muitos marmanjos em alguns momentos segurando as lagrimas no cinema (eu incluso).
Um momento de sublime acerto da Pixar/Disney, com um filme inteligente, com personagens de multiplas faces (fofos pra ser sincero), e que depois de um tempo sem lançar nada (último mesmo de novidade foi Brave, já que Universidade dos Monstros, apesar de excelente era uma continuação ao contrário de Monstros S.A), acertam em cheio com um filme praticamente perfeito.
Um adendo, em alguns filmes a Pixar lança junto, passando antes do filme, alguns short films, e antes de Divertidamente existe um, chamado "Lava". Um dos curtas mais emocionantes que já assisti, e olha que o anterior "The Blue Umbrella" é sublime.
Quanto a Divertidamente, a ver muitas vezes.
quarta-feira, junho 24, 2015
sexta-feira, junho 19, 2015
Sense 8
Sense 8 é uma série para se ver inteira. Se voce ficar apenas no primeiro ou segundo episódio, não vai entender nada.
Uma série com os irmãos Wachowski (criadores de Matrix) tinha de ter um certo mistério, desde o início se tem a impressão de que alguma coisa está estranha e não se sabe o que...
Mas a série em 12 episódios, vai se explicando no decorrer da trama, que realmente é um pouco lenta, mas algumas explicações necessáriamente tinham de ser lentas para que o público(como eu) pudesse digerir... já que a continuação já está ali a um clique no Netflix.
Tudo gira em torno de 8 pessoas ligadas (ou conectadas) por um certo elo psiquico, onde uma consegue ver, sentir e te interagir com as outras em diversas situações , algumas ótimas , outras de perigo, interagindo em tempo real com os outros personagens.
No começo a sensação de estar meio perdido quanto a história é normal... mas como disse logo no início não se pode parar nos 3 primeiros episódios, pois são mais explicativos do que contemplativos.
A sensação é que se está assistindo a um enorme filme, pois os episódios se complementam, e cada personagem tem seu momento.
A série é feita em diversos países diferentes, o que dá uma sensação de continuidade absurda, aqui cabe um elogio ao montador, pois não deixa lacunas na narrativa.
O que mais gostei é como tratam diversas culturas, generos, sexo, etc... sem aquelas travas comuns em coisas feitas para televisão. Tá la o homossexual, a transexual, o policial hetero, o cara que quer ajudar a mãe nos confins da Africa, a indiana entre a religião e a razão,a coreana em conflitos morais , o alemão a beira da loucura.... Claro que se tratando dos Wachowski as cenas de luta serão bem coreografadas, os cenários com detalhes absurdos e com uma produção de primeira.
De certa maneira uma redenção aos irmãos, que não vinham acertando nos últimos filmes apesar de bons (Cloud Atlas e Jupiter Ascending) e que aqui acertam em cheio.
Uma série ótima. A ver mesmo. Não vejo a hora de entrar os próximos epísódios, pois os 12 iniciais assisti em menos de uma semana.
Trailer.
Uma série com os irmãos Wachowski (criadores de Matrix) tinha de ter um certo mistério, desde o início se tem a impressão de que alguma coisa está estranha e não se sabe o que...
Mas a série em 12 episódios, vai se explicando no decorrer da trama, que realmente é um pouco lenta, mas algumas explicações necessáriamente tinham de ser lentas para que o público(como eu) pudesse digerir... já que a continuação já está ali a um clique no Netflix.
Tudo gira em torno de 8 pessoas ligadas (ou conectadas) por um certo elo psiquico, onde uma consegue ver, sentir e te interagir com as outras em diversas situações , algumas ótimas , outras de perigo, interagindo em tempo real com os outros personagens.
No começo a sensação de estar meio perdido quanto a história é normal... mas como disse logo no início não se pode parar nos 3 primeiros episódios, pois são mais explicativos do que contemplativos.
A sensação é que se está assistindo a um enorme filme, pois os episódios se complementam, e cada personagem tem seu momento.
A série é feita em diversos países diferentes, o que dá uma sensação de continuidade absurda, aqui cabe um elogio ao montador, pois não deixa lacunas na narrativa.
O que mais gostei é como tratam diversas culturas, generos, sexo, etc... sem aquelas travas comuns em coisas feitas para televisão. Tá la o homossexual, a transexual, o policial hetero, o cara que quer ajudar a mãe nos confins da Africa, a indiana entre a religião e a razão,a coreana em conflitos morais , o alemão a beira da loucura.... Claro que se tratando dos Wachowski as cenas de luta serão bem coreografadas, os cenários com detalhes absurdos e com uma produção de primeira.
De certa maneira uma redenção aos irmãos, que não vinham acertando nos últimos filmes apesar de bons (Cloud Atlas e Jupiter Ascending) e que aqui acertam em cheio.
Uma série ótima. A ver mesmo. Não vejo a hora de entrar os próximos epísódios, pois os 12 iniciais assisti em menos de uma semana.
Trailer.
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